domingo, 30 de abril de 2017

Vilhena returns.


Tightrope.





Susan Sarandon turned down the role of Beryl Thibodeaux, explaining to the Los Angeles Times in 1992: "The link between violence and sex was very strong. I met with Clint Eastwood and I said, 'Aren't you worried, especially you, who everybody thinks is like Man Personified, [that] when your character starts to do some of this stuff, that it's going to have a link between sex and violence and treating women badly?' And he said, 'I don't think that it's my job to worry about that, I'm an actor.' " 

Filme para boi dormir.


O Olivier Assayas é outro que em vez de andar a acartar baldes de cimento anda a fazer "descontruções de género", essas três palavrinhas que põem logo algumas vaginas ulttra-molhadas e alguns caralhos duríssimos. Na prática, são xaropadas sem rei nem roque, que de tanto "distanciamento" só podem formar belas paredes para observar durante duas horas. Personal Shopper é uma nulidade tanto como "filme de terror" (com efeitos especiais que já estavam datados no tempo de escola do Tobe Hooper) como "drama familiar"( com o recurso a efeitos especiais que já estavam datados no tempo de escola do Tobe Hooper). Este cinema peso-pluma (típico destes franceses "muito aplaudidos pela crítica") tem pelo menos um mérito: faz focar toda a atenção que consegue resistir para a Kristen Stewart, que aqui parece um feliz achado de miscasting. Anda por ali, meio autista, cagando-se para tudo o que a rodeia. É Kristen a ser Kristen, como já o era em Clouds of Sils Maria ou em Café Society, onde também já era das poucas qualildades desses filmes. Mas não desesperemos, pois há por aí um óptimo filme onde ela é uma entre várias outras maravilhas:




Tags: Vinho do Porto, Sol, praia, campo, seis milhões de euros por ano.

Após anunciar o fim da sua longa ligação ao Chelsea, John Terry poderá continuar a carreira no Estádio do Dragão. daqui

Excelente. Será pedir muito aos responsáveis do FCP para que o onze da próxima época seja este?:













segunda-feira, 17 de abril de 2017


Dos De Palmas mais desestruturados e indefinidos, mas...

O que retirámos de "Split":



Mentira. A sequência inicial também é fenomenal, do melhor que o Shyamalan já fez até hoje. Totalmente artificial e ilógica, assente apenas na arte de colocar e mover uma câmara. Depois começa o filme.

The Masque of Red Death.




Tal como o Luis Filipe Veira, a propósito da ida do Bernardo Silva para o Monaco, disse que "havia por lá umas cláusulas", também se pode dizer que no melhor do cinema de Corman, "há por lá uma história qualquer". Para ver em double bill com o Suspiria, ou com qualquer DeMille em Technicolor.

O filme estreado neste país em 2016 de que mais gostámos? Só o vimos em 2017.


A Toca do Lobo, Catarina Mourão.

Está bonito está, o cinema francês "de qualidade".


Já não bastavam as Garreladas e o seu "austero preto e branco" e os mesmos cornudos anuais; o cinema do papá e da mamã da Hansen-Love; a nouvelle vague provinciana do Desplechin; o Giraudie que neste último filme fez um amanhado episódico que passa por "cinema livre e sem concessões"; agora foi a vez do Dumont bater no fundo, o mesmo Dumont que anda há uma dúzia de anos a ser levado não ao colo, mas de Boeing pelos Cahiers e seus minions. Reconheça-se, neste asqueroso Ma Loute, um possível mérito: é capaz de irritar tanta a faxolândia como a esquerdalhada. De resto, é um festival grotesco que passa por encenar a milésima "luta de classes" (epá, pó caralho mais a "luta de classes", caralho) através de um arsenal caricatural capaz de corar de vergonha o pior funcionário do Charlie Hebdo. Gags inenarráveis e, pior, repetitivos; a "elite" parece a versão a esteróides da mesma "upper class" do Mon Oncle e a "classe trabalhadeira" é porca e animalesca (H.G.Wells, anda cá baixo ver isto!). Juliette Binoche nunca esteve assim, tão intragável, presa em tiques de "teatro" de revista. A maravilhosa Valeria Bruni Tedeschi, quase sempre perfeita na sua aura destrambelhada, ´tá aqui a fazer coisa nenhuma. Ah, e também há o sempre indispensável toque de "realismo mágico", com citação felliniana e tudo. Bardamerda, como diz o outro.

LOL. O segredo para, neste momento, se apreciar o cinema de Malick? Ver tudo como uma comédia involuntária.

Primeiro filme de Monte Hellman. 20 centavos, um dia de rodagem, um enorme prazer.

Mais um filme que apreciámos e que faz gala de um repreensível "mau gosto".


quinta-feira, 13 de abril de 2017


Caguei.

Depois de Noé, depois da filha do Coppola, depois de Winding Refn, agora foi a vez de gostar de um filme do Serra (embora haja por lá um plano cheio de "arte", com o Léaud a olhar fixamentte para a câmara durante uns dois ou três minutos e a música clássica a completar o encher de chouriços). Posto isto, só falta abocanhar com grande prazer um filme do Von Trier. Lições do dia: mais facilmente gostarei de um filme de um cabrão do que os de um cidadão cujos méritos vão  da "grande secura emocional" ao "reparem como é de extremo bom gosto apreciar este cinema" (Garreladas, Bellochiadas, todo esse bafio, etc.).

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Out of the Past.

Bom filme, aposta ganha da parte de Noé. A violência não é, na minha opinião, gratuita pois é fundamental para o desenrolar da acção. De referir a magnífica cena final em que os dois personagens estão no seu quarto. Com a premissa de "O tempo destrói tudo." o filme não desilude, antes pelo contrário.

A não perder

Daniel Pereira


 Grosseiro e maneirista filme de Gaspar Noé,realizador que se tem vindo a especializar em "filmes-chocantes".É um filme que irrita do primeiro ao último minuto.O caos emocional é estudado ao pormenor;tudo está cuidadosamente encenado,desembocando num todo ultra-pretensioso.É o estilo pelo estilo.A cena da violação provoca bocejos.Este filme assemelha-se àquelas maças bonitas e perfeitas por fora,mas com um conteúdo pobríssimo,podre,e a cheirar mal.Dá vontade de rebentar em insultos contra este filme.Mas n podemos cair na grosseria do senhor Noé...


Tiago Ribeiro 16/12/2002


www.Cinema2000.pt. Para rir até cair pó lado. 

ps: na altura, lembro-me de receber um mail de um cidadão preocupado com o bom uso do português. Não existe "pobríssimo", mas sim "paupérrimo"