Já não via esta beleza há vinte anos, desde uma sessão da noite de um qualquer Sábado, ainda era o Kiki titular no meio campo do FCP. Só Pedrito para transformar um amour fou potencialmente carregado de clichés psicológicos em ligeira (q.b) e colorida massa melodramática (escrevi massa como poderia escrever caneta), contrabalançada minimamente pela langorosa Morriconada sonora. E, convenhamos, jamais se pode desconsiderar um filme em que duas mulheres baixam as cuecas e sentam-se na sanita. Uma delas é Loles León, que tem um momento de bailado capaz de nos fazer ajoelhar e de agradecermos o oxigénio que recebemos.
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