sexta-feira, 27 de maio de 2016

O Bezerro de Ouro

Aguentei sensivelmente quarenta minutos do primeiro filme do "As Mil e uma Noites". Até ao momento em que o Gomes faz um travelling sobre uns enxumaços nas calças dos ministros e representantes da troika, simulando caralhos extra-large. Bravamente, aguentei o vómito de voz offs sobrepostas e em contramão das imagens (ainda há paciência para estes joguinhos pseudo- godardianos? foda-se...) de apicultores e trabalhadores de estaleiros, aguentei o Gomes a fugir da produção, o Pimentel e equipa atrás dele, o Gomes, o Pimentel e uma gaja enfiados na areia até ao pescoço (punheta ao Kitano), o Carloto Cotta a fazer de tradutor brasileiro dos tipos da Troika, uma série de vaquedo numa ilha qualquer, etc. E eu que até ia cheio de vontade para ver isto. Talvez volte a estas bandas daqui a uns vinte anos. Para já, apaguei os três filmes, libertando espaço para o que verdadeiramente interessa: