sábado, 14 de julho de 2012

só me faltam vinte e sete páginas para acabar de ler o Don Quixote.


Bogdanovich. O homem que, com intrépida ousadia, ousou perguntar um dia ao velhaco Ford "como é que filmou tal?", ao que o cachimbeiro, com não menos pujança, respondeu "com uma câmara". Também um homem que foi avançado-centro dos "anos 70 amaricanos" e que hoje em dia vive numa cave bolorenta rodeada de bobines do "cinema clássico amaricano". E que no apetitoso Paper Moon colocou Tatum O' Neal a fumar, ainda por cima em frente ao papá, autêntica malvadez do Satanás. E a grande depressão era um parco pretexto para comédia geracional. Tatum e o seu rosto cerrado. Alguém que a meta num filme do Wes Anderson. Próxima dissertação: grandiosos paroxismos sobre as séries Twilight Zone e Mission: Impossible.

Sem comentários: