Para a História ficarão muitas coisas desta crise, mas uma delas tornar-se-á tema primordial para as gerações futuras, sobretudo nos terrenos do anedotário: o de a Alemanha ser, em 2015, liderada por um homem que não tem vergonha em se maquilhar e de se vestir de mulher ( e ainda bem), e por um Mabuse que se deixou de fantasmagorias e leituras da mente para se refastelar numa cadeira de rodas e de aí exercer o seu ofício de tirania.