Uma seleção turca indigna de Ataturk
e Ceylan foi dizimada nas calmas por uma seleção italiana “cínica”,
“calculista” e “prática” (leia-se: posse de bola de 64%,
pressão intensa e “jogo entre linhas”, uma das mais belas
expressões do Século XXI). Já nada é como antes. Emocionados,
recordámos o Mundial de 1994, ou, como ficou conhecido no mundo do
futebol, “todos ao ferrolho e bola no Baggio”, ou, para os mais
antigos, o Mundial de 1982, historicamente designado “todos cá
atrás e bola no Rossi”. Multiculturalismo também a fazer
sentir-se no futebol, onde tradições e identidades estão a
perder-se para grande confusão dos amantes da redonda. Não
desesperemos, que no horizonte há a esperança personificada nos
regeneradores do património e valores culturais de cada país
europeu. Em conclusão: ler livros turcos dá vontade de comer.
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