terça-feira, 15 de junho de 2021

Euro 2020 (Dia 4).


Há uma jogada na primeira parte do Espanha-Suécia que meteu medo: o Forsberg ganha a bola a meio-campo, avança, e é logo cercado por uma meia dúzia de esfomeados anões espanhóis, que obviamente lhe tiram o pão do pé. Foi assim o jogo todo, à excepção das duas vezes em que o Isak conseguiu furar por entre os jogadores espanhóis com mais de 1.71m, originando quasi-golos. Um jogo que nos fez recordar o saudoso Barcelona-Inter de 2010, quando o Mourinho colocou duas paredes em fente da baliza e o Eto'o a defesa-esquerdo: um treino com o nome “vamos ver se conseguem passar uma equipa estacionada à defesa”. E até o conseguiram algumas vezes, mas, para além do Olsen ter feito mais defesas neste jogo do que em toda a sua carreira, os espanhóis, em vez de jogarem com um ponta-de-lança, jogaram com um Morata. Brincaram com a tropa e lixaram-se.  

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