Chabrol é um homem de pequenos prazeres. A esta hora deverá estar no reino do Senhor a bebericar uma vinhaça, a manjar uns pãezinhos com manteiga e a fumar uma charutada com o Alfred. Bellamy, o seu último filme, é também isso: uma relíquia de interstícios da vida, o quotidiano e as suas reluzentes banalidades a sobreporem-se sobre o "policial" e essas tretas do "género". Simplesmente, um filme de floreados sexuais (Depardieu, genial, imerso numa loucura mamária) e de papilas gustativas. Menos um a presentear-nos com saborosas mordomias. Vahina Giocante, quero ir à praia contigo.
ps- ao fim de vinte minutos do War Horse já estava com dores de fígado. No espaço de poucos meses, Spielberg estreia dois dos seus três piores filmes.
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