sábado, 12 de maio de 2012
Cinemateca Júnior
Vou pela primeira vez à Cinemateca Júnior, compro o bilhete e ainda faltam 15 minutos para o início da sessão, composta por dois Chaplins. Nesses 15 minutos, dou conta de que há mesmo crianças que frequentam aquele espaço na companhia dos seus familiares mais velhos, facto que me deixa preocupado quanto ao eventual ruído, sempre um obstáculo à magia da tela. Entro na sala, crianças, ruído. Começa o Chaplin nas trincheiras e há silêncio. Depois vem o gag de Chaplin na formação militar, o primeiro de muitos e que leva logo os putos ao rubro, e, desde esse momento, há silêncio nas partes sem gags e risadas, que vêm das entranhas, quando há gags, e que nem deixam os putos respirar. É bonito de assistir. Espero que a senhora de Olhão ache este post fofinho.
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1 comentário:
Tou certo que qualquer leitora gaja achará este post fofinho.
Mas agora a sério, uma das melhores experiências em sala de cinema que tive foi ver Metropolis com umas dezenas de crianças de escolas. Era a versão Moroder está bem, mas a maneira como eles reagiram positivamente ao filme foi comovente, para além de deitar por terra o argumento de alguns senhores de altos cargos que acham que cinema mudo não terá espectadores passando na tv.
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