Há uma jogada na primeira parte do
Espanha-Suécia que meteu medo: o Forsberg ganha a bola a meio-campo,
avança, e é logo cercado por uma meia dúzia de esfomeados anões
espanhóis, que obviamente lhe tiram o pão do pé. Foi assim o jogo
todo, à excepção das duas vezes em que o Isak conseguiu furar por
entre os jogadores espanhóis com mais de 1.71m, originando
quasi-golos. Um jogo que nos fez recordar o saudoso Barcelona-Inter
de 2010, quando o Mourinho colocou duas paredes em fente da baliza e
o Eto'o a defesa-esquerdo: um treino com o nome “vamos ver se
conseguem passar uma equipa estacionada à defesa”. E até o
conseguiram algumas vezes, mas, para além do Olsen ter feito mais
defesas neste jogo do que em toda a sua carreira, os espanhóis, em vez
de jogarem com um ponta-de-lança, jogaram com um Morata. Brincaram com
a tropa e lixaram-se.
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