quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

calimero Schrader





Fontes anónimas segredaram-nos que Schrader já tentou obter umas cuecas meio rasgadas que Ozu vestiu algures em Outubro de 1933.

Genérico com planos de cinemas abandonados e em iminentes ruínas. Termina com planos de cinemas abandonados e em iminente ruínas. Sim, Paul, também não fazemos mais nada do que pensar na "morte do cinema" vinte e seis horas por dia. Mas bispo Schrader não se fica por aqui; a pré-produção de um filme está assombrada por "jogos de poder" e "sexo, mentiras e iphones". Como não se ficar consternado com esta subalternização do "xinema" à custa de orgias e manipulações emocionais? Mas papa Paul continua na sua senda de nos alertar para os malefícios das vidas pouco regradas, pois ao ler o argumento do Easton Ellis (que, com os seus diálogos funcionais e demonstrativos pede irrisão por todo o lado), o nosso castigador dos maus vícios avança pela "seriedade", que isto não são tempos para palhaçadas avulsas. Juntam-se umas fodas mal amanhadas ( "câmara colada aos corpos e edição mtv"- o cinema acabou!), uma carrada de planos que parecem ter sido elaborados por um amador da "câmara-parkinson" e actores a debitarem barbaridades sem se rirem e está feito, pronto para ser o compadre "adulto" do mesmo moralismo sociológico à Spring Breakers- abençoados Bling Ring e Pain and Gain. Resta-nos a grande Lindsay Lohan, que já com as marcas de pré-decadência corporal (prior Schrader deve ter-lhe dado boas e valiosas lições de vida, sempre com o dedo em riste), consegue ser mais filme que três The Canyons juntos. E levava uma foda, evidentemente, mas ás escuras e so à missionário, com vigário Paul a filmar.