Kaidan (1964). Masaki Kobayashi
Filme: 4/5 (Criterion #90. Rigoroso controlo das propícias condições cinematográficas de estúdio. Intenso e febril emprego da cor. Severa aplicação das mais clássicas regras de composição pictural. Consultar, ainda, no dicionário os sinónimos da palavra "atmosférico".)
O logotipo da Warner é sempre um prazer. Uma perna de aranha junto ao mamilo do seio direito da Michelle Monaghan não lhe fica atrás. Não há mais nada a escrever sobre esta indigente aventura noir norte-americana pelos horripilantes terrenos da "comédia ui, sou tão cool" de Guy Ritchie. Até porque não se aguentou metade da visão. O Robert Downey Jr. tira-me meses de vida. Kiss Kiss Bang Bang (2005). Shane Black
Filme: 0/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 65.)
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1.Por entre neblinas e geadas, o regresso de Mary Stuart a terrenos escoceses. 2.Katharine Hepburn, so beautiful. 3.Moroni Olsen como John Knox, o teólogo protestante escocês que tenta exterminar os infiéis seguidores da pecaminosa religião católica. 4.Florence Eldridge, como a velhaca rainha Elizabeth. 5.Este beijo entre Darnley (Douglas Walton) e Mary Stuart (Katharine) tem a mesma autenticidade e legitimidade apaixonada do que um beijo na boca entre o Cláudio Ramos e a Diana Chaves. 6.Sombras como resquícios do já antigo cinema mudo. 7.Katharine emociona-se com uma cantiga de amor da autoria do John Carradine, que por sua vez a executa como se estivesse num bar texano a cantar para a sua amada. 8.Fiéis presbiterianos. 9.Fredric March & Katharine Hepburn: é um filme de Ford, sim senhor. 10.Conta da eletricidade em meados do século XVI: 11.Em John também existia um Dreyer. Cortesia de Joseph H. August e Jack Mackenzie, DP's. Mary of Scotland (1936). John Ford & Leslie Goodwins
Filme: 3/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
Looney Lens: Split Skyscrapers (1924). Al Brick
Filme: 4/5
Pim. Pum. Pam. Pim. Toim! Pim. Pum. Pam. Pim. Toim! Dots (1940). Norman McLaren
Filme: 3/5 (Tenho preguiça em ir ali consultar a vastíssima biblioteca cinematográfica, mas temos a segura certeza de que é num texto sobre um filme do Disney (Snow White? Pinocchio?) presente no livro Os Filmes da Minha Vida/Os Meus Filmes da Vida que o João Bénard da Costa envia o cinema do McLaren para o caralho mais velho das inutilidades (evidentemente que não nestes grosseiros termos).)
E quando o McLaren foi à China, nos alvores da nova República, e chegado o fim das noites, começava a babar pelo Novo Homem criado pelo camarada Mao? E de cara séria, sem rir. Neighbours (1952). Norman McLaren
Filme: 4/5
Eaux d'artifice (1953). Kenneth Anger
Filme: 4/5 (O melhor do "cinema experimental"? Dar-nos a liberdade de estar a ver as suas imagens e a ouvir os seus sons (a existirem) sem que para tal tenhamos de estar inteiramente sufocados por eles. É verdade, você pode estar a ver e a ouvir Eaux d'artifice num limbo espiritual entre a atenção estética dedicada à obra e o pensamento mais premente sobre que shampoo vai comprar no Pingo Doce. Cinema não-imposto.)
Os bandalhos que forçaram a entrada na festa e posterior destruição desta eram uma alegoria para os comunas da Polónia a rebentarem com tudo o que se assemelhasse a prazer numa propriedade privada. Os bandalhos que forçaram a entrada na festa e posterior destruição desta eram uma alegoria para uma irreverente juventude urbana polaca fartinha dos privilégios dos comunas com as suas hipócritas festas em propriedades privadas. Os bandalhos que forçaram a entrada na festa e posterior destruição desta eram apenas gajos que não tinham nada que fazer e ficaram com inveja de ver tanta diversão e aventura num local para onde não foram convidados. Entretanto, doces polacos. Rozbijemy zawabe.... (1957). Roman Polanski
Filme: 2/5
SECÇÃO CULTURA, CONHECIMENTO, EROTICA, PERVERSÕES & DIVERSÕES
CLIPES MUSICALES
Rabinho da Laia Manzanares acariciado por mãos peludas. A imagem-miniatura de apresentação do vídeo no you tube era também uma do rabiosque da Lara, mas parece que os Tame Impala ou quem os representa ou seja lá quem for recebeu ameaças de morte de mulheres esganiçadas e de diversos cornos mansos, e a imagem foi mudada para uma também muito aceitável carinha laroca da menina espanhola. Contudo, não nos apoquentemos em demasia: este plano (ainda) está presente no vídeo. The Less I Know the Better (2015). Canada
Filme: 5/5
SÉRES
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1.Claire Foy, no preciso momento em que sabe que se tornou Sua Majestade, Rainha Elizabeth II. 2.John Lithgow (o melhor vilão de palmiano) como Winston Churchill. The Crown: Season 01, Episode 02 (2016). Stephen Daldry
REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA
Embora mantendo rigorosos princípios éticos e morais muito caros a nós, republicanos (posições e leis anti-aborto, posições e leis anti-LGBT, posições e leis anti-imigração, permissão e bênção da bandeira da Confederação estar presente nos edifícios públicos da Carolina do Sul, onde foi governadora, etc,), Nikki Haley é suficientemente maleável na sua ideologia (posições anti-defensores da proibição total do aborto, posições anti-anti-LGBT, posições pró-imigração, remoção da bandeira da Confederação dos edifícios públicos da Carolina do Sul, onde foi governadora, etc,) para que nós, democratas, não venhamos a ficar muito preocupados se ela for eleita Presidente norte-americana em Novembro. Chega de homens- ainda por cima velhos, caducos, senis e corruptos- na presidência do melhor país do mundo.
Nikki para 2024.
Johan Cruyff & Franz Beckenbauer na final do Campeonato do Mundo de 1974. Munique, 7 de Julho de 1974.
COMIDAS DO MUNDO
GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR
2015, o ano em que Rihanna cantou e lançou para o planeta Terra o single Bitch Better Have My Money.
Bad Day at Black Rock, um 'celente filme "social" norte-americano dos anos 50, em específico de 1955. Homem do leme: John Sturges.
Andrzej Zulawski, em 1981, dirigiu Isabelle Adjani e Sam Neill em Possession, filme "do terror".
23 de Abril de 1976: os punkers norte-amaricanos Ramones editam o seu homónimo álbum de estreia.
DEUS EXISTE- TEMOS PROVAS!
BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA
Carolina Castelinho. Dez melhores séries de ficção portuguesa dos últimos quarenta anos: 1) Duarte & Companhia. 2) Os Andrades. 3) Os Imparáveis. 4) Morangos com Açúcar I (2003-2004). 5) Alentejo sem Lei. 6) Sozinhos em Casa. 7) Ballet Rose. 8) Gloria. 9) Os Melhores Anos 10) Claxon.
Oliwia Kaszowska
AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE
Layla Rivera & Alexa Florida. Max, na distinta tradição dos mestres-escola dos dias de antanho, instruía as suas alunas nas melhores das rigorosas práticas de comunhão amorosa. Aquela aluna que Max achasse que era a mais dotada tornar-se-ia a sua ajudante de letras e acrobacias. Seria a correia de afável transmissão entre os eméritos ensinamentos do professor e as dóceis aprendizagens das novas meninas. Uma oficina escolar onde o saber passou de geração para geração, de...boca em boca. Grande Max.
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA DONNA REED
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA GLORIA GRAHAME
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA KIM WILDE
Até sou hóme para fazer uma integral Garrel, se o Pedro Nuno Santos não conseguir formar governo.
JOSÉ VILHENA TEXTOS
O casamento
Para que dois jovens contraiam o sagrado matrimónio tem de haver a vontade de ambos, ou a vontade de um e a necessidade do outro. O casamento é hoje a melhor forma de uma mulher se arrumar e, em certos casos, a melhor maneira de o homem enriquecer e passar o resto dos seus dias na ociosidade, comendo e bebendo e (...) regaladamente. É claro que há outros meios de o homem resolver a sua situação económica: o desfalque, o assalto à mão armada, a burla, etc. Mas o casamento com uma senhora rica é ainda o melhor processo, ou, pelo menos aquele que oferece menor número de riscos. Claro que tem os seus inconvenientes! O facto de um homem passar o resto dos seus dias aturando as embirrações duma mulher, da qual só quer o dinheiro não é das coisas mais agradáveis! E vice-versa!! Contudo, grande parte dos matrimónios não tem o dinheiro em linha de conta. É estupidez pura e simples. Dois jovens (ela pobre e ele mais que miserável) encontram-se um belo dia por acaso (os crentes chamam providência, os ateus chamam destino), dizem tolices sacramentais durante alguns meses e um belo dia de primavera, quando começa a rebentar a folha nas árvores e a sífilis nos homens, resolvem casar-se. Isto torna-se uma ideia fixa, principalmente porque logo a seguir à Primavera vem o Verão, e o rapaz viu a moça na praia em fato de banho, tornando-se por isso essa ideia abstracta de casamento em ideia concreta, direi mesmo materialista. Chegadas as coisas a este ponto, só uma coisa resta aos pais de ambos: levar as mãos à cabeça e os olhos aos céus e dizer - "Casai-vos para aí e o diabo que vos carregue". Este anátema lançado num momento tão oportuno surte sempre efeito, pois o diabo os carregará sempre pela vida fora através de privações, desavenças, bofetadas, adultério, filharada, senhorios, contas da modista, etc. Chama-se a isto casamento por amor.
José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.
Editora: E-Primatur.
1º edição, Maio de 2017.
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