il conformista.






Limpava eu, com todo o carinho e fofice, os meus revólveres e metralhadoras, quando deparei com

A revista alemã Der Taggspiegel chegou a traçar uma relação entre os assassínios em massa cometidos pelo americano James Holmes e o norueguês Anders Behring Breivik: nenhum dos dois tinha perfil no Facebook.

Desviei o olhar do monitor para a soturnidade da cave sarnenta, onde nas suas paredes se amontoam bonitos retratos de pessoas que merecem ter uma vida melhor. Depois retirei da cara as cuecas cagadas da minha bisavó e li

E o jornal ainda traz o exemplo do repórter de tecnologia Farhad Manjoo, que escreveu uma coluna para o Slate.com dizendo que não se deve namorar quem está fora da rede social.

Fiquei chateado, e arranquei as plumas do pescoço e a banana do rabo, tecendo considerandos pouco apropriados para a minha pessoa. Mas eu queria mais, e mais tive em

O Facebook tornou-se um espaço tão comum para os cibernautas que não estar presente na rede social transformou as pessoas em estranhas.

Agora é que estava mesmo triste, derramando lágrimas de puro arrependimento por ainda não me ter casado, não ter tido filhos, não fazer churrascos ou sardinhadas com o pessoal, e de ter gostado do Enter The Void. Apenas tens a vida que mereces, dizia eu de mim para mim e para comigo, desgraçadamente rasgando as ligas nas pernas e jurando criar imediatamente uma conta no Facebook, Mark Zuckerberg Seja Louvado, a nossa Salvação, o nosso fuhrer, o nosso B, glória. E antes que se faça tarde,vou já dar nota 10 ao Dark Knight Rises no IMDB.

 

 

 

 

 

Comentários

Ricardo disse…
Hmmmm. Não tenho perfil no face. Suponho que isso faz de mim um psicopata. Tenham medo.

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