O Lille foi campeão de França a jogar
com o Burak Yilmaz como seu ponta-de-lança. O PSG do Neymar, Mbappé
e Icardi ficou atrás do Lille do Burak Yilmaz. O Burak Yilmaz é um
argumento do Honoré realizado pelo Desplechin. É um tanque de
guerra sem travões. E, ainda assim, não é dos piores jogadores
turcos, o que evidencia toda a qualidade deste império otomano de
trazer por casa. Bastou um Gareth Bale acordado e um Ramsey cheio de
tusa depois de um ano a pastar em Turim para os súbditos de Erdogan
já terem bilhete de volta para casa.
Portugal em 2000, República Checa em
2004, Holanda em 2008, Rússia em 2012: tudo selecções que, ao fim
de dois jogos na fase de grupos do respectivo Euro, eram apontadas
como favoritas a passarem tudo a ferro até à gloria final. Nem uma
sequer lá chegou. A Itália no Euro 2021 vai pelo mesmo caminho,
atropelando adversários com a suavidade de um camião Tir sobre
pastéis de nata. E não fossem erros de decisão e alguma
sofreguidão “lá na frente”, e o volume de golos seria ainda
maior; por exemplo, se em vez do Berardi lá estivesse o Signori de
1992, a Suiça tinha perdido 17-0. De registar um cheirinho a
Mundial-90 nestes jogos da squadra em Roma, mesmo só com meia dúzia
de gatos pingados a presenciar o jogo.
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