O cinema (?) do Payne traz à memória a genial frase dita há alguns anos pelo Nuno Gomes: Nós, os jogadores, também somo seres humanos como as pessoas. No cinema (??) do Payne é assim: Nós, personagens, também somos seres humanos como as pessoas (que nos estão a ver). Uma ramificação dessas cousas pantomineiras de "mostrar a vida tal como ela é" e retratar "pessoas que são iguais a nós". Tudo muito bem composto e prestigiante, com inevitáveis nomeações e prémios para argumentos laboriosos e "grandes interpretações" de actores e actrizes que passam por "pessoas iguais a nós", pobres filhos da punheta. E pronto, é este o "cinema adulto" que os americanos têm para oferecer. Está muito bem.
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