Nada melhor do que iniciar o ano com o discreto charme da parvónia. Killer Joe, onde Friedkin faz o seu melhor filme em vinte e sete anos, e em que volta a mostrar que é o grande patife do actual cinema amaricano. Entre a mais descabelada agressividade (visual e de relacionamentos) e momentos intimistas (tão intimistas que por vezes se aproximam dos contornos hieráticos), mas sempre com inigualável cheiro a gasolina, perversidade e corrupção. Há momentos de um abençoado "mau gosto", sobretudo um e que está inserido nos alucinantes vinte minutos finais, onde McConaughey, no limite ou para lá do cabotinismo, que se foda, vai meticulosa e insidiosamente dando cabo da saúde a um núcleo familiar que é tão unido como os continentes africano e americano. E que dizer da Gina Gershon? Já não a via, salvo a memória não me falha, desde o Face/Off. Vou tentar arranjar imagem do seu primeiro plano neste filme e colocar como wallpaper.
1 comentário:
Só de imaginar as mamadas executadas pela Gina Gershon...
Enviar um comentário