Em homenagem ao bondoso nosso Senhor Andre, façamos um minuto de silêncio em sua virtuosa homenagem. As palavras, de uma impressionante austeridade, provinham do Mestre dos Cavaleiros do Bem, de seu nome Sérgio, o Belo. De porte gargantuesco (2, 10m por 120 kgs), irradiava da sua figura uma proveitosa bondade e sabedoria para todos os que o rodeavam, e que por ali se encontravam na mesa, a saber: Gomes, o Musical, Cronenberg, o Carnudo, Coppola, o Bezanas, Tesse, o Idiota, Ferrara, o Onanista, Green, o Paulo Branco, Tarantino, o Analógico e mais duas cadeiras vazias. Terminada a sessão de homília, Sérgio, o Belo, reparou gostosamente nos lugares por preencher, imaginando que patifarias estariam agora a fazer os faltantes. Deu ordens a Ferrara, o Onanista, para os ir buscar, e logo depois ficou a admirar com toda a sua natural bondade e perfeição os seus filhos. Daí reapareceu Ferrara, o Onanista, com dois pirralhos pelos colarinhos, nem mais nem menos do que Léos, o Menino e Menino, o Napalm. O Mestre questionou-os sobre o que andaram a aprontar e Léos, o Menino explicou de sua justiça, queixando-se da falta de fellatios por parte de Menino, o Napalm, e que assim não seguia os virtuosos exemplos dos outros meninos da Aldeia do Bem, pois todos eles já lhe tinham feitos fellatios. Sorrindo, o Mestre pediu a Menino, o Napalm para esclarecer tais aventuras, ao que ele fez, dizendo que o que interessava era a beleza do gesto, logo ali exemplificando um fellatio, para grande contentamento de todos, sobretudo de Ferrara, o Onanista, que alto e bom som disse que "isto sim, isto é que é um fellatio!". Léos, o Menino não achou graça e disse que se Menino, o Napalm não lhe fazia um fellatio então tinha de assistir a uma sua conferência de imprensa. "Com óculos escuros e cigarro?", perguntou assustado Menino, o Napalm. "Sim", respondeu Leos, o Menino. Logo se ajoelhou Menino, o Napalm e começou a dar show de bondade no outro menino, com todos a baterem palmas. Despejada a bondade de Leos, o Menino para cima de Menino, o Napalm, houve sonoros assobios e cânticos de louvor por parte de quem ali se apresentava, para embaraço de Menino, o Napalm que logo foi a correr para a aconchegante figura de Sérgio, o Belo, não sem antes se limpar com toda a propriedade. Este disse que não chorasse, e que na semana seguinte iriam à praia. Menino, o Napalm ficou surprendido mas muito contente, logo sugerindo também a ida de Deus Monteiro e de Bénard da Costa. Sérgio, o Belo ali se prontificou para acolher a tais desejos, mas ressalvando que "não é Bénard da Costa. É "O Bénard"", para concordância de Menino, o Napalm, que prometeu não cometer mais vil erro. Foi para o seu lugar, apagaram-se as luzes, e iniciou-se o ritual dos 40 segundos de Bondade. "Amour", de Haneke, o Montanhês, surgiu na tela gigante logo despertando impropérios de uma comovente bondade, sobretudo os provindos de Tesse, o Idiota, que louco de tanto Bem saltou a mesa e começou a dar murros na tela, ao que teve de ser interrompido por Green, o Paulo Branco, que ao mesmo tempo que segurava um braço do Idiota dava com uma bandeira do Benfica nas diabólicas imagens que por ali se passavam. Findo o ritual, acenderam-se as luzes e seguiu-se a sessão mais esperada por todos os Cavaleiros, aquela em que iriam ouvir as palavras do dia do seu Senhor, da sua Candeia, da sua Força, nem mais nem menos do que o padroeiro São João Lucas. Todos de cabeça baixa e rezando, ouviram as Suas Palavras e que foram Estas, e que ainda hoje provocam arrepio na espinha a quem Elas ouve: "São neste momento vinte e três horas e cinquenta e nove minutos e vinte e cinco segundos. ". Léos, o Menino logo desvaneceu, Tarantino, o Analógico chorava, Menino, o Napalm afirmou que mais belas Palavras jamais tinham sido proferidas, Gomes, o Musical dizia que era por Isto que se merecia viver, e Sérgio, o Belo, afirmou que tanto conhecimento deveria estar impresso a fogo numa tábua, tarefa que incumbiu, para mais tarde, a Cronenberg, o Carnudo. Mal refeitos de tanta emoção, iniciaram a actividade comensal, não sem antes o Mestre ter agradecido a Coppola, o Bezanas por tão doces iguarias, ao que este fez uma reverência para o Mestre. Pouco tempo ia na degustação quando Tarantino, o Analógico perguntou se podia ser ele a dar cabo do Mauzão Digital. Sérgio, o Belo uma vez mais sorriu, e disse que a seu tempo todos esses pormenores seriam discutidos, mas que "agora é tempo de fartura! Comamos!", e logo ali se reiniciou a alegria para todos. Entretanto, no Castelo do Mal...
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