Ler o Dr. Vasco é como estar a assistir ao mais empedernido dos noirs: tudo é corrupto, obscuro, oportunista. Não há redenção possível, o Mal espalha as suas negras asas pela sociedade, o bom é mau e o mau é grotesco. Só nos resta enfiar o corpo dentro de um poço e esperar pelo julgamento do Senhor, que em princípio deverá ser outro nojento e miserável personagem, responsável pela grande calamidade do século XX, o "25 de Abril", como escreve o Dr. Alguém que nos salve, alguém que nos alavanque.
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