1.Espelhos, reflexos e abatimento de discerníveis relações espaciais. 2.Popós de brincari. 3.Michael Elphick: um homem na multidão (de papéis de lotaria). 4.Em Forbrydelsens element, qualquer sítio é tão desconfortável e perigoso para descansar e dormir como qualquer outro. 5.Literatura no meio do caos visual. 6.Por entre os alaranjados doentios e os pretos desmaiados, o vermelho vivo de uma das mais saudáveis e significativas provas do génio empresarial norte-americano. 7."H", de Harry. 8.Cenários de devastação citadina pós-WWII em comparação com a desolação fabril dos cenários no filme de von Trier: agradáveis condições de existência. 9.Lars, ele próprio: "I understand Hitler.". 10.A cutie Maria Holkenfeldt-Behrendt e o olhar de uma criança aterrorizada. 11.Natureza morta numa antiquíssima arte chamada "composição". Forbrydelsens element (1984). Lars von Trier
Filme: 4/5 (Criterion #80)
Alguns frames de um dos "melhores filmes de todos os tempos" (parem de rir, seus gozões!). Memento (2000). Christopher Nolan
Filme: 2/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 75. Posto isto, a aversão (embora em minoria) ao cinema do Nolan irrita-me ligeiramente mais do que a desproporcional elevação (embora em maioria) do mesmo.)
1.Estamos na República de Weimar. Provavelmente, na Baviera. 2.Sempre que uma mulher esteja a tremer, um beijo é o recomendado. Desde que a mulher não seja feminista da terceira geração, claro. Não queremos que os nossos lábios encontrem buços demasiado espessos. 3.Metropolis, 1932. 4.1932: um alemão a ser calorosamente recebido nos EUA. Há lugar para todos, na Terra da Liberdade. 5.E nós também, caro Wallace Beery. 6.Chama-se: cumplicidade amorosa entre uma mãe e um filho. 7.Patente registada da "Posição Fordiana". 8.Karen Morley: vinte e sete anos antes de Bresson, um final com grades a separarem os amantes. E a prova de que a beleza não exclui dos seus domínios a existência de mulheres comunas. Flesh (1932). John Ford
Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.Matilda Anna Ingrid Lutz a exercer o seu direito constitucional em entesoar homens/mulheres/pessoas sem sexo definido. 2.Quão exasperante e cansativo deverá ser ter uma existência burguesa e endinheirada. E ainda por cima adepta de remotos e silenciosos cantos a milhares de léguas do bom e comovente barulho comunitário. Amor, todo exte luxo silencioso, toda esta calmaria, esta piscina de áuguas límpidas, amor, como podemos viver nestas condições? Tens razão, minha querida esposa. Há que fazer uma revolução e acabar com estes privilégios egoístas da classe que oprime! Vamos fazer uma revolução, vamos?? Vamozzz! Sim, mas primeiro vamos só aproveitar mais estas horinhas de delicioso sol e este fresco champanhe de 500 euros por garrafa. Que chatice, esta vida. 3.Matilda tem o primeiro contacto com o patriarcado sexista. 4.Matilda testa o autocontrolo libidinal de homens casados com "mulheres que amamos munto!". 5.Matilda testa o autocontrolo libidinal do espectador punheteiro. 6.Guilhaume Bouchède: porque é que ninguém questiona estes sofrimentos diários de que um homem padece? Verdadeiras provações de Job. 7.Natureza morta numa antiquíssima arte chamada "composição". 8.Impecável production design. 9.Ver carreiros de formigas, uma das atividades prediletas da infância. 10.Matilda torna-se militante do Sumar. 11.Kevin Janssens: um homem que simplesmente luta pelos superiores interesses da sagrada instituição do matrimónio. 12.Robert Heyvaert. 13.Caprichos visuais de Coralie Fargeat. 14.Guerra cultural/sexual. A mesma superfície feminazi/misândrica, responsável pela também superficial rejeição de Revenge há uns cinco anos, na primeira visão, deu lugar, desta vez, a um festival de gulosas gargalhadas de compreensão pela inerente bufonaria programática de todo o projeto. Isso, mais os prazeres estritamente cinematográficos (filme para ver com headphones de muito boa qualidade) e humanos (o cuzinho da belíssima Matilda) e estamos conversados de como uma revisão de um filme pode operar insondáveis milagres. Revenge (2017). Coralie Fargeat
Filme: 3/5
Que não se cometa a imprudência de se pensar que é um filme apenas com a sexy Liv Tyler em trajes menores e atiçamento libidinoso. Não. Por exemplo, nesse penúltimo frame temos a presença de outro ser humano possuidor de orgãos vitais, de seu nome Maxwell Caulfield. Empire Records (1995). Allan Moyle
Filme: 0/5 (Apesar da Liv, um filme que, durante noventa minutos, nos fez embaraçar de ter pertencido, em meados dos 90's, à Geração X.)
Dos cento e dezassete minutos de Durk, trinta e nove minutos poderiam ter servido para filmar o gelo a derreter no whisky, trinta e nove minutos poderiam ter servido para mostrar um discurso embriagado do camarada Brejnev, e outros trinta e nove minutos poderiam ter servido para a Maria Bonnevie despir as suas peças de roupa, uma a uma e muito sensual e lentamente. Durk (2020). Thomas Vinterberg
Filme: 0/5
Uma coisa é um gajo achar que o Sion Sono até tem algumas qualidades de composição e de trato pictórico capazes de fabricarem bonitas e agradáveis fotografias para serem colocadas em molduras pelas paredes da casa. Outra cousa é um gajo pensar que o Sion Sono tem qualquer qualidade cinematográfica. Calma. Uma cousa é uma cousa, e uma solha frita é uma solha frita. Prisoners of the Ghostland (2021). Sion Sono
Filme: 0/5
Desaceleração e contemplação da arquitetura e respiração de uma cidade. Sempre a mais de dez metros acima do nível do solo. Manhatta (1921). Charles Sheeler & Paul Strand
Filme: 4/5
1.Ethan Suplee & Sara Paxton: aquele casal de velhos conhecidos do secundário que tentamos evitar a todo o custo. "Já te casaste?". 2.A porta vermelha da casa de Dougie Jones. 3.Naomi Watts. 4.Kyle MacLachlan. 5.David "Denise" Duchovny. 6.Dana Ashbrook emociona-se. E nós com ele. 7.A razão icónica do século XX para as mútuas emoções de Dana Ashbrook e as da nossa pessoa. 8.Naomi Watts & Kyle MacLachlan: o que a Naomi tem de compreender é que uma pessoa pode ficar abalada depois de ter estado vinte e cinco anos a falar com anões, gigantes e manetas num lugar chamado "Black Lodge", onde nem sequer há uma tostadeira. E depois de se sair desse lugar recôndito, vai-se parar ao fim do universo. E nesse fim do universo, é-se tragado por uma corrente elétrica e chega-se a este mundo através dos buracos de uma tomada. Convenhamos que deve ser puxado. 9.Aquele momento em que sabemos que Special Agent Dale Cooper ainda está vivo. 10.Au Revoir Simone. 11.O bar eterno. 12.Robert Forster (R.I.P.): 'celente ator. Twin Peaks: The Return- Part 4 (2017). David Lynch
Filme: 5/5
1.Ascensão e Queda. 2.Anatomia. 3.Rancho Rosa, um lugar para todos (desde que se seja caucasiano, rico e heterossexual- ou pelo menos homossexual não assumido.). 4.Special Agent Dale Cooper: a sua centelha encontra-se perdida nos meandros existenciais de Dougie Jones. 5.Repetir o ponto anterior. 6.Tom Sizemore, enorme. 7.Elena Satine, mais um nome para a extensa lista de beleza feminina em Twin Peaks. 8.As duas rainhas, as nossas mais-que-tudo: Madchen Amick & Peggy Lipton. 9.E continuamos: Amanda Seyfried, so beautiful. E uma canção. 10.Até quase chorámos quando revimos a Wendy Robie e a sua pala. 11.Russ Tamblyn: compre a sua pá para sair do atoleiro de merda em que se encontra! 12."Morley", a mais famosa das marcas fictícias de cigarros na história da arte audiovisual norte-americana. 13.Grace Victoria Cox comete a imprudência de pedir lume a Eamon Farren: nem sabe o que a espera. 14.Amy Shiels (ao meio) e amiguinhas servem como bibelots nas gananciosas noites de Las Vegas. Twin Peaks: The Return- Part 5 (2017). David Lynch
Filme: 5/5
SECÇÃO CULTURA & CONHECIMENTO
CLIPES MUSICALES
Shirley Manson. Milk (1996). Stephane Sednaoui
Filme: 5/5 (Setembro/Outubro/Novembro de 1996: deve ter sido num destes meses que no Blitz versão jornal lemos o Gibby Haynes, vocalista, líder e Deus dos Butthole Surfers, a afirmar que "adorava foder aquela vaca dos Garbage". Isto perante a escandaleira da jornalista que o tinha entrevistado. Uns anos mais tarde, deparámo-nos com umas afirmações da Shirley Manson onde ela confessava que uma das suas fantasias era cortar o pénis a um homem. Não temos a certeza, mas pensamos que as duas situações não estão relacionadas.)
SÉRES
Vicki Michelle. Allo 'Allo!: Season 05, Episode 02 (1988). Martin Dennis
REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA
Bonita amizade (e esperemos mais do que isso) entre uma jovem palestiniana e uma jovem israelita. A nossa política não é a do gelado, como a de João de Deus, mas a do leite creme e a da beleza feminina.
Bodas de Prata.
The Wall, 11ª álbum de estúdio dos ingleses Pink Floyd, editado a 30 de Novembro de 1979.
Blonde Venus, filme norte-americano pré-código de 1932, da autoria do austríaco Josef Von Stenberg.
Em 1999, M. Night Shyamalan ganhava fama com a sua longa-metragem The Sixth Sense.
Landscape in the Mist, obra-prima cinematográfica de 1988 saída da imaginação do grego Theo Angelopoulos.
É EVIDENTE QUE LUTAREMOS ETERNAMENTE POR UM MUNDO MAIS INCLUSIVO
BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA
Alexandra Smelova
Jennifer Connelly
AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA DIANE LANE
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA ALICIA SILVERSTONE
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA JENNIFER LOVE HEWITT
FOTOS VISTAS POR AÍ
JOSÉ VILHENA CARTOONS
JOSÉ VILHENA TEXTOS
Maneiras de cumprimentar
Na rua cumprimentam-se todas as pessoas conhecidas. Os cavalheiros devem cumprimentar também as jovens desconhecidas que a Natureza haja favorecido. Este gesto traz, às vezes, as suas compensações.
(continua)
José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.
Editora: E-Primatur.
1ª edição, Maio de 2017.
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