Catarina Alves Costa. Relação Fiel e Verdadeira (1987). Margarida Gil
Filme: 1/5 (Tirando essa menina, há mais algo a registar: o César Monteiro a jogar poker com o Henrique Espírito Santo; umas broas apetitosas. Pronto, já 'tá. O resto é a habitual punheta bressoniana, cheia de “austeridade”, com a também inevitável trilha de “clássica”. A Catarina fez bem em não ser actriz. Tornou-se melhor realizadora.)
Lili Reinhart, Jennifer Lopez, Keke Palmer, Constance Wu. Hustlers (2019). Lorene Scafaria
Filme: 1/5 (O único interesse desse filme: contar os planos que NÃO são punheta ao Scorsese.)
Aurore Clément. Apocalypse Now: Final Cut (1979). Francis Ford Coppola
Filme: 5/5 (Como diria o camarada Fausto Bordalo Dias, “é como um sonho acordado”. Seja em que versão for.)
Brie Larson. Don Jon (2013). Joseph Gordon-Levitt
Filme: 2/5 (Os primeiros dois terços são o ponto de vista de um azeiteiro viciado em exercício físico, em foder, em bater punheta a ver porno e em ir à missa. Mas depois aparece a “cumplicidade entre a mente e os corpos” na forma da Julianne Moore. Mais um hóme domesticado.)
Susanne Sachsse. The Misandrists (2017). Bruce LaBruce
Filme: 3/5 (Hilariante fantasia, onde se cruzam o The Beguiled com os universos do John Waters e do Gregg Araki. The Misandrists mostra como seria um (pequeno) mundo dominado pela Isabel Moreira, pela Câncio, etc.)
Olivia Wilde. Richard Jewell (2019). Clint Eastwood
Filme: 5/5 (EUA, um pais onde um cidadão ainda pode vencer o seu próprio Governo. Ainda. Melhores actores americanos da actualidade: 1) Sam Rockwell 2) Tom Hanks 3) Willem Dafoe 4) Tom Cruise 5) Dan Duryea.)
Abigail Clayton. Maniac (1980). William Lustig
Filme: 3/5 (É uma versão rústica e trolha dos giallos do Fulci ou Argento, embora mantendo os basilares princípios da sensualidade, erotismo e objectificação sexual presentes nos filmes dos mesmos. Também é um documento sobre a Nova Iorque de finais de “eram os anos 70”.)
Valerie Varda. Mr. Hobbs Takes a Vacation (1962). Henry Koster
Filme: 2/5 (Filme-sitcom, de cenários de estúdio, apologista dos valores familiares e interpretado apenas por brancos. Gostámos.)
Anna Kashfi. Battle Hymn (1957). Douglas Sirk
Filme: 5/5 (Uma das vantagens de existir esta turba ensandecida do “neo-cinefilismo-cultural” é que isso providencia que haja ainda maior gosto em gostar de certos filmes. Já são óptimos filmes “per si", mas sabendo nós que são obras que iriam irritar a chusma inculta, ainda mais prazer dá em apreciar tais películas. Continuem, camelos.)
Bibi Andersson. Brink of Life (1958). Ingmar Bergman
Filme: 5/5 (O meu Bergman é o dos anos 50.)
Kate Moran. Un couteau dans la coeur (2018). Yann Gonzalez
Filme: 4/5 (Argento no Bairro Alto, 1982.)
Yvette Monreal. Rambo: Last Blood (2019). Adrian Grunberg
Filme: 3/5 (As mulheres ou são putas, ou diligentes donas de casa ou donzelas em apuros. Os vilões são todos pertencentes a minorias. É com emoção que escrevemos estas palavras. Para heróis conas de sabão, consultar "John Wick".)
Kelly Rohrbach. A Rainy Day in New York (2019). Woody Allen
Filme: 2/5 (Pior filme da carreira, a par do Celebrity. E, ainda assim, vê-se com preguiçoso agrado. Mesmo com o Storaro a fazer enquadramentos dignos da personagem cega do Woody de Hollywood Ending. Mesmo com o irritante Chalamet. A Elle Fanning um dia destes é linchada: é demasiado branquinha.)
Louise Brooks. Beggars of Life (1928). William A. Wellman
Filme: 4/5 (Um filme sobre a depressão norte-americana dois anos antes de ela acontecer.)
Tawny Kitaen. Witchboard (1986). Kevin S. Tenney
Filme: 2/5
Christina Applegate. Don't Tell Mom the Babysitter's Dead (1991). Stephen Herek
Filme: 1/5 (Um dos grandes “não-filmes” da história do cinema. Nem na Hollywood do Last Action Hero se encontraria tamanha artificialidade. Certamente o melhor filme de todos os tempos exibido na Sessão da Tarde de um dia de Agosto de 1993.)
Alicia Silverstone. The Babysitter (1995). Guy Ferland
Filme: 1/5 (Os anos 90 são camisas de flanela, o Drulovic a cruzar para o Jardel e a Alicia Silverstone.)
Teresa Roby. Jogo de Mão (1983). Monique Rutler
Filme: 4/5 (Filme “muito datado”, graças a Deus Nosso Senhor. O último plano é o definitivo cartão postal de Lisboa.)
Mira Sorvino. Summer of Sam (1999). Spike Lee
Filme: 4/5 (Filme “racita”: os italo-americanos são todos retratados como mafiosos, mulherengos e atrasados mentais. Dança do John Leguizamo vs Mira Sorvino (de vestido vermelho) >x5 dança do John Travolta vs Uma Thurman. Bons tempos, aqueles em que o Lee ainda não se tinha tornado na versão cinematográfica do reverendo Al Sharpton.)
Victoria Carmen Sonne. Holiday (2018). Isabella Eklof
Filme: 4/5 (É como se o Haneke tivesse feito um filme sobre a "masculinidade tóxica" numa estância balnear turca. Ou seja, de fugir ou de dar muitos beijinhos.)