quarta-feira, 13 de junho de 2012

Euro 2012: dia 5.



O Capitalismo é uma injusta divisão da riqueza. O Comunismo é uma justa distribuição da miséria. Petr Cech, ontem, homenageou não só as palavras de Churchill como uma bonita história de quase cinquenta anos do país onde nasceu, e vai daí decidiu nivelar-se ao mesmo patamar medíocre dos seus companheiros. É solidário, é comovente, é coiso. As duas melhores equipas do EURO-2004 são hoje banalidades em movimento, sobretudo os gregos, que usam e abusam de um futebol alcoolizado de "mete a bola no Samaras ( esse génio), foda-se!", sem centelha de uso cerebral. Jogo fraquíssimo, é evidente.

Contra o futebol aristocrático da Rússia, a Polónia avançou com músculo, troncos, correrias, choques, catrapumba.Com o apoio de milhares de adeptos, lá conseguiu os seus intentos de não perder. Houve festa grossa em alcançar um pontinho contra o seu antigo amo. Os russos, que mal ultrapassam a linha de meio campo têm 82,5% de possibilidades de fabricar uma jogada perigosa, a partir de meio da segunda parte desligaram os motores, talvez com receio de vencer os seus ex- escravos e daí resultar grande motim nacionalista polaco contra os seus jogadores, com o Arshavin e o Denisov empalados nas ruas de Varsóvia.


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