segunda-feira, 4 de março de 2024

Frames (57).















Do the Right Thing (1989). Spike Lee

Filme: 5/5 (Criterion #97. Vivências equivalentes ao efeito da extraordinária canção Never Explain Love, de Al Jarreau, nos créditos finais de Do the Right Thing: 1) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de comer um pratão de feijoada. 2) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de assistir, na sala da magia da tela, a um filme do César Monteiro ou a um dos Safdie* (no primeiro caso como ainda maior reconforto espiritual, no segundo como alívio de sobrevivência). 3) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de ter estado seis horas consecutivas na praia, com uma temperatura média de 34 graus centígrados. 4) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl após uma sessão amorosa de duas horas, numa cama encharcada de suor, com uma temperatura mínima de 32ºC. 5) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de ter tido uma reunião de trabalho- de escassa meia hora- com mais do que três pessoas. 6) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de ter estado durante várias horas numa discoteca a abarrotar de gente. Perigo de combustão espontânea. 7) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl após ter chegado a casa, ter-se masturbado (e tossido, você já nem isto aguenta) a pensar no jantar com a sua prima preferida- de vestido curto e decotado, ainda por cima. 8) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl depois de ter comido, de seguida, uma pata de veado, um pacote de Cheetos, um pão com chouriça assada e uma malagueta. 9) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl após ter estado numa sauna. 10) beber, de pénalte, uma cerveja de 33 cl. * vinte piores filmes do mundo no período 2015-2024. Por ordem de indigência 1- Song to Song, de Terrence Malick; 2- Good Times, dos Safdie; 3- Marriage Story, de Noah Baumbach; 4- Promissing Young Woman, de Emerald Fennell; 5- Moxie, de Amy Poehler; 6- Liberté, de Albert Serra; 7- Mandy, de Panos Cosmatos; 8- qualquer filme do Sion Sono; 9- Freaky, de Christopher B. Landon; 10- Booksmart, de Olivia Wilde; 11- Mektoub, de Abdellatif Kechiche; 12- 6 Underground, de Michael Bay; 13- qualquer Fast and Furious realizado nesse espaço temporal; 14- Joker, de Todd Phillips; 15- West Side Story, de Steven Spielberg; 16- Truth, de James Vanderbilt; 17- Cartas de Guerra, de Ivo M. Ferreira; 18- Matrix 4, de Lana Wachowski; 19- Zack Snyder's Justice League, de Zack Snyder; 20- As Mil e Uma Noites, de Miguel  Gomes.)

















Gun Crazy (1950). Joseph H. Lewis

Filme: 4/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 58.  Joseph H. Lewis para John Dall: "o teu caralho nunca esteve tão duro.". Joseph H. Lewis para Peggy Cummins: "és uma cadela no cio, e tu queres o John. Mas não o deixes possuir-te apressadamente. Deixa-o à espera.". Joseph H. Lewis: "foi exatamente assim que eu falei com eles e depois deixei-os á vontade. Não precisei de lhes dar mais indicações.".)

























Young Mr. Lincoln (1939). John Ford

Filme: 5/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia. Meus senhores e minha senhoras, sentem-se, para assistir ao Filme Nacional dos Estados Unidos Da América.)

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1.Dawn of the Dead. 2.Materiais que qualquer menina terá de ter ao seu alcance num raio de um metro quadrado. 3.Não é obrigatório por lei que faça uso dos ditos materiais nestes preparos físicos, embora seja recomendável que sim. 4.Dorothy Malone (💓 *65432345 cornettos de morango). 5.Precioso colecionismo. 6.Um sábio conselho que qualquer homem deverá dar a qualquer namorada/esposa sempre que esta o queira seguir. The Being (1981). Jackie Kong

Filme: 1/5 (The Blob + Creature from the Black Lagoon + orçamento de trinta e dois mil reis. O verdadeiro terror neste filme está na presença de uma desvanecida Dorothy Malone, usada como qualquer adereço de cena. Seus filhos da punheta, é a Dorothy Malone do The Big Sleep, do Written on the Wind e do The Tarnished Angels!)













Breaking All the Rules (1985). James Orr

Filme: 3/5 (Película dedicada aquele user do Letterboxd* que achou vergonhoso e escandaloso aquele plano do Once Upon a Time in... Hollywood. Busca, busca, morde, morde! *local da internet onde, se rodarmos uma pedra, saem lá de baixo 560 marxistas, 456 anti-imperalistas, 6289 feministas, 1238975 anti-capitalistas e 763 ativistas climáticos.)

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1.It Happened One Night na magia da tela. 2.Twilight Zone: billboards com anúncios a cigarros. E ainda por cima associando o tabaco a momentos de encantado enamoramento. Era matá-lozzz. 3.Lori Singer (💓). 4.Profissões que respeitamos: agricultores, professores primários, pasteleiros, padeiros, homens e mulheres do lixo, actores- e actrizes- porno, relojoeiros, pedreiros e banqueiros corruptos. 5.Frame de pura tortura para quem poderá estar em jejum há uma semana. Summer Heat (1987). Michie Gleason

Filme: 2/5 (Lori Singer #1. Se fizermos a junção do título Summer Heat a uma época do cinema amaricano (segunda metade dos anos 80) e se soubermos que os atores principais são a Lori Singer e o Bruce Abbott, então ficamos logo com uma boa ideia do que nos espera.)

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1.Uma Los Angeles extremamente realista. 2.Língua humana a fritar. Acompanhada com batata frita, ketchup, chourição em vinha de alhos, azeitona à alentejana e uma imperial fresquinha. 3.Parem de me atentar, se faz favor. 4.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 5.Julian Sands (R.I.P.). 6.Locais sagrados no midwest norte-americano onde o Diabo (ou as suas representações terrestres, como uma mulher de mini saia e decote) jamais colocará o pé. 7.Lori Singer, so beautiful. 8.Em perfeitas condições para o Vincent Gallo. 9.Uma interessante pulseira. Warlock (1989). Steve Miner

Filme: 2/5 (Lori Singer #2. Um daqueles filmes cuja capa  nos chamava sempre a atenção quando íamos ao clube de vídeo da zona. Até que um dia lá tivemos de o alugar. Desaparecido da memória durante munto ano, lá voltámos a relembrar dele quando fomos ver a filmografia do Julian Sands após a sua estúpida morte no ano passado. Passados alguns meses, relembramo-nos que nos relembramos de ter apreciado moderadamente o filme. Uma palhaçada que seria o cruzamento entre um Ivan Reitman dos Ghostbusters e um John Carpenter em comatoso estado criativo.)

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1.Amanda Plummer, à espera do autocarro. 2.Amanda Plummer, tentando vender as suas específicas, particulares e singulares aptidões corporais. 3.Reese Whiterspoon. 4.Se você observa que uma adolescente está com o carro parado na auto-estrada, o comportamento correto é o seguinte: telefonar para as autoridades policiais, já que provavelmente ela roubou o popó aos papás. 5.Reese na prisão. 6.Brittany Murphy (R.I.P.). 7.Tara Subkoff. 8.Monica Lacy & Leanna Creel como as gémeas sexy. 9.Está á venda nalgum lado? 10.Brooke Shields, num momento de "performance art" que não só não abate como ainda enaltece mais a sua sumptuosa beleza. 11.Pare de imaginar cousas só porque a Reese está ao seu lado no automóvel. 12.Nós avisámos. Freeway (1996). Matthew Bright

Filme: 1/5 (Reese Whiterspoon #1. Aqueles tempos (na altura irritantes, hoje olhados com um sorriso condescendente) do cinema "independente" amaricano pós-Reservoir Dogs/Pulp Fiction: imagem granulada, violência súbita e na maior parte das vezes sem lógica alguma, humor negro, fragmentação familiar reminiscente das escandaleiras do John Waters com a Divine, dispersão narrativa a fingir desrespeito aos costumes lineares, personagens obscuras na senda do "the gimp" do Pulp Fiction, e por aí se vai. Mas nem tudo foi mau. A Gerwig ainda não tinha realizado nenhum filme.)

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1.Reese Witherspoon como lolita pronta para ser sugada pelas garras da maldade e perversidade dos homens. 2.Em 1996 já o grunge tinha passado de moda. Foi um alívio para a generalidade da população da cidade, pois finalmente conseguiram ver os primeiros raios de sol em munto ano. 3.Reese, so beautiful. 4.Mark Wahlberg como "the bay boy. And Reese digs the bad boy!". 5.Reese de perfil, sob o atento olhar de Alyssa Milano. 6.Raccord ao plano anterior. 7.Duas belas moçoilas a cultivarem-se com literatura pedagógica e educativa. 8.Há ali no meio espaço suficiente para nos aninharmos. 9.Você está casado e muito bem casado. Por milagre, até a sua vida sexual é uma festa. Mas depois aparece a Alyssa Milano no seu escritório. 10.A mão de Mark Wahlberg está a tentar efetuar uma viagem pela sedosa paisagem epidérmica das perninhas da Reese. 11.Reese, que bonequinha. 12.As pessoas atribuem sempre um significado sinistro e ordinário à expressão "daddy's girl". Apenas e só porque é o subtítulo de mais de 7653 filmes pornográficos norte-americanos. Puro preconceito. Não há nada de mais amoroso e inocente do que aquele momento em que o paizinho coloca o primeiro soutiã na sua bebé. 13.Flyers a anunciar concertos: artefactos comunicacionais extintos em 2001, cremos. 14.Amy Brenneman, so beautiful. 15.Reese, barriguinha de luxo. 16.William Petersen já tinha lutado com médicos psicopatas canibais, assassinos em série e sido um polícia corrupto em luta contra o mundo, mas nada o poderia preparar para os desmesurados perigos de ter a Reese Witherspoon como sua filha e a Alyssa Milano como melhor amiga desta. Mil Hannibales Lécteres! 17.Sedutora, metódica e ritualística feminilidade. 18.É de desconfiar de qualquer hóme que não peça uma cuequinha (de preferência usada, claro está) à namorada de ocasião. Terá sempre um regalo memorialístico para mais tarde saborear. Fear (1996). James Foley

Filme: 3/5 (Reese Whiterspoon #2.)


Bully for Bugs (1953). Chuck Jones

Filme: 5/5 (Bugs com um rival à altura, não só a nível físico como também no campo intelectual. Mas este mundo é feito de coerências e costumes, e assim tudo terá o seu previsto final, num dos gags mais sensacionais, inteligentes, engenhosos e perspicazes da História do Cinema.)

SECÇÃO CULTURA, CONHECIMENTO, EROTICA, PERVERSÕES & DIVERSÕES

CLIPES MUSICALES


PJ Harvey. Down by the Water (1995). Maria Mochnacz

Filme: 5/5 

SÉRES


O fardo masculino de ser uma sombra de uma mulher. The Crown: Season 01, Episode 09 (2016). Benjamin Caron

REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA


Isabel Díaz Ayuso. A direita portuguesa precisaria de uma. Também por motivos políticos.


Quantos mais sinais serão necessários para a confirmação oficial de uma existência divina a que tudo dá órde e sentido?

CERVEJAS DO MUNDO


Chéquia. Pilsner Urquell.

COMIDAS DO MUNDO


El Salvador. Tamales de elote con crema.

BRINCA BRINCANDO


E O TEMPO PASSA


COUSAS AMARELAS E PRETAS


MELHORES JOGADORES DA BOLA DE TODOS OS TEMPOS


Roberto Baggio

MELHORES ÁLBUNS MUSICAIS DE TODOS OS TEMPOS 1962-2008


PJ Harvey. Is This Desire? (1998). 

Comprado em Outubro de 1998- juntamente com o Blue Lines, dos Massive Attack- numa loja de discos que havia no metro do Campo Grande. Provavelmente uma das Valentim de Carvalho que foi com os porcos.

GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR


Bodily Functions, do inglês Matthew Herbert, é um dos mais aclamados álbuns de música eletrónica do século vigente. Foi lançado ás feras a 5 de Junho de 2001.


Route One USA é um monumental documentário cinematográfico da autoria de Robert Kramer. Estreado a 10 de Setembro de 1989 no Toronto International Film Festival.


Patty Hearst, nascida em 1954, é a neta de Charles Foste...perdão, William Randolph Hearst. Aos dezanove anos, mimada e riquinha, foi raptada por membros de um velhaco grupo revolucionário de extrema-esquerda intitulado Symbionese Liberation Army. Durante ano e meio andou, juntamente com os seus raptores, na boa vida do crime e do desrespeito ás leis morais. Em 1975 seria presa e um ano depois condenada a trinta e cinco anos de prisão pelos seus delitos. Jimmy Carter, mostrando que o dinheiro e o nome ainda valem de alguma cousa neste mundi, anulou a pena à menina. Até hoje, Patty nega que tenha cometido de livre vontade os seus atos pecaminosos, justificando-se com a coação, violação e ameaças de morte que recebeu dos seus carcereiros. Coitadinha.


Carroll Baker, em 1956, tem um dos mais inesquecíveis papéis hollywoodianos no magnífico Baby Doll, do grande caçador de comunistas Elia Kazan. Apesar de baby & doll, Carroll já contava com vinte e cinco primaveras na altura. 

DEUS EXISTE- TEMOS PROVAS!




É EVIDENTE QUE LUTAREMOS ETERNAMENTE POR UM MUNDO MAIS INCLUSIVO


BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA


Anna Cathcart


Matilde Reymão

LANÇAMOS, DE CATAPULTA, BOLAS DE FOGO CONTRA OS INSTIGADORES DAS FALSIDADES AI E LOUVAMOS A EXCELSA E GENUÍNA GRAÇA FEMININA



BIKINI ATOLL



OS ANOS EISENHOWER


EROTIC DREAMZZZ



AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE


As aulas ao ar livre, em contacto direto com a natureza, não só são muito mais agradáveis do ponto de vista paisagístico como também poderão atiçar os sentidos mais dormentes das alunas de Max. Max rege-se por uma sucessão de factos que, na sua cadeia associativa, resultam numa conclusão inabalável: Deus fez as montanhas, os céus, os mares, as plantas, etc; Deus fez o Homem à sua imagem, completamente nu; Deus colocou o Homem nu na natureza por si criada; para Deus, é grave crime estar no meio das suas criações com roupas corruptoras por cima da pele; Deus irá recompensar, em devido tempo, aqueles e aquelas que, no esplendor dos raios solares e das luas fantasiosas, ficam totalmente como o ser humano original (depois, evidentemente, de se retirarem os sapatinhos, as meias, a saia, o top, etc.). Já desde Thoreau que não se via nada disto.

SABEREMOS QUE A CIVILIZAÇÃO ESTÁRÁ A DAR OS ÚLTIMOS ACORDES QUANDO AS SAIAS COLEGIAIS FOREM BANIDAS NO JAPÃO. É COMO BANIREM NA CHINA O SISTEMA DE CRÉDITO SOCIAL CHINÊS


TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA ELLA RAINES




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA CARROLL BAKER




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA BROOKE SHIELDS




FOTOS VISTAS POR AÍ


JOSÉ VILHENA CARTOONS


JOSÉ VILHENA TEXTOS

O Casamento

NA SACRISTIA- Terminada a cerimónia na igreja todos se dirigem para a sacristia, uns atrás dos outros, cabisbaixos e tristes como quem segue um funeral. A ida à sacristia serve para pôr a coisa por escrito. Palavras leva-as o vento e não há nada como escrever para que ninguém volte com a palavra atrás. Todos quantos testemunharam o acontecimento assinam declarando que viram. Todos foram testemunhas oculares. É como num desastre, Depois saem. Consummatum est

(continua)

José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.

Editora: E-Primatur.

1º edição, Maio de 2017.

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