Rita Borges. Karaoke Night (2019). Francisco Lacerda
Filme: 1/5 ("Dos mesmos autores de Mutant Blast".)
Britney Spears. Dodge Stadium, Los Angeles, 12/06/1999.
#DoNotFreeBritney
Beatriz Forjaz (beleza "da Vinciana"). Catavento (2020). João Rosas
Filme: 3/5
Veronica Hamel. Hill Street Blues: Season 1, Episode 3 (1981). Robert Butler
Cada vez mais atento aos novos valores de produção televisiva.
Elisabeth Shue. Cobra Kai: Season 3, Episode 10 (2021). Josh Heald
Série exclusiva para reacionários sentimentais.
1.Rosie Vela. 2.Isabelle Huppert. Heaven's Gate (1980- 216 m). Michael Cimino
Filme: 5/5 (Paixão sem limites: sentada junto a uma mesa, Isabelle Huppert observa Christopher Walken a limpar as migalhas que se encontram em cima daquela.)
1.Gina Christian. 2.Catherine Hicks. Death Valley (1982). Dick Richards
Filme: 2/5 (Beber uma cerveja geladíssima no Death Valley: um dos caminhos para encontrar o Paraíso.)
1.Lana Wood. 2.Vera Miles. 3.Natalie Wood. The Searchers (1956). John Ford
Filme: 5/5
1.Barbara Stanwyck. 2.Natalie Wood (agarrada ás saias da Barbara). 3.Diana Lynn. The Bride Wore Boots (1946). Irving Pichel
Filme: 2/5
Harriet Andersson. Sommaren med Monika (1953). Ingmar Bergman
Filme: 3/5 ("Não podendo suportar o amor, a Igreja quis ao menos desinfetá-lo, e então fez o casamento"- Baudelaire.)
1.Aki Maeda. 2.Sayaka Ikeda. 3.Kou Shibasaki. 4.Chiaki Kuriyama. Batoru rowaiaru (2000). Kinji Fukasaku
Filme: 3/5 ("Perguntei ao senhor Fukasaku como ele queria que eu atuasse, e ele respondeu que queria que eu atuasse como eu próprio, no dia-a-dia"- Takeshi Kitano.)
Schönes Mädchen à espera do seu Führer. Trumph des willens (1935). Leni Riefenstahl
Filme: 5/5 (Cinco formas de ler o Mein Kampf: aceitação total de cada palavra como a Verdade Suprema; vomitar enquanto se lê; recusar a aproximação a menos de 100 kilómetros de qualquer exemplar; ler de forma distanciada e científica, como o António Costa Pinto; comprar uma bateria, dois paus, e dar umas batucadas sempre que se acaba de ler um parágrafo.)
Blake Lively. The Shallows (2016). Jaume Collet-Serra
Filme: 1/5 (Um filme com uma découpage tão deficiente que nem sequer dá para apreciar, calma e refletidamente, o corpo da Blake Lively- a única cousa de interesse por aqui.)
Nicole de Boer. Cube (1997). Vincenzo Natali
Filme: 3/5
1.Mika Boorem. 2.Kate Bosworth. Blue Crush (2002). John Stockwell
Filme: 2/5 (O mesmo problema de The Shallows, mas com a atenuante de ter um final à Rocky, fórmula que resulta sempre, seja num ringue ou no pipeline hawaiano.)
1.Rosa Maria Penna. 2.Odeta Lara. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969). Glauber Rocha
Filme: 3/5 (Antônio das Mortes: o maior traidor cinematográfico da burguesia e das forças vivas comunitárias.)
Rosa Arenas & Katy Jurado (após uma das mais belas catfights na "história do cinema"). El Bruto (1953). Luis Buñuel
Filme: 4/5
1.Beverly D'Angelo. 2.Christie Brinkley. 3.Dana Barron. 4.Jane Krakowski ("daddy say's i'm the best at french kissing!"). National Lampoon's Vacation (1983). Harold Ramis
Filme: 4/5 (A conversa do Chevy Chase com o Anthony Michael Hall no Monument Valley: "That's gold, Jerry! Gold!".)
1.Sheila Kennedy. 2.Beverly D'Angelo. 3.Claudia Neidig. 4.Dana Hill. 5.Moon Unit Zapa. National Lampoon's European Vacation (1985). Amy Heckerling
Filme: 1/5 (Estereótipo de norte-americanos numa Europa estereotipada por americanos estereotipados. Pelo menos ninguém fica a rir.)
Nathalie Pascaud. Les vacances de Monsieur Hulot (1953). Jacques Tati
Filme: 5/5 (Os planos na cena da pintura do barco/balde com tinta/água do mar de certeza que tiveram a ajuda de qualquer entidade sobrenatural. )
Maine Vallée. Jour de Fête (1949). Jacques Tati
Filme: 5/5
Kyôko Kishida. Suna No Onna (1964). Hiroshi Teshigahara
Filme: 5/5
Drew Barrymore. Far from Home (1989). Meiert Avis
Filme: 2/5 (A Drew entre 1989 e 1995, uma incandescência sexual que deveria ter tido como mentor e protetor o senhor João César Monteiro e os seus sábios conselhos.)
1.Kiersten Warren. 2.Margaret Colin. 3.Vivica A. Fox. 4.Lisa Jakub. Independence Day (1996). Roland Emmerich
Filme: 3/5 (1996, no cinema: Gostei. 2000, numa tv patética: "já tive Semiótica e Metodologias de Análise de Imagem, não posso gostar disto". 2021, num monitor de 40 polegadas: Gostei.)
Kaycee Moore Bless Their Little Hearts (1983). Billy Woodberry
Filme: 4/5 (A cena do barbear na casa de banho é um dos cumes cinematográficos do Autonomy Sensory Meridian Response.)
1.Émilie Bierre. 2.Judith Baribeau. 3.Marianne Farley. Les nôtres (2020). Jeanne Leblanc
Filme: 4/5 (Um filme, de 2020, sobre um "tema fraturante", sem recurso à câmara à mão, e com planos de duração precisa. Melhor, só acabar o filme e comer uma pata de veado.)
Blanche Sweet. The Lonedale Operator (1911). D. W. Griffith
Filme: 4/5 (Em 1911, ver este filme era uma das maneiras mais fáceis de marcar consulta no oftalmologista.)
Claire Holt & Mandy Moore. 47 Meters Down (2017). Johannes Roberts
Filme: 0/5 (Enquanto as imagens desta coisa passeavam pela vista, lembrei-me daquela vez, talvez em 1999 ou 2000, em que, na boa tradição Constanziana, comecei a beijar uma almofada a pensar que era a Mandy Moore. Felizmente que amadurecemos e deixámo-nos dessas infantilidades.)
Brianne Tju, Sophie Nelisse, Sistine Rose Stallone, Corinne Fox. 47 Meters Down: Uncaged (2019). Johannes Roberts
Filme: 0/5 ("Mr. Roberts, we will make a sequel, but with a few conditions". "Like what?" "Two white girls, one black girl, and one asian, and all of them must have a scene where they will show their beautiful bodies. And sharks even dumber!" "Deal!".)
Brooke Adams. The Dead Zone (1983). David Cronenberg
Filme: 5/5 (Dois dos prazeres deste filme: o Christopher Walken a iniciar o filme a falar da lenda do Ichabod Crane e do "headless horseman", e o Michael Kamen a tentar emular na perfeição o Howard Shore.)
Megan Murphy. Deadbeat at Dawn (1988). Jim Van Bebber
Fillme: 3/5 (Algures na segunda metade da década de oitenta, no esgoto industrial de Dayton, Ohio, acontece uma fusão genético-molecular entre o Walter Hill do The Warriors, o Sam Raimi do Evil Dead, um filme da Troma e umas pitadas de Bruce Lee.)
1.Sarah Paxton. 2.Arielle Kebbel. 3.JoJo & Emma Roberts. Aquamarine (2006). Elizabeth Allen Rosenbaum
Filme: 1/5 (A silly season, por estas bandas, é respeitada integralmente.)
Renee French (R.I.P). Cate Blanchett & Cate Blanchett. 3.Meg White. Coffee and Cigarettes (2003). Jim Jarmusch
Filme: 5/5 ("Agora que não fumamos, podemos fumar um cigarro, sem problemas"- Iggy Pop para Tom Waits. Essa frase irá ser a nossa perdição.)
Kathleen Quinlan. Breakdown (1997). Jonathan Mostow
Filme: 4/5 (Durante setenta e cinco dos seus noventa e três minutos, não é um dos melhores "filmes de género" amaricanos dos anos 90. É um dos melhores filmes amaricanos dos anos 90. Mas The Vanishing só há um.)
1.Emma Griffiths-Malin. 2.Melanie Griffith. 3.Dominique Swain. Lolita (1997). Adrian Lyne
Filme: 3/5 (Injusto o tratamento dado ao Adrian Lyne, ao longo dos anos, pela "crítica especializada". Um dos mais brilhantes cineastas da comédia involuntária, um homem que lê argumentos e realiza os filmes com uma mão no caralho e outra na Bíblia Sagrada, empunhando num segundo toda a sua repugnância burguesa pela devassidão do mundo, e no outro já se delicia com as formas dos corpos e seus jogos de perversidade. "Blasfémia, digo eu!", "Sim, mas aqueles rabinhos...", lutas viscerais na sua consciência em frente ao espelho. Um homem que nos últimos trinta anos levou aos cinemas planetários um conjunto de contos morais que eram o mais próximo que a classe média/alta estava de se sentir ilibada por ter perigosas tentações demoníacas. E que ainda por cima deixou a comunidade feminista a espumar durante anos, devido ao Fatal Attraction. A espuma foi tão grande que se formou um mini-oceano no espaço entre a Village e a Battery nova-iorquinas. Um homem que colocou a Kim Basinger a rastejar aos pés do Mickey Rourke, procurando notas, cena vista algures em finais dos anos oitenta e que comtribuiu para a rectidão ética que nos tem guiado o caminho ao longo destes anos. Vinte anos depois do seu último filme, o delicioso Unfaithful com a grandiosa Diane Lane, está de regresso com Deep Water. Actores: Ben Affleck, Ana de Armas. Sinopse: Um marido que permite á sua esposa que ela foda com outros para assim evitar o tédio conjugal, torna-se o principal suspeito do desaparecimento de alguns desses amantes. Se conseguirmos voltar a pisar alcatrão, com certeza que iremos ao cinema ver a reação de indignados casais com a podridão moral que há neste mundi.)
Emma, Sylvester's mistress (é assim que munto homem vê as mulheres: um decote e pernas. Cá estaremos para os caçar a todos). Tweetie Pie (1947). Friz Freleng
Filme: 5/5
Sharon Maiden. Clockwise (1986). Christopher Morahan
Filme: 3/5 (John Cleese e muito do elenco do Fawlty Towers. E um argumento. E mais uma prova de como os automóveis ingleses, nos anos setenta e oitenta, foram desafios à flexibilidade e paciência humanas.)
1.Françoise Dorléac. 2.Jacqueline Bisset. Cul-de-sac (1966). Roman Polanski
Filme: 4/5
1.Gage Golightly. 2.Maia Mitchell. 3.Halston Sage. 4.Audrey Grace Marshall. 5.Gabrielle Anwar. The Last Summer (2019). William Bindley
Filme: 2/5 (Açúcar da Netflix. Tão despudorado em agredir as "velhas gerações" e em abraçar as novas que se torna irresistível. E rever a Gabrielle Anwar, vinda diretamente do mausoléu dos anos noventa-Body Snatchers do Ferrara, Scent of a Woman-, foi um prazer.)
Paula Beer. Pampa Blues (2015). Kai Wessel
Filme: 2/5 (Enquanto se agarra coragem para ver o Undine, ganha-se o tempo a ver os trabalhos anteriores pré-Petzold. Neste caso, um "filme de tv" com todas e qualidades e defeitos de 95% dos mesmos.)