Enquanto Rep. Checa e Grécia andam pelos quartos-de-final, com vergonhosa impunidade, a Suécia, de largo superior áquelas duas, vai para casa. Frente a uma selecção senegalesa que ontem manteve a total coerência dos dois jogos precedentes (um jogo de paciência e tabelinhas que tanto pode resultar em pântano futebolístico como em belos momentos de bola), os suecos mostraram as suas mais-valias no contra-ataque, sobretudo pelo lado esquerdo da defesa marroquina, onde pontifica essa coisa chamada Clichy, uma parvoeira que, contudo, foi suficiente para há uns meses apagar o "ganda Hulk". E agora um Espanha-Chade nos quartos-de-final, um jogo em que certamente se irá bater o record mundial de passes curtos.
Estes árbitros ao lado das balizas trazem à lembrança aqueles sujeitos que, nos filmes, fazem parte de um gang de bandidos mas que nunca falam, são gado servidor para os chefes, e são logo os primeiros a morrer. Não servem para coisa nenhuma (os árbitros das balizas, não os bandidos). Ontem lá voltaram a provar a sua inutilidade, e da forma mais vergonhosa possível no mundo do futebol, ao beneficiarem a Escória do "jogo limpo"( não há campeonato com lesões mais graves e entradas mais violentas), e do "fair play" (como é bom ver os grunhos a apupar os "fucking divers" das equipas latinas quando estas têm o desprazer de jogar contra clubes da Escória). Apesar de tudo, continuo a pensar que esta qualificação para os quartos-de-final faz parte de um engenhoso plano divino, e que tem como objectivo aumentar as expectativas dos súbditos se Sua Cagalhona (malgré Helen Mirren), para logo a seguir as destruir até à mais ínfima pontinha dos cabelos, o que nos faz concluir que Deus é, indubitavelmente, bondoso. Pirlo, depois de estares a ganhar 2-0, faz uma cuequinha ao mata-cavalos do Liverpool e atira-te para o chão a seguir, com suficiente categoria para o árbitro marcar falta e para o Hodgson cuspir dois Tawny Ferreiras pela boca.
Sem comentários:
Enviar um comentário