Beastie Boys: Video Anthology (2000). Evan Bernard, Adam Bernstein, Tamra Davis, Spike Jonze, Ari Marcopoulos, David Perez Shadí & Adam Yauch
Filme: 4/5 (Criterion #100. Quando um gajo era mai novo e, em vez de fantasiar, idealizar e romancear com mulheres do sexo oposto, andava a fantasiar, idealizar e romancear com bandas musicais, os Pearl Jam eram "a" banda. Não só pela música. Não só pelo visual. Mas também e munto porque...porque...lutavam contra o sistema! Travavam lutas gargantuescas com a Tickmaster! Debitavam belas frases e pensamentos dedicados á classe trabalhadora! E, numa intrepidez que só poderia deixar de rastos e de olhos marejados de lágrimas um adolescente retardado dos anos 90, recusavam-se a fazer videoclips! Que coragem. Que afrontamento aos mauzões das majors capitalistas. Que dedo do meio á facilidade da exploração visual do árduo trabalho e suor das bandas. Felizmente, tais tempos estão agora escondidos no baú das recordações, e a nossa maturidade direcionou-nos para uma maior apreciação das barriguinhas das meninas nas praias em vez do juvenil endeusamento de motivos "revoltosos" dos grupos da música. Também o vento da mudança levou-nos a admirar mais os Beastie Boys e a sua produção de clips musicais, que não só serviam para promover os seus discos e singles, como eram ocasiões para a banda fabricar universos cinematográficos repletos de non-sense, cinefilia, imaginação transbordante e humor negro; o clipe musicale como arte em si mesma. O único aspeto negativo de toda a sua história de vídeos reside no facto do Spike Jonze ter criado ilusões de que poderia também fazer longas-metragens.)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
1.Downtown de Manhattan, 1993. Ao fundo, As Gémeas. 2.Continua a ser a cousa mais importante do mundo. Mesmo com uma cada vez maior imaterialidade física. 3.Linda Fiorentino. 4.Se você quiser abandonar o seu esposo (a), escreva-lhe um bilhete que só poderá ser corretamente lido ao espelho. O tempo que ele (a) demorará a perceber o modo de o ler será mais do que suficiente para você já estar há munto na segurança das mãos fortes do amante ou no deleite da epiderme sedosa da amante. 5.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 6.New Jersey. Do outro lado do rio, As Gémeas. 7.Se você, carinhosa e educadamente, pedir á sua namorada ou esposa (até haver filhos, que o respeito é muito bonito) para ela fazer as tarefas domésticas em meias de liga, o seu relacionamento será muito mais satisfatório e assim não terá necessidade de contactar a agência de escorting mais próxima. 8.J. T. Walsh (R.I.P.). 9.Comia-se, mesmo com o cigarro. 10.Lápis com borracha e telefones fixos com teclas físicas: "aquilo é que eram bons tempos!". 11.Shitville, USA. 12.Linda Fiorentino, so beautiful. 13.Dois Bills: Pullman & Nunn. 14.Planos proibidos por lei no cinema de Hollywood desde 2017. 15.Chama-se "apelo visual". 16.Um casamento fraturado. 17.Um frasquinho de Mace poderá chegar aos vinte dólares. Contudo, antes despender esses dinheiros do que estar indefeso num encontro com a sua ex-mulher em que esta pede dinheiros antecipados da pensão de alimentos. 18.Serena. No universo neo-noir, a iconografia do estilo está também disponível para a comunidade transgénero. 19.Puta calculista do caralho. The Last Seduction (1994). John Dahl
Filme: 2/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 55. Kill Me Again e Red Rock West, respetivamente de 1989 e 1993, eram assumidas e declaradas homenagens ao Noir do antigamente, sem que no entanto essa autoconsciência sufocasse estória, atores e personagens num pastiche gorduroso e inflacionado de referências. The Last Seduction, por outro lado, é uma assumida e declarada homenagem ao Noir do antigamente, com o problema de que essa autoconsciência sufoca estória, atores e personagens num pastiche gorduroso e inflacionado de referências, de que o exemplo maior é a contínua e ao fim de cinco minutos já insuportável banda sonora jazzística-noir-cliché. Mas...continua a ser impossível tirar os olhos e os ouvidos da demolidora encarnação da Linda Fiorentino, transformada aqui numa amoral máquina de destruição de hómes de bom coração (como somos todos, aliás), através do recurso a injustas e provocantes artes da sedução. Até a Phyllis Dietrichson da Barbara Stanwyck a admoestaria.)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
1.O Diretor de Fotografia que se preze é aquele que, tendo em conta as antecedentes e muito discutidas opções visuais do realizador, o poderá substituir em qualquer momento caso este adoeça, fique bêbado ou pura e simplesmente não esteja com paciência para mais um minuto que seja da rodagem . 2.Continência à Marinha. 3.A censura de Hollywood estava a dormir? Continua a ser um choque ver esta descarga de erotismo de pern... portas abertas e sem subtis metáforas para a imaginar. Uma mão de mulher baixa a alça da blusa, acaricia o próprio peito, a boca abre-se lenta e vagamente, e os senhores nos gabinetes da moral e da órde pública a pensarem que as meninas estavam apenas a sofrer de uma qualquer febre exótica. 4.John Wayne & Ward Bond, alertas aos languidos cantos das sereias em terra. 5.Uma delas sendo a cintilante Lita Cortez. 6.Barcos no estúdio. 7.Ian Hunter & Arthur Shields: camaradagem por entre tinto e tabaco. 8.Dream Team. Da esquerda para a direita: Barry Fitzgerald, John Wayne, Ward Bond, Thomas Mitchell & John Qualen. 9.Gregg Toland, DP. Uma vida demasiado curta. 10.Maquetas de maravilhamento. 11.Ward Bond, repetindo os seus círculos tabaqueiros que já tinha exibido em Young Mr. Lincoln. 12.O nevoeiro e a escuridão são tão magnéticos e cativantes que estamos á espera de que a qualquer momento apareça o Jean Gabin. 13.Thomas Mitchell e John Wayne contemplam o Céu Divino, sob as admoestações terrenas de John Qualen. 14.Fim de farra, enquadrada num ângulo invulgar. 15.Estragos nazis. 16.Continência à Marinha #2. A imaculada inocência do Lar Fordiano. O Sagrado Porto de Abrigo Doméstico. The Long Voyage Home (1940). John Ford
Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.
2.
3.
1.Que rica vida: nenhum "comentador político televisivo" no raio de 365.456 m2. 2.Nora Arzeneder confirma o inevitável espectro erótico de uma mulher e uma arma. 3.Em fins de Março de 2024, quase cinquenta e cinco anos depois da chegada à Lua, e ainda nem um mísero item comemorativo possuímos de tão grandiosa vitória estratégico-militar dos EUA. Tides (2021). Tim Fehlbaum
Filme: 2/5
Ana Sophia Heger, so beautiful. Esperamos que tenha sido impedida de assistir ao filme, para que assim o (tosco) feminazismo militante que corre nas suas veias não a tenha contaminado em tão tenra idade. Things Heard & Seen (2021). Shari Springer Berman & Robert Pulcini
Filme: 1/5
Pôr do Sol- O Mistério do Colar de São Cajó (2023). Manuel Pureza
Filme: 0/5 (Espero que os atores e restante equipa técnica tenham sido muito bem pagos.)
Rainbow Dance (1936). Len Lye
Filme: 3/5 (O elemento humano como excrescência criativa.)
A Gruesome Twosome (1945). Bob Clampett
Filme: 5/5 (Após o visionamento de uma curta-metragem portuguesa...redesenhando a frase: Após o visionamento de uma curta-metragem portuguesa (94% delas) de ambiências "elusivas", "ambíguas", "estrategicamente aéreas", avessas a mergulhos nos géneros, mas também politicamente corretas até à medula óssea, que espalham os cartões da afetividade, da empatia e da sociologia como valores cinematográficos em si- com a preciosa ajuda de choradinho mu...perdão, poesia musical-, que alardeiam um indiscriminado uso da câmara como mero apêndice tecnológico para as suas miudezas sensíveis, e de profunda negação do hedonismo nas relações heterossexuais e, por tudo isto, de grande probabilidade de ter "interesse festivaleiro", eu...tenho de ir limpar profundamente os olhos com filmes da Merrie Melodies ou da Looney Tunes. Abençoado anacronismo.)
Hair-Raising Hare (1946). Chuck Jones
Filme: 5/5
Mothlight (1963). Stan Brakhage
Filme: 5/5
SECÇÃO CULTURA, CONHECIMENTO, EROTICA, PERVERSÕES & DIVERSÕES
CLIPES MUSICALES
Michael Jackson & Ola Ray. Thriller (1983). John Landis
Filme: 5/5 (Sortilégios do acaso levaram-nos a rever, num intervalo de apenas uns três dias, o Thriller, o Le Charme discret de la bourgeoisie, o Cries and Whispers e o Mulholland Dr., o que nos leva a concluir que estas palavras que estão a ser tecladas neste exato momento são um mero sonho do Dr. Francisco Pinto Balsemão.)
SÉRES
The Crown: Season 02, Episode 02 (2017). Philip Martin
REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA
Big Bang, aquele momento na História do Universo em que ficou estabelecido que a 10 de Março de 2024 a Marisa Matias seria, finalmente, eleita deputada na Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, através do círculo eleitoral do Porto. Nos momentos de maior comoção, e se fecharmos os olhos, conseguimos já antever as suas disputas verbais, políticas e emocionais com outra Matias, Rita de nome de batismo. Obrigado, Senhor, por teres provocado a faísca que deu origem á Grande Explosão e á subsequente catadupa de acontecimentos lindos.
Uma das melhores páginas de comentários no YouTube.
CERVEJAS DO MUNDO
França. Kronenbourg 1664.
COMIDAS DO MUNDO
Grécia. Souvlaki.
BRINCA BRINCANDO
E O TEMPO PASSA
COUSAS AMARELAS E PRETAS
Romário
MELHORES ÁLBUNS MUSICAIS DE TODOS OS TEMPOS 1962-2008
Michael Jackson. Thriller (1982).
Boutade: "Human Nature" é o elo perdido entre a construção das catedrais góticas na Europa do século XIV e os olhos da Margarida Corceiro.
Agora em francês: "Human Nature" est le chainôn manquant entre la construction des cathédrales gothiques de l'Európe du XIVe siècle et les yeux de Margarida Corceiro. *
*google translator
GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR
O chuveiro como hoje o conhecemos foi concebido e inventado em 1945 pelo brasileiro Francisco Canho. No entanto, objetos semelhantes já existiam nos tempos gloriosos do Antigo Egito, Antiga Grécia e Antiga Roma.
La Piovra (1984-2001) é uma série italiana sobre essa criação humana chamada Máfia. Michele Placido é um polícia que tenta levar para a cadeia uma série de homens que apenas lutam pelas melhores condições de vida possíveis.
O Homem que Via Passar os Comboios, datado de 1936, é um livro policial do belga Georges Simenon.
A 8 de Junho de 1992 os norte-americanos Faith No More lançavam o seu quarto disco de estúdio, Angel Dust, até agora o seu maior êxito de vendas. Angel Dust é também um dos nomes conhecidos de uma substância química/natural ilegal bastante famosa.
DEUS EXISTE- TEMOS PROVAS!
É EVIDENTE QUE LUTAREMOS ETERNAMENTE POR UM MUNDO MAIS INCLUSIVO
BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA
Jordyn Jones
Abbie Cornish
LANÇAMOS, DE CATAPULTA, BOLAS DE FOGO CONTRA OS INSTIGADORES DAS FALSIDADES AI E LOUVAMOS A EXCELSA E GENUÍNA GRAÇA FEMININA
BIKINI ATOLL
OS ANOS EISENHOWER
EROTIC DREAMZZZ
AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA LÉA SEYDOUX
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA ANA DE ARMAS
FOTOS VISTAS POR AÍ
JOSÉ VILHENA TEXTOS
O Casamento
O COPO DE ÁGUA- Durante duas horas ninguém falava. Palavra dita era bocado perdido. Depois, à medida que se iam desapertando os coletes e os cintos, começavam a surgir aqui e ali murmúrios de conversas. As senhoras iam "lá dentro" tirar os espartilhos e as cintas. Quando chegava a vitela assada já as regras da etiqueta e civilidade se tinham reduzido ao comer à mão.
(continua)
José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.
Editora: E-Primatur.
1º edição, Maio de 2017.