segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Frames (43).

















1.Uma comunidade onde se preza a privacidade e a mais nobre intimidade. 2.Festa dos peidos. 3.Teruko Nagaoka: coscuvilheira #1. 4.Toyo Takahashi: coscuvilheira #2. 5.Kyôko Izumi: a libertina "moderna" que vem trazer para a comunidade rural os maus hábitos citadinos. E ainda uma citação cinéfila ao ano anterior. 6.Kuniko Miyake, a brisa de bom senso. 7.Haruko Sugimura: coscuvilheira #3. 8.Yoshiko Kuga, como "the pretty girl". Continua viva a 06/10/2023. 9.Eiko Miyoshi demonstra a tática mais adequada para lidar com um vendedor coercivo. 10.Rua Ozuniana, património material da humanidade e de demais universos alienígenas. 11.O descanso por entre o silêncio. 12.Masahiko Shimizu. Dezassete filmes. Filmografia terminada em 1965. 13.A arte consumista e colorida ocidental a imiscuir-se na arquitetura tradicional japonesa. 14.O Bule Verde. 15.Chishû Ryû, zangadíssimo. 16.Um instrumento com o poder de transformar cem milhões de japoneses em idiotas. 17.E a Vida Continua. Ohayô (1959). Yasujirô Ozu

Filme: 5/5 (Criterion #84. É um filme conhecido de um mestre japonês.)




1.Há naquela ficha técnica um nome que se destaca dos demais. 2.Covent Garden de artifício de estúdio: ainda assim, ligeiramente mais suja do que a elegância muito balsâmica do espaço atual. Cadé as couves semi-podres e as maças cheias de bicho a acumularem-se nas carroças repletas de caruncho que serviam como bancadas de venda? 3.Wendy Hiller. Pygmalion (1938). Anthony Asquith & Leslie Howard

Filme: 3/5 (Criterion #85)
















1.Lembramo-nos de um relato de um Belenenses-Sporting, em 1986 ou 1987, numa tarde de sábado (ou seria Domingo?) e ouvido num aparelho radiofónico bastante semelhante. 2.Lauren Bacall: beleza sóbria. 3.Lauren Bacall: beleza lânguida. 4.Felipa Gómez. Pré leis-nazis antitabagistas. 5.Harry Lewis, como o "the handsome psycophath". 6.Thomas Gomez, naquele preciso momento em que uma rápida aproximação á objetiva da câmara revela a natureza das suas intenções. 7.Boogie8.Edward G.Robinson: o pequeno Caesar, vinte anos depois. Indiferente á passagem do tempo e das suas modas. 9.Edward, em off, promete a Lauren um vasto mundo de obscenidades e indecências libidinosas. 10.A History of Violence. 11.Desde que o tinto esteja a menos de dez metros do alcance das nossas mãos, tudo estará bem. 12.Lauren Bacall: beleza indómita. 13.Boogie, gentilmente, passa a a mão pelo cabelo de Lauren. Suspeitamos que fosse amor verdadeiro. 14.Lauren Bacall: beleza na penumbra. Que plano do caralho. Ela a recuar lentamente da luminosidade até á escuridão, como se fosse um eclipse lunar. 15.Claire Trevor relembra os velhos dias de glória da sua juventude (ter trinta e sete anos em 1947 equivale, em 2023, a ter sessenta e oito anos.). Key Largo (1948). John Huston

Filme: 5/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 71.)












1.A resposta a tal pergunta dependerá da qualidade dos bifes em cada um dos respetivos sítios. 2.Kathleen Ryan3.Lloyd Bridges, por esta altura um dos mais efetivos salafrários nas instâncias do Noir. 4.Estabelecimento comercial poutporri. 5.Futuro trabalho de investigação (que não irá ser feito): descobrir quem escreve as notícias falsas nos jornais falsos dos filmes. 6.Olvidemos a notícia de jornal, e tomemos em consideração o prato recheado de carne com ketchup. Comamos, comamos. 7.As vantagens de uma mínima educação escolar. 8.A cidade de Santa Sierra, na Califórnia, é uma criação fictícia. 9.Como é que um homem honesto, trabalhador e possuidor de variados escrúpulos morais não há de sucumbir, provisória e fatalmente, ás tentações dos mais esdrúxulos caminhos para obter riqueza e poder? Gigantes neons com inscrições onde se pode ler, em maiúsculas, "4 GORGEOUS GIRLS": um apelo para a desgraça. 10.Num noir, quando a balança moral do protagonista está desregulada, o realizador opta por um ângulo oblíquo para sinalizar tal falta de equilíbrio. 11.As massas populares. Nojentas ontem, hoje e amanhã. The Sound of Fury (1950). Cy Endfield

Filme: 4/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 70. Uma pessoa até se consegue sentir humana no final da visão de The Sound of Fury (ou no fim de ter acabado de ver o seu primo Fury, de 1936). Mas são apenas momentâneas e iludidas fraquezas: dez minutos depois de acabar o filme, já se sonha com a Penélope Cruz com os braços e pernas atados a uma cadeira, vendada, vestida em costumes menoríssimos, e a suplicar-nos "faça tudo o que desejar connosco, Meu Bom Senhor. Até tem esse leite creme aí ao lado, como suplemento para a sua imaginação.".)



















1.Em Portugal, pela mesma altura, acabava-se o Brasil, o seu oiro e as suas riquezas. 2.Madeleine Carroll, so beautiful. 3.Em 1825, depois de um cavalheiro insultar a honra de uma donzela, outro cavalheiro dava uma bofetada de luva branca ao primeiro cavalheiro, assim marcando um duelo de alta galanteria e nobreza. Em 2023, os dois cavalheiros ajustam contas numa cousa chamada Facebook ou Instagram ou Twitter ou lá o que seja. 4.Nem todas as guerras são saudáveis para o normal desenrolar do mais salutar capitalismo. 5.No canto direito da mesa, podemos ver uma mãe a abastecer de tinto o seu filho. Planeta pré-corno mansismo securitário. 6.O corte do bolo de casamento, atividade que hoje em dia é mais de metade do orçamento de uma boda, já que os efeitos especiais e sonoros e o fogo de artifício não são nada baratos. Já para não falar no custo do próprio bolo, está claro. 7.Cartão postal industrial-capitalista-inimigo do ambiente. 8.Rua de Prestígio. 9.Franchot Tone10.Stepin Fetchit, de uma enorme inteligência. Desempenhou com notável sagacidade o papel de "preto estúpido", para gáudio dos endinheirados caucasianos da indústria e audiência cinematográficas, que o recompensaram com malas e malas de dinheiros. Chegou a ser riquíssimo, mas na administração dos seus bens não revelou a acuidade que tinha ostentado na construção da sua persona fílmica. 11.Madeleine Carroll, para mostrar ao mundo em 1934, em 2023, ou nos últimos dias do planeta. 12.The Roaring Twenties. 13.A beleza da Madeleine oblitera quase tudo á sua volta. Até os riscos na película. 14.BOOMM!!! 15.Ti Adolf. 16., 17., 18.Nem toda a luz nem toda a misericórdia divina seriam suficientes. The World Moves On (1934). John Ford

Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)














1.Will Rogers. Um ano depois, ele teria a oportunidade de se encontrar com o Juiz Supremo. 2.A autoridade simbólica de uma tabuleta. 3.Um dos testes de uma verdadeira democracia: a qualidade e contundência dos cartoons políticos/humorísticos. 4.Stepin Fetchit. Falta o frango frito e a gasosa ao lado. 5.Anita Louise, so beautiful. 6.Will Rogers: é um filme de Ford, sim senhor. 7.Um festival de guloseimas e donzelas sulistas, e ainda por cima a favor dos grandiosos veteranos confederados. Não só iríamos, como pagaríamos, mesmo sendo grátes. 8.Tom Brown & Anita Louise, cute couple. 9.Genial. Ter o seu próprio e personalizado material de barbear na barbearia. Evita a perda de dispendiosos e chatos minutos em conversas de chacha. 10.Anita Louise agradece ao Senhor por lhe ter providenciado tamanha graciosidade. 11.O Espírito da Lei. 12.Berton Churchill, o epítome fordiano do cidadão representante das forças burguesas/capitalistas, inflexível nos seus valores, falso representante divino na terra, e cortejador solene de mulheres sulistas. 13.Veterano fordiano do tempo do mudo enquadrado numa bela composição espacial: Henry B. WalthallJudge Priest (1934). John Ford

Filme: 5/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)










1.Keira Knightley2.Thora Birch, so beautiful. 3.Keira (de costas) & Thora num quarto a respirar uma feminilidade que certamente não deixará de merecer as mais justas e severas admoestações de senhoras de bigode e sovacos peludos. 4.Thora goes rebel. 5.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 6.Desmond Harrington & Thora Birch: intitula-se "desejo sexual entre um homem e uma mulher". 7.Keira Knightley: jailbail breasts. 8.Laurence Fox & Keira: o futuro nas casas de banho mistas preconizadas pela esquerda maluquinha. Glorioso. Ainda nos alembramos, cheios de dor e frustração, daqueles tempos em que nós, rapazes da turma, tínhamos de fazer mil malabarismos para ter a mais ínfima visão das meninas em trajes menores (ou mesmo nuas) nos seus balneários escolares. Os rapazolas da nova geração nem sabem a felicidade e sorte dos tempos em que vivem. 9.Embeth Davidtz (💓). The Hole (2001). Nick Hamm

Filme: 1/5















1.Emily Bergl & Jaime King2.Jaime King toma o seu revigorante banho matinal. 3.Dominque Swain, so beautiful. 4.Dominique e amiguinhas, versão "maminhas, barriguinhas e a consciência de que a salinização está a dar cabo da agricultura junto às costas". 5.Dominique e amiguinhas, versão "maminhas, barriguinhas e a consciência de que Trump poderá não concorrer ás eleições presidenciais norte-americanas de 2024". 6.Uma das ações mais básicas e primordiais de qualquer hóme heterossexual. 7.Brad Renfro (R.I.P.) & Dominque Swain: filhos da MTV ao luar. 8.Jaime & Dominque: há sempre alguém de cabaça mais conservadora a querer interromper estes esplendorosos momentos de partilha de sexualidade feminina. 9.Leitura obrigatória de qualquer miúdo em qualquer colónia de férias. 10.Meninas, através de inanes experimentações científicas, satisfazem a sua curiosidade sobre o possível sabor do esperma. Calma, minhas lindas: há munto tempo para isso e muitos passos para percorrer. 11.Jaime King, body artist. 12.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 13.Brad & Dominique: terna é a noite. 14.Dominique & Jaime num momento capaz de emocionar até o Ted CruzHappy Campers (2001). Daniel Waters

Filme: 2/5 (O mais próximo que um summer camp movie teve de ser realizado pelo Richard Kelly- o muito bom Richard Kelly de Donnie Darko, não o muito mau Richard Kelly de Southland Tales.)
















1.Bijou Phillips, que na época 2000/2001 andava a incendiar a "magia da tela" através de uma libertinagem corporal que nos fez rezar muito pela sua alma. 2.A última geração não escravizada pelas "redes sociales" aos seis anos de idade. 3.Dominique Swain: toujours belle. 4.Mischa Barton & Dominique: festa da espuma. 5.Alberta Watson (R.I.P.). 6.Mischa Barton7.Dominique & Brad Renfro, take 2. 8.Sim, as saudades da quantidade de papel amassado e de tinta gasta em cada aula em atividades extracurriculares. 9.Nora Zehetner10.Dominique: lolita forever. 11."Alice in Wonderland", estátua no Central Park, datada de 1959, e da autoria de José de Creeft. As crianças, por uma vez na vida, podem fazer o que quiserem sem regras castradoras a inibi-las: subir a estátua, tocar, morder, etc. 12.Dominque & Lacey Chabert, na relaxante e artística arte do nail polish. 13.The Hamptons. 14.No mais banal dos filmes, um plano que se gruda na memória. 15."Obra maior de literatura que serve de espelho ao drama cinematográfico que se vai desenrolando aos nossos olhos, parte 5678". Tart (2001). Christina Wayne

Filme: 1/5 (A personagem da Bijou Phillips, judia de classe média a frequentar um meio escolar e social nova-iorquino repleto de jovens privilegiados (e brancos, ainda por cima) e antissemíticos. Bijou, a estalar de brilhantismo num vestido vermelho decotado e a evidenciar os seus delicados ombros, entra numa festa dada numa das mansões cuja propriedade é de um papá de um desses jovens. A casta superior olha a intrusa com modos trocistas, esgares sarcásticos, e apartes soezes. Bijou, firme de propósitos e numa demanda bem precisa, agarra num balde, dirige-se á luxuosa casa de banho mais próxima- a tilintar de branco esplendor-, despe a calcinha, coloca-se de cócoras, levanta o vestido, e demora o seu tempo para defecar no balde. Feita a sua obra, volta a vestir-se, e leva o balde até á sala, entregando-o a uma das princesas de ocasião, que escandalizada fica com tal oferenda. Os muninos e muninas favorecidos pelas recheadas bolsas dos papás ficam assim a saber que olhar de esguelha e ridicularizar as classes desfavorecidas pode ter, a qualquer momento e das formas mais inesperadas, o seu custo. Num filme banalíssimo, uma sequência brilhante e uma edificante lição de vida.)









1.Brad Renfro: do outro lado da linha estará provavelmente um experimentado senhor de setenta e nove anos. 2.Rachel Miner3.Na linguinha da Kelli Garner, por entre alimentos e outros pedaços de carne existentes no planeta, também havia espaço para ácidos magnificadores da mente. 4.Brad tenta a cantiga do bandido. J Sutta resplandece em sex appeal. 5.Bijou Phillips, so beautiful. 6.Bijou & Rachel, filhas da MTV. Abraçamo-nos, companheiras de estrada. 7.Larry e a sua trituradora escavadora de tudo sexualizar. Nada escapa. 8.Chama-se "homem e mulher fazem amor". Bully (2001). Larry Clark

Filme: 3/5 (Larry Clark, nos seus melhores filmes- este, Kids, Ken Park- é uma versão inversa do Diácono Remédios. Se a criação do Hermano, nos seus sketches, começava por nos avisar dos perigos de uma libido sem correntes e dos malefícios da libertinagem, para logo a seguir se devanear em cenários de gulosa perversão, Larry, pelo contrário, primeiro atira-nos á cara os apetitosos excessos de sexo, drogas e rock & roll, a arquitetónica perfeição dos corpos juvenis e uma devassidão sensorial que nos leva imediatamente á etapa seguinte, isto é, Larry, nos minutos ou mesmo no plano final dos filmes, a elucidar-nos, como exemplar mestre-escola, dos tormentos mentais, culturais e sociais que tais lubricidades nos podem levar, a nós, incautos cidadãos, aos escuros túneis da condição humana. Muito nos revemos em tal visão do mundo, pois aí vemos espelhados os nossos gloriosos dias de pároco numa aldeia marítima portuguesa. Primeiro exemplificávamos aos meninos e meninas todas as sensuais volúpias a que um ser humano pode aceder, e depois, trovejando, os admoestávamos das gravíssimas consequências de tais atos.)



1.Abbie Cornish, so beautiful, analisando com toda a curiosidade uma bebida fermentada com seis mil anos, provavelmente de origem sumérica. 2.A produção a tentar amolecer o nosso espírito crítico com o recurso aos belos seios primaveris da AbbieSomersault (2004). Cate Shortland

Filme: 1/5 (A Cate Shortland passou de ser uma realizadora de "íntimos e discretos retratos naturalistas dos dilemas quotidianos de jovens mulheres, com o recurso à chamada câmara-parkinson e a uma sonoplastia middle-of-the-road", para passar a ser uma realizadora da Rachel Weisz, no Black Widow, a empunhar uma metralha em grande-angular. O cheiro é o mesmo, e não é nada bom.)


Sara Foster, na mais sóbria e humilde peça de vestuário que exibe ao longo do filme. The Big Bounce (2004). George Armitage

Filme: 1/5 (Filme "clube de vídeo" de 1988 que por mero capricho estreou em 2004. A nossa memória dele permite-nos escrever o seguinte: havia uma praia.)


Falling Hare (1943). Robert Clampett

Filme: 4/5 (O Almada Negreiros considerava os desenhos animados o expoente máximo das capacidades artísticas cinematográficas. Uma clara ultrapassagem dos limites físicos de que o cinema "realista" sofria. Ora, ele em concreto estava a referir-se ao cinema do Disney, e em particular ao Snow White. Imaginemos, então, o que escreveria ele se tivesse assistido a um filme dos Looney Tunes.)


Little Red Riding Rabbit (1944). Friz Freleng 

Filme: 4/5



1.Pessoa como número. Antecipação numa década. 2.Como construir uma fantasiosa viagem ao céu com o recurso a comboios de brinquedo, guindastes de brinquedo, plantas caseiras, pacotes de leite, fósforos e demais bricolage caseira. The Life and Death of 9413: a Hollywood Extra (1928). Robert Florey & Slavko Vorkapic

Filme: 4/5 (Experimental calvário de um extra na vida de Hollywood e corrosiva bofetada no glamour e vedetismo na cidade dos anjos. Não que nos revejamos no que acabámos de escrever, porque, afinal, sem glamour e vedetismo jamais teriam existido a Jean Harlow e a Gene Tierney, mas não podemos deixar de admirar a apropriação de uma panóplia de utensílios domésticos para carburar um mundo engenhoso e fantasioso.) 



"Apesar da crueldade desta cena, o nosso dever de OBJECTIVIDADE exige que a mostremos ao espetador.". Uma das mais astutas comédias da história do celuloide. Las Hurdes (1933). Luis Buñuel

Filme: 4/5















1.Miguel FerrerChrysta Bell & David Lynch demoram o seu tempo a provar um copo de tinto. 2.Grace Zabriskie3.O equivalente norte-americano á sande de courato. 4.Zoe McLane5.Horário de expediente da personagem do Harry Dean Stanton6.Aproveitamos tudo, tudo. 7.As míticas neblinas de Twin Peaks. 8.Uma das mais famosas casas da História da Arte norte-americana. 9.Seremos, até ao final dos tempos, da Ashley Judd team. 10.Bérénice Marlohe11.Sherilyn Fenn, at last. 12.Clark Middleton (R.I.P.), anão número 3 no universo Twin Peaks13.Outra vez os Chromatics14.Ana de la RegueraTwin Peaks: The Return- Part 12 (2017). David Lynch

Filme: 5/5


























1.Uma modesta recompensa a Dougie Jones por todo o bem que ele tem trazido ao universo em geral, e ao sistema solar em particular. 2.Algo de que nunca sentimos falta em criança: um ginásio de brincar particular plantado no jardim. 3.Over the Top. 4.Um anel em bolandas. 5.Dougie, uma vez mais, sente uma qualquer reminiscência a puxá-lo para as sensoriais especificidades de uma tarte de cereja. 6.Acredito que ao longo das três épocas de Twin Peaks, os planos isolados de chávenas de café ascendam a pelo menos dez. 7.O efeito do Senhor Tempo. 8.Que por mais que tente, não consegue quebrar o nosso feitiço pela Madchen. Senhor, tenho envidado desmesurados esforços na leitura dos evangelhos. E tenho cortado na bebida. Não me podereis recompensar com a possibilidade, por mais ínfima que seja, de eu um dia dar um beijinho no ombro dela? Aceitarei, até, as inevitáveis acusações de assédio e assalto sexual, Senhor. Tudo valerá a pena para só aquele momento de prazer visceral. 9.Senhor, não ouso juntar a Sherilyn Fenn nesse cesto de conjuntas carícias e meiguices. Somos homens íntegros e retos. Uma de cada vez, Senhor. 10.James Marshall, prestes a repetir o seu mágico número de Just You11.Jessica Szohr, so beautiful. 12.A oficina do Ed continua a resistir ás ventanias neoliberais que assolam o noroeste norte-americano. 13.Everett McGill14. a 25.Os responsáveis pelo nosso bem estar estético. Twin Peaks: The Return- Part 13 (2017). David Lynch

Filme: 5/5








1.A liberdade criativa do David Lynch é tão grande que até o permitem escrever cenas onde as suas personagens estejam a fumar. Neste caso, a "Diane" da Laura Dern2.Monica Bellucci, um verdadeiro sonho dentro de um sonho sonhado por uma pessoa que está a sonhar no interior de um sonho erótico de outro alguém. 3.Robert Forster & Michael Horse. Em Twin Peaks não são só os donuts e as tartes de cereja a fazerem áugua na boca dos seus residentes e visitantes; também as sandes de queijo e presunto têm muito sucesso. 4.Harry Goaz5.Os bares em Twin Peaks têm todos o mesmo design e cor padrão. 6."O que interessa é o interior de uma pessoa". 7.Shane Lynch (filha da Kelly Lynch. Nenhuma relação com David.). Twin Peaks: The Return- Part 14 (2017). David Lynch

Filme: 5/5






1.Everett McGill sente a mão da Peggy Lipton na sua omoplata. Melhor....2....só a sentir enquanto a Madchen Amick rebenta a escala do mais cintilante dos sorrisos enquanto serve um café de fazer desmaiar uma pessoa. 3.Uma loja de conveniência em chamas. 4.Alicia Witt5.Estamos prestes a despedir-nos de Dougie Jones. Twin Peaks: The Return- Part 15 (2017). David Lynch

Filme: 5/5

SECÇÃO CULTURA & CONHECIMENTO

CLIPES MUSICALES


FergieFergalicious (2006). Fatima Robinson

Filme: 3/5 (Versão lasciva do Charlie and the Chocolate Factory, onde uma série de doces, incluindo a própria Fergie, são visualmente dispostos para nos abrir o apetite de desenfreada voracidade carnal/gustativa. Entretanto, chocolate iraniano.)


Jennifer Lopez. Waiting for Tonight (1999). Francis Lawrence

Filme: 4/5 ("Antes tínhamos o Dr. Augusto França, agora temos o Vasco Câmara"- João César Monteiro, 1999 (?). "Antes tínhamos a J.Lo, agora temos a Taylor Swift"- Capitão Napalm, 2023.)

SÉRES


Emilia CrowHill Street Blues: Season 07, Episode 07 (1986). Don Weis


Mary Mouser. Cobra Kai: Season 01, Episode 03 (2018). Jennifer Celotta

Ininterruptamente, o povo bate tambores em antecipação da temporada 06.

REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA


Marina Gonçalves (PS)


Alma Rivera (PCP)


Mariana Mortágua (BE)


Nathalie de Oliveira (PS)


Patrícia Gilvaz (IL)


Rita Matias (Chega)

O Senhor Presidente da República de Portugal, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, decidiu marcar eleições legislativas para o dia 10 de Março, em face da vigente crise política. Ignorou, assim, as vozes e opiniões avisadas dos especialistas em ciência política que habitam os fóruns radiofónicos matinais da TSF e da Antena 1. Em vez de escutar com atenção e ponderação os apelos a um "governo de unidade nacional nomeado pelo Presidente"", a um "governo com punho de ferro!", e a um "governo de sábios", o Senhor Presidente enveredou pela escolha desse triste costume que são as burguesas eleições representativas parlamentares. Lamentamos, mas já que assim é, que ao menos, na XXIV Assembleia Parlamentar Constitucional, todas essas senhoras estejam presentes no hemiciclo, como deputadas ou como ministras. Como bónus, que também o Dr. Pedro Pinho e o Dr. Eurico Brilhante Dias se mantenham em funções no palácio, para assim, e eventualmente, um dia se esgrimirem em proveitosa batatada. Viva Portugal! 


Depois de um bom banho quente, não há nada como uma cerveja. Ken Uehara, em Kiri no oto/O Som do Nevoeiro (1956), de Hiroshi Shimizu. 


A Dra. Helena Ferro Gouveia foi vítima de um inqualificável ataque misógino por parte do General Agostinho da Costa, esse grande patriota russo e sócio número 7 do Hamas. Este, nos bastidores da CNN Portugal, chamou à Dra. Helena de "mal-educada, ignorante, e feia". A Dra., controlando-se a muito custo, apenas atirou com um copo de áugua à cara do crédulo General do Exército Vermelho. Se as classificações de "mal-educada" e "ignorante" nem sequer merecem comentários, já a diatribe do "feia" não poderá ficar sem menção. Para homens como o General o tempo não se moveu, estando ainda amarrados a erróneas e ultrapassadas noções de beleza. General, essas construções patriarcais há munto que se esfumaram- e, já agora, a clássica Guerra Fria também há munto que foi com o caralho. Por isso, deixe-se lá dessas investidas arcaicas e machistas, e regozije-se com a beleza interior- a única que interessa- que existe no seio de cada mulher. 


Biblioteca da Abadia de Wiblingen, Alemanha. 

GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR


A 2 de Outubro de 1995, os ingleses Oasis lançavam (What's the Story) Morning Glory?, o seu segundo álbum de estúdio. A 19 de Fevereiro do ano seguinte, o quinto single desse disco era enviado para todas as lojas, rádios e mtvs do mundo. O seu nome, Don't Look Back in Anger.


From Here to Eternity, um "clássico" do cinema norte americano de 1953, realizado por Fred Zinnemann, um nome munto apreciado pelos Cahiers de então.


Em 1953, o "cineasta do povo" soviético Mikhail Room dirigiu Attack from the Sea.


Pale Flower, obra-prima do cinema japonês realizada em 1964 por Masahiro Shinoda. 


Still the Water (Futatsume no Mado), da japonesa Naomi Kawase, estreou oficialmente a 20 de Maio de 2014, no Festival de Cannes.


Em 1968, François Truffaut decidiu, após Les quatre cents coups, continuar as aventuras de Antoine Doinel. Chamou a esse filme de Baisers volés.


16 de Outubro de 1995: a data em que os amaricanos the Smashing Pumpkins lançaram Bullet with Butterfly Wings, o single de lançamento do seu álbum Mellon Collie and the Infinite Sadness.


Doze Girassóis numa Jarra é um dos mais famosos quadros do neerlandês Van Gogh. Foi pintado em Agosto de 1888, em Arles, França. Está hoje pendurado na Neue Pinakothek, Munique. Existem bastantes reproduções á venda, das mais baratuchas a algumas mais caritas. Se quiser o original, terá de o roubar. 

É EVIDENTE QUE LUTAREMOS ETERNAMENTE POR UM MUNDO MAIS INCLUSIVO



BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA


Sónia Araújo, toujours belle.


Vanessa Rojewska


Alba Baptista. Tal como Tio Jean disse ou escreveu numa certa vez de que o cinema tinha começado com o Griffith e tinha terminado com o Kiarostami, também não será descabido escrever, com a cautela a que nos assiste, que Portugal começou com D. Afonso Henriques a rebelar-se contra a sua mãe e terminou com o nascimento da Alba. Aliás, será com extremo orgulho que numa das nossas próximas viagens empresariais ao Sul dos EUA (negócios do algodão assim as obrigam...), iremos, patrioticamente, responder a quem nos pergunte de onde viemos "Do país de Nuno Álvares, Fernão Lopes, Max Monteiro, Chefe Silva e da esposa do Capitão América.".


Lillian Tibbitts

AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE


Anastasia Blue (R.I.P.)


Kylie Martin. Max é um artista total. Além do "enredo", dos "planos de câmara" e da "montagem", Max também é responsável pela depilação das jovens donzelas, pela conceção espacial da "trama" e pelo guarda-roupa e maquilhagem das meninas, que neste caso as transformam ali a meio caminho entre o mais absoluto estereótipo da fantasia masculina da lolita desmiolada e a Emília do Sítio do Picapau Amarelo. Enfim...restam cada vez menos destes artistas que manobram as várias áreas cinematográficas para daí criarem uma perspetiva una e harmoniosa.

TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA JANE GREER




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA MADELEINE STOWE




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA MANDY MOORE




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA ALISON BRIE




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA AI SHINOZAKI




TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO PARA QUALQUER RELIGIÃO, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA JORDYN JONES




FOTOS VISTAS POR AÍ



JOSÉ VILHENA CARTOONS



JOSÉ VILHENA TEXTOS

Maneiras de cumprimentar

O cavalheiro cumprimenta de mão estendida uma senhora (se ela lhe der confiança para tanto) da seguinte maneira: com uma das mãos tira o chapéu, com outra tira o cigarro da boca, com outra segura os embrulhos que leva e, finalmente, com a outra aperta a mão da senhora.

Um homem para cumprimentar uma dama tira a luva. Já uma senhora em presença de um cavalheiro escusa de tirar essa peça do seu vestuário.

(continua)

José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.

Editora: E-Primatur.

1ª edição: Maio de 2017.

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