domingo, 29 de janeiro de 2012

Maicon (o do FCP).

Quando éramos piquenos, e quando jogávamos à bola em qualquer terreno que servisse para o efeito (pátios de igrejas, estradas, quintais, etc), os últimos a serem escolhidos para cada equipa eram os trambolhos, os sobressalentes, os que ali estavam para fazer número e ocupar o tempo enquanto o Bocas e o Tom Sawyer não começavam na Tv. 'Tou a lembrar-me de um, o "Nélso", que efectuava magníficos pontapés na atmosfera, e depois de efectuar os pontapés na atmosfera, ia para cima de árvores para depois se atirar delas enquanto gritava "COMANDOS!". O "Nélso" não se tornou jogador da bola, como a maioria dos sobressalentes, mas, por estranhos desígnios do Senhor, alguns desses cancros futebolísticos fazem carreira na modalidade, impunes a qualquer demonstracção de óbvio retardamento emocional e técnico. O Maicon é um deles. Dou por mim a perguntar, de forma até a modos que científicos, Como é que isto se torna jogador de futebol? Quais foram os processos e as etapas que contribuíram para que uma aberração destas (e milhares iguais a ele que pululam nos campos da bola- uma dezena, ou perto disso, só no FCP) ocupasse uma vaga num plantel profissional de futebol, e ainda por cima bem pago por isso? Ter isto como jogador de futebol é como ter um abécula em engenharia a tratar da construcção de pontes e mesmo assim, sem problemas, continuar a espalhar mediocridade por tudo quanto é ponte. E ninguém o recrimina, descansado que está a fazer cair pontes ou a estourar bolas para o caralho mais velho. Filho da puta de quem o contratou, filho da puta de quem o mete a jogar, e filho da puta de quem ainda não o despediu ( extensível à restante dezena de aleijados técnicos que permanecem no plantel). 

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