aquele gajo no canto inferior esquerdo não é o Will Oldham? E que merda de blogger novo vem a ser este?
Martha Marcy Marlene Mary Madalena Marisa Manuela Margarida continua a senda deste novo movimento "indie" do cinema americano, feito de muitas árvores, muitos olhares conduídos e misteriosos, muita "aspereza", muitos planos fixos ou ligeiríssimos travellings, muita atenção aos "postos de lado pela sociedade", sendo que cada filme da quadrilha parece que foi feito no mesmo laboratório do anterior, tão distinguíveis como duas irmãs gémeas completamente nuas a mamarem num negão (vide site Slutload). Por falar em gémeas, a Maria Madalena deste filme é a mais nova das irmãs Olsen, sendo as outras gémeas, e que tem o prazer de ser comida neste filme pelo John Hawkes, que também já estava rodeado de uma boazona no Winter's Bone, e eis mais outra característica desta nova vaga, colocar giraças do jet set americano em papéis "perturbadores", como castigando-as pelas suas vidas ociosas e sem pinga de solidariedade pelo proletariado (também relembramos a Michelle Williams no Wendy e Lucy, que mesmo estando toda desgrenhada e cheia de pulgas, estava muito mais excitante que a filha do Gainsborough vestida a ouro). Bom, esta obra inicial de um gajo qualquer, saída da padaria de Sundance, nem opta pelo minimalismo gostoso (dinamitado por uma montagem paralela plena de "significado"), nem se aventura por caminhos mais elaborados de narrativa; meias tintas, é o que se quer. Mas não sejamos velhacos: há muita "interioridade", e abundante consciência do que é "cinema sério" (metem-se meia dúzia de pardais a carregar fardos de palha e a cavar terra, e pronto, temos "pensamento virtuoso"). Um qualquer okupa do BE não faria melhor.
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