No mais antigo duelo alcoólico na
história do futebol, faltou o génio etílico de bêbados de
qualidade como o Paul Gascoigne ou o Graeme Souness. Uma vez mais, os
“novos tempos” a pregarem-nos partidas e a abalarem as nossas
certezas: cadé as faces vermelhas do tinto e do whisky? Olhava-se
para aqueles vinte e dois hómes em campo e só se viam seres humanos
que poderiam perfeitamente pertencer à Croácia ou a Chipre. Bem, o
Pickford e o McTominay prometem no capítulo do tinto, mas é pouca
consolação se pensarmos em clássicos como o James Milner, o Paul
Scholes ou o Colin Hendry. E esta aculturação estende-se ao futebol
praticado. Ontem vimos os escoceses a fazerem mais de trinta passes
consecutivos entre os seus jogadores, e no meio campo inimigo. Que a
Escócia, em 2021, pareça ter um jogo mais apoiado que a Inglaterra
só poderá espantar os distraídos nestes cousas da bola. Agora, 11
ideal de jogadores de selecções que ninguém dá nada por elas e
que poderia competir pelo título europeu: Gulácsi; Celik, Lindelof,
Skriniar, Robertson; Ramsey, Soucek, Xhaka; Zinchenko, Elmas,
Lewandowski.
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