segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Frames (45).
















1.26 de Janeiro de 1547: início da Guerra Fria. 2.Serafima Birman & Pavel Kadochikov, respetivamente Efrosinia, traidora boyarda ao serviço do grande capital ocidental, e o seu filho atrasado mental Vladimir, aspirante a czar-marioneta. 3.Nikolay Cherkasov, como Estaline, perdão, Ivan, o Terrível. 4.Lyudmila Tselikovskaya como Anastasia, a menina dos olhos de Ivan e que será vítima das invejas deste mundo. 5. & 6.Os boyars eram uma espécie de Super Dragões que, com a eleição do novo Czar de Todas as Rússias, viam os seus privilégios em bastante perigo de serem depenados. Daí, olhares de desconfiança e suspeita. 7.Simetria comensal. Com a fome que havia, até os cisnes de oiro eram trincados. 8.Acima do Czar, só o céu. 9.Cherkasov num dos seus momentos de febril arrebatamento expressionista. Os filhos da puta dos boyardos a tentarem vergastar não só a vontade férrea de Ivan como a da sua camisa de dormir. 10.A Tcheka observa tudo e todos e a toda a hora. Inútil esconderem-se, infiéis reacionários. 11.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 12.Duas décadas antes, Eisenstein andava a atirar pedras e paus de marmeleiro ao formalista e burguês expressionismo alemão. Agora, havia sombras de dez metros nas paredes. 13.Uma mulher deve apoiar o seu esposo em qualquer altura. Também o deve incentivar a prosseguir tenazmente a concretização dos seus objetivos, por mais cruéis que sejam. Em troca desse apoio, o marido levá-la-á ao shopping uma vez por semana. 14.O cálice da tragédia. 15.Eduard Tisse: relação entre foreground e background a demonstrar a mitificação do Czar e os suspiros saudosistas das massas populares e trabalhadoras. Ivan Grozny (1944). Sergei Eisenstein

Filme: 5/5 (Criterion 86.88)












1.Wall Street, 1948. 2.É assim que qualquer corretor em Wall Street deverá olhar o simples e analfabruto povo: como insignificante inseto pronto a ser esmagado. Há vivendas nas Caraíbas e obras de arte de luxo para adquirir. 3.Jornal do dia. 4.Thomas Gomez, como o ingénuo e pequeno criminoso de uma pequena empresa de crime que se recusa a capitular perante o assalto de um aglomerado de grandes criminosos que possuem grandes empresas do crime. Ladroagem, sim, mas com princípios. 5.Beatrice Pearson, so beautiful. 6.Marie Windsor como a "mulher má"; repare-se, todo o seu vestuário é escuro. 7.É óbvio que será uma questão de tempo até os telefones fixos de outrora voltarem a estar nos lares. Apenas para as elites, claro. Será produto limitado, exclusivo e personalizado. 8.Como o povo deve olhar para os senhores corretores e banqueiros de Wall Street. 9.George Barnes #1. 10.George Barnes #2. 12.A History of Violence. Force of Evil (1948). Abraham Polonsky

Filme: 4/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 68.)


















Jean Renoir, depois de ter visto The Informer: "Aprendi muito hoje...aprendi a não mover a minha câmara.". The Informer (1935). John Ford

Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)















1.Kiev, cidade apenas seiscentos e sessenta e cinco dias mais velha do que Moscovo. 2.Uma chama que arde. Começa logo pelo genérico a diferença do primeiro para os restantes seis filmes: à aleatoriedade formal dos restantes opening credits, opõe-se em Mission: Impossible uma quase mini curta-metragem avant-garde, sinalizando em frames a história que se seguirá. Uma das várias "homenagens" á série original, de que este primeiro filme será o único a ter pontos de contacto. 3.Kristin Scott Thomas, em cameo. 4.Ingeborga Dapkunaite. O De Palma devia ter realizado uma série de filmes simplesmente intitulados Eyes and Glasses. 5.Com cinco minutos cada um. 6.Criaturas maldosas vão logo associar este plano a uma imagem de uma célebre abertura de um célebre filme de 1958. Nós sabemos de quem vocês estão a falar. 7.A salvação está no Livro. 8.Vanessa Redgrave. 9.Produtos tecnológicos de exorbitante qualidade em 1995. 10.O Stephen H. Burum reformou-se em 2004, exatamente com sessenta e cinco anos. 11.A temperatura mínima média invernal na Suécia em 2101. 12.Em 2023, aquela faca continuará brilhante, penetrante e perfeitamente capaz de desempenhar as mais nobres tarefas para que foi construída. Já o que a rodeia....13.Se a Emmanuelle Béart lhe dá uma mão, não seja bruto nem indelicado. Com suavidade et doucement, tente que ela lhe dê um braço, uma perna, uma face, uns lábios, e mais do que a sua imaginação se lembrar. 14.É o Cruise. Mission: Impossible (1996). Brian De Palma

Filme: 5/5 (Se você, metódica e até masoquistamente, assiste em dias sucessivos aos sete filmes da série Mission: Impossible (correção: seis filmes mais metade do sétimo), isso faz você chegar a três conclusões: Primeira) você tem muito pouco que fazer na vida; Segunda) que há um abismo infinito a separar o primeiro filme dos restantes (com munta boa vontade, dos dois primeiros filmes dos restantes); Terceira) que o J.J.Abrams há muito que devia estar a compartilhar uma cela com um Robertão de dois metros. Como estamos sem tempo para escrever mais- temos de ir o mais depressa possível levar o cão lá fora- assinalam-se um facto e uma sequência que fazem distanciar o filme do De Palma dos outros ao nível da quilometragem que separa o Big Bang do nascimento do Sistema Solar. Facto: o Tom Cruise, no primeiro filme, é apenas um elemento da equipa que teve a "sorte" de sobreviver à Noite das Facas Longas inicial. Aliás, nem começa por ser a personagem principal, sendo essa a do Jon Voigt. É um sujeito que anda por ali a tentar fazer o melhor que pode. E mesmo depois de adquirir o estatuto de salvador da pátria, não há por um segundo uma centelha da inflação egomaníaca dos filmes- sobretudo a partir do terceiro- sucedâneos. É o Tom Cruise a ser Ethan Hunt, não é o Tom Cruise a ser Tom Cruise. É uma personagem fria, mecânica, que nem aos encantos da Emmanuelle Béart sucumbe. É uma personagem que podia estar num filme do Melville ou do Mann.  Uma sequência: a do Cruise, do Voigt e do Jean Reno no comboio/helicóptero. É a sequência a maior velocidade (duzentos quilómetros, por aí) de todos os Missiones, e De Palma faz o que qualquer cineasta de suprema inteligência deve fazer: opõe a clareza dos planos e a "simplificação" da montagem à velocidade estonteante da ação. Obviamente, sempre o espaço a preceder a redundância e atrofiamento da aceleração dupla de ação e cousas de câmara e edição. Uma vez mais, pessoas muito inclementes dirão que ele foi buscar todo este conceito formal a sequências como esta. Têm toda a razão. Agora o cão.)












1.E o tempo passa. 2.Uma chama que arde. Uns opening credits com o tema principal adaptado pelos tenebrosos Limp Bizkit. Entre 1999 e 2003 o Nu-metal estava em tanto lado que até nos admiramos de não ter estreado no Teatro Nacional D. Maria II uma adaptação do Frei Luís de Sousa com banda-sonora dos Korn. 3.Thandie Newton, so beautiful. 4.Richard Roxburgh, como o gay ciumento que sofre em silêncio com a relação entre a Thandie e o Dougray Scott. 5.A partir deste segundo filme, já se inicia o adornar e engalanar da persona Tom Cruise. O herói, compungido no seu pôr-do-sol. 6.A History of Violence. 7.Thandie. A sua (imposta e oportunística) relação com Dougray Scott parece não aquecer Tom Cruise, o que nos leva a uma pergunta de não desdenhável importância: o Ethan Hunt do Cruise é um corno manso ou uma pessoa sem sentimentos? 8.E o tempo passa (formato digital). 9.Dougray Scott, canastrão. Melhor vilão da sére de filmes. Com um sotaque acabado de nascer num pub de Leith, Escócia, o seu coração divide-se entre a amorosa tarefa de rebentar com o mundi ou o de voltar a ganhar o coração da Thandie. Como é complicada, a vida de um psicopata. 10.John Woo, a rir-se a bandeiras despregadas. 11.Aqui está uma imagem que poderia perfeitamente estar no filme anterior. Mission: Impossible II (2000). John Woo

Filme: 3/5 (02:18-03:05 e 00:30-00:50: é deste Woo que apreciamos. Sublime ridicularia/Ridicularia sublime.)




As pessoas: "Mission: Impossible III é um ignominioso pedaço de mau cinema, dirigido por um senhor com evidentes debilidades ao nível da perceção visual. É provavelmente o pior filme do Tom Cruise e uma das maiores calamidades que os EUA produziram no século XXI (inclui Guerra do Iraque e filmes da Miranda July e os discos do Devendra Banhart).". Tudo certo, mas e os filmes alternativos que se oferecem? E as soluções cinematográficas? E seguir à risca aquela boutade de que a melhor forma de criticar um filme é fazer outro (nem que seja em imaginação)? Para isso estão quietos. Mas nós não. Nós, como pessoas pró-ativas, não nos limitamos a comparar Mission: Impossible III a uma inferior versão dos pedaços de merda que os bois largavam pelas estradas quando iam a caminho da praia, nos tempos áureos da arte xávega. Não, nós diagnosticamos o problema e arranjamos fórmulas salvíficas. Assim: Realizador- James Benning ou Wang Bing. Duração- 120 minutos. Set- uma divisão completamente despida de adereços, à exceção de uma cadeira. Um único plano aberto e fixo. Atores- Tom Cruise, Philip Seymour Hoffman, Maggie Q e Michelle Monaghan. História- Philip, sentado numa cadeira e com um detonador na mão, obriga Maggie e Michelle -ambas com um individual cinto de explosivos- a fazerem louco amor durante duas horas. E é se querem viver. Ao fim das duas horas, Philip, já satisfeito, diz ás duas beldades que "I'm gonna hurt both of you. Real bad. You will beg me to stop. But i won't." As princesas choram, até se oferecem para mais três horas de trapezismo sexual, mas Philip não vai nessas cantigas das bandidas. Entra então Tom Cruise pela porta, bastante silenciosamente, e dá umas vergastadas de ramo de nespereira no Philip, que fica inconsciente. As duas princesas agradecem ao seu príncipe, e este, depois de tamanha ternura, repara no detonador caído no chão. Agarra-o e, olhando para as duas lindas mulheres, pede-lhes, educadamente, que se lambuzem durante seis horas seguidas. Fade out para negro, com os créditos a desenrolarem perante os comoventes choros das duas meninas. Mais tarde, estreia em San Sebastian ou num couso desses. Mission: Impossible III (2006). J. J. Abrams

Filme: 0/5




Repetir o hipotético filme alternativo anterior, substituindo Philip Seymour Hoffman por Michael Nykvist, Michelle Monaghan por Léa Seydoux e Maggie Q por Paula Patton. Mission: Impossible - Ghost Protocol (2011). Brad Bird

Filme: 1/5 




Início da era Chistopher McQuarrie, que primeiro nos agradou e que em revisão, na melhor das hipóteses, nos deixou ligeiramente agradado com uma ou outra set-piece e no pior dos casos- a maioria do tempo- num entediante coma muito profundo. Não há muita diferença (correção: não há quase nenhuma) entre estes filmes e a fábrica de montagem standard dos Fast and Furious: é o de tentar fazer sempre o mais "espetacular", "mirabolante", "inédito" e "assombroso" número de espetáculo ("a mais louca perseguição de automóveis", "apoiar-se num avião em pleno ar", "estar três minutos debaixo de água", "tentar fazer amor com uma feminista"), tudo numa lógica de superar o que ficou para trás. Por entre essas "formidáveis" (e barulhentas e encenadas com um muito digno funcionalismo público cinematográfico) viagens de "admirável" e "espantosa" bravura aventureira, as personagens falam coisas, ás vezes até comentam o argumento do próprio filme enquanto o argumento do filme vai acontecendo. O Tom Cruise podia mudar o nome da sua personagem para "Tom Cruise". O Simon Pegg devia passar o resto dos seus dias a ser esmurrado por uma daquelas luvas de boxe que saem das caixinhas surpresa. E a Rebecca Ferguson tem umas mui lindas pernas. Mission: Impossible - Rogue Nation (2015). Christopher McQuarrie

Filme: 2/5 


Três seres humanos e um Simon Pegg. Mission: Impossible - Fallout (2018). Christopher McQuarrie

Filme: 1/5







1.A Rebecca vale, no mínimo, mais cem vezes isso. 2.O Cary Elwes. Foi o Cruise que o chamou, alembrando-se dos "bons velhos tempos" do Days of Thunder. 3.Gostei de rever o Henry Czerny. 4.Hayley Atwell. 5.Pom Klementieff. 6.Vanessa Kirby. Mission: Impossible - Dead Reckoning Part One (2023). Christopher McQuarrie

Filme: 0/5 (Nota referente aos cerca de quarenta minutos que aguentámos. Resumo da sére Mission: Impossible: Primeiro filme está para as sequelas como o Psycho está para as suas. Nem sequer é o mesmo desporto. Nem o mesmo planeta. Segundo filme exibe todos os defeitos e todas as qualidades de John Woo, sendo que estas conseguem suplantar os primeiros e transformar a experiência num bom tempo satisfatório. O terceiro filme não nos cabe comentar, até porque somos completamente leigos na composição química de cagalhões. A partir do quarto, é cinema em massa, rotineiro, ao serviço de Tom Cruise. Não nos apanham noutro.) 

SECÇÃO CULTURA, CONHECIMENTO, EROTICA, PERVERSÕES E DIVERSÕES

CLIPES MUSICALES


Christina Aguilera e amiguinhas. Dirrty (2002). David LaChapelle

Filme: 5/5 (Impiedosa resposta da Christina ao I'm a Slave 4 U da Britney. Também é um vídeo em que o Redman esmurra um tipo vestido de coelho da Páscoa. Conclusão: superior exibição da liberdade de expressão corporal existente nas sociedades não-teocráticas, onde também é permitido o livre arbítrio de possuir armas sem licença.)

SÉRES


Lisa Sutton. Hill Street Blues: Season 05, Episode 16 (1985). Mark Frost

REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA


Selena Gomez está completamente solteira e sem ambições imediatas de arranjar um(a) parceiro(a). A pertinência da notícia não se esgota aqui, pois a justificação para tal celibato é, segundo a imprensa internacional, o facto da querida Selena estar a priorizar o seu estado mental em vez do seu estado civil e de uma partilha de cama. Desejamos à artista a continuação da melhor procura da felicidade, embora sem cair em exageros de absentismo amoroso. Assim, três horas por semana com um(a) companheiro(a) serão suficientes para o bem-estar da Selena não ser abalado como, até, ser eventualmente reforçado. Assim está escrito, assim está medicado.


Segundo o You Tube, o vídeo que mais (ou)vimos em 2023. E isto sem termos revisto nem o filme do Neil Jordan nem uma das grandes sequências do cinema norte-americano dos anos 1990.

COMIDAS DO MUNDO


Senegal. Thieboudienne

GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR

Em 1978 (portanto, em plenos "eram os anos 70"), Terrence Malick, ainda na posse de todas as suas faculdades mentais, realizou o belíssimo Days of Heaven.


Edward D. Wood Jr. tem como uma das suas coroas de glória o filme Bride of the Monster. Ano da inspiração divina: 1955. 


Em 1988, Dennis Hopper realizou o drama policial Colors.


Flor de mi secreto, de 1995, é, segundo os críticos oficiais das artes cinematográficas, aquele momento em que a carreira do espanhol Pedro Almodóvar se torna "adulta" e "matura". Anteriormente, ele estava a realizar filmes em jardins-escola, com o recurso a ancinhos e baldes com pás de brincari.

DEUS EXISTE- TEMOS PROVAS!



É EVIDENTE QUE LUTAREMOS ETERNAMENTE POR UM MUNDO MAIS INCLUSIVO


BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA


Kate Upton


Aleksei Archer

AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE


Tal como o Sargento Hartman (Lee Ermey), no Full Metal Jacket, não discriminava qualquer soldado pela sua cor de pele ou orientação sexual (eram todos uns filhos da puta), também Max não tinha preferências no que respeita à etnia e nacionalidade da(s) menina(s) que aparecia(m) no seu sofá (quanto à orientação sexual, o ideal era serem mesmo bissexuais). Caucasianas, negras, árabes, asiáticas, todas eram prendadas com bastantes doses de amor, carinho e compreensão. Um Santo Homem. Para quando a canonização, Santo Padre?

TEMPLO DE ORAÇOES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA JANET LEIGH




TEMPLO DE ORAÇOES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA KATHARINE ROSS




TEMPLO DE ORAÇOES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA ALYSSA MILANO




FOTOS VISTAS POR AÍ


JOSÉ VILHENA CARTOONS


JOSÉ VILHENA TEXTOS

Maneiras de cumprimentar

Se tiver a pouca sorte de encontrar na rua o seu alfaiate, a regra é mudar de passeio. Mas se não tiver tempo para isso, a primeira coisa a fazer é evitar o pânico. Não fuja (lembre-se de que ele pode usar o revólver). Encare o tipo de frente, com sangue frio e faça um leve cumprimento com ar de superioridade. Não pare nem afrouxe o passo. À mais leve hesitação, ele agarrá-lo-á pela gola do casaco (que lhe pertence) ou pelo cu das calças (que lhe pertencem também), e querer ter "boas maneiras" numa situação destas é absolutamente impossível.

(continua)

José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.

Editora: E-Primatur.

1º edição, Maio de 2017.

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