Tenho um amigo que quase gosta mais dos períodos de transferências do que dos jogos propriamente ditos. Talvez seja por ser do Sporting. Como benfiquista, acabei de assistir ao pior período de transferências de que há memória, um período que na minha cabeça se resume assim: sai Ruben Amorim, entra Djaló. Até fico doente.
No ano do campeonato de 2010, o Benfica era uma máquina trituradora (não sou eu que o digo, é o tripeiro Bruno Prata), jogando com o Javi, Aimar (ou outro gajo a 10), dois extremos, Di Maria e Ramires, um Saviola que mais não se viu e Cardozo. Portanto, era o Javi a dar pontapés e cabeçadas e os restantes a jogarem à bola. Quem ia brincar com o Javi quando era preciso era o Ramires, que mais do que extremo era uma espécie de interior direito, cobrindo grande parte daquela zona do terreno, atacando como extremo por vezes, pelo meio outras (subindo o Maxi para extremo - a tal trituradeira), fechando à direita ainda outras e, como dito, encostando ao javi se assim necessário. Ora, diz que este jogador género Ramires é excelente tacticamente, importantíssimo numa equipa, yada yada yada. Quem o substituía, quando o brasileiro não podia, era Ruben Amorim. Cumpriu sempre. Sempre. Jogando com regularidade, é titular da selecção a brincar. Nesse mesmo ano levámos quatro em Liverpool e o ano passado foi a merda que se viu. Pelo que o Jesus arranjou um Witsel, por um lado, e reforçou o meio campo por outro, jogando o Witsel no meio, havendo à mesma dois extremos, mas
Tenho que sair de casa, não vou conseguir retomar o texto, não me chamo Luís Freitas Lobo, pelo que resumo: emprestam um dos melhores jogadores do plantel por ano e meio (ninguém empresta um jogador ano e meio) e foram buscar aquela nulidade, aquele jogador de merda. Gozem connosco, por favor, merecemos. Devíamos perder o campeonato.
2 comentários:
O "Hugo" é que vai ser do caralho.
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