quinta-feira, 17 de junho de 2021

Euro 2020 (Dia 6).



O Lille foi campeão de França a jogar com o Burak Yilmaz como seu ponta-de-lança. O PSG do Neymar, Mbappé e Icardi ficou atrás do Lille do Burak Yilmaz. O Burak Yilmaz é um argumento do Honoré realizado pelo Desplechin. É um tanque de guerra sem travões. E, ainda assim, não é dos piores jogadores turcos, o que evidencia toda a qualidade deste império otomano de trazer por casa. Bastou um Gareth Bale acordado e um Ramsey cheio de tusa depois de um ano a pastar em Turim para os súbditos de Erdogan já terem bilhete de volta para casa.  


Portugal em 2000, República Checa em 2004, Holanda em 2008, Rússia em 2012: tudo selecções que, ao fim de dois jogos na fase de grupos do respectivo Euro, eram apontadas como favoritas a passarem tudo a ferro até à gloria final. Nem uma sequer lá chegou. A Itália no Euro 2021 vai pelo mesmo caminho, atropelando adversários com a suavidade de um camião Tir sobre pastéis de nata. E não fossem erros de decisão e alguma sofreguidão “lá na frente”, e o volume de golos seria ainda maior; por exemplo, se em vez do Berardi lá estivesse o Signori de 1992, a Suiça tinha perdido 17-0. De registar um cheirinho a Mundial-90 nestes jogos da squadra em Roma, mesmo só com meia dúzia de gatos pingados a presenciar o jogo.

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