Não sendo uma obra-prima, é mais estimulante do que 83,1% do cinema actual. Mas estimulante mesmo: é old-school da mais absurda manipulação, cheio de "sustos" e carpintaria misógina (já tou a ver a Susan Sontag e a Laura Mulvey a blasfemarem contra The Ward enquanto, a primeira de cabedal e motoserra em punho, tenta estoirar as mamas da segunda (de colegial) em mil pedaços). E a "atmosfera"? Maravilha. Desde o melhor genérico dos últimos sete mil anos até aos contra-picados da fachada do edifício, passando pelos travellings no corredor Fuelleriano e também os melhores vestidos da década de sessenta e ainda mais qualquer coisa, é John a mostrar aos grunhos dos Zombies e dos Roths como se faz um filme do "terror" que vai de A a B sem nos minar a paciência. Do "terror", é como quem diz; imaginar a Mulvey de colegial é muito mais aterrorizante do que The Ward, e certamente muito menos estimulante, embora ainda assim superior a 34%6 do cinema actual, a não ser que nessas contas entre o filme do Tochas, que vale qualquer coisa como 37,3% da quota de estimulante cinema actual, o que baralha um pouco as contas. Quinta feira: Piranha 2.
Sem comentários:
Enviar um comentário