terça-feira, 10 de setembro de 2013

...e no final um café...


O maior e melhor filme de bêbados da história. Sem figuras tristes à Napalm e quejandos nas noites citadinas lisboetas, mais parecendo rídículos figurantes de "filmes" tipo Ressacas e demais cagalhões onde a bebedeira é mero mcguffin para se ter um alibi para figuras tristes e "juvenis", e eu nem quero pensar o que irá acontecer numa vindima próxima. Dignidade na bebedeira. Chishu Ryu, o homem que estava sempre a sorrir, mesmo com duzentos copos de saké no bucho. Harmonia absoluta entre mise-en-scène fílmica e mise-en-scène alcoólica. Nada de Bukowskis e Millers por aqui, fideputas. Que o nome deste blogo tenha surgido numa altura em que nenhum dos seus autores tinha visto o filme, só prova que, provavelmente, somos talvez dos maiores génios da humanidade em ver a longo prazo; desde que não estejamos com os copos, claro. O bagaço acabou-se aqui por casa.