1.Lucie Mannheim. 2.Peggy Ashcroft. 3.Bondage erótica-gastronómica. 4.Madeleine Carroll. 5.Peggy Simpson. The 39 Steps (1935). Alfred Hitchcock
Filme: 4/5 (Criterion #56)
1.Manhattan, 1948. 2.Capitalismo nocturno. 3.Melancolia crepuscular. 4.A senhora Liberdade e o pôr-do-sol. 5.Pontes e sombras. 6.Empire State Building. 7.Azáfama matinal. 8.Boys and the East River. 9.Dorothy Hart. 10.Metropolis, 1948. 11.Brooklyn é na outra banda. 12.Barry Fitzgerald: citando o saudoso Carlos do Carmo, "Um Homem na Cidade". The Naked City (1948). Jules Dassin
Filme: 4/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 93.)
1.Menina muito bonita e muito pobre na República da Irlanda recém-independente. 2.Menina muito bonita e muito rica no El Dorado das Américas. 3.Janet Gaynor. 4.É um filme de Ford, sim senhor. 5.Ganso assado no forno com batata. 6.Costumes célticos ancestrais. 7.Uma típica cama do hospital nos EUA de início dos anos 20 do século passado. 8.Feminilidade campesina. The Shamrock Handicap (1926). John Ford
Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia. Tal como existem as aplicações que estipulam os benefícios de deixar de fumar ao fim de um minuto/uma hora/um dia/uma semana/um ano/uma década/um século, também os andróides e/ou as ápeles deveriam lançar uma que catalogasse as recompensas corporais e mentais da visualização de um Ford por semana. "Ao fim de vinte minutos de ter acabado de ver um filme de John Ford, a sua pressão sanguínea estabiliza. Ao fim de uma hora, você até consegue evitar o vómito ao ouvir a Clara Ferreira Alves. Ao fim de um dia, o funcionamento do estômago melhora consideravelmente. Ao fim de...".)
1.New York, 1995. 2.Maggie Cheung & Leon Lai: perguntas íntimas e preliminares. 3.Maggie Cheung. 4.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 5.Irene Tsu, nos seus dias de esplendor. 6.Junk Food na Hong Kong de 1995. 7.Maggie Cheung e o primitivo método de comer frango frito. 8.Eric Tsang: a versão chinesa do Haley Joel Osment. Tian mi mi (1996). Peter Ho-Sun Chan
Filme: 2/5
1.Cábula tentadora. 2.Belle Schickle. 3.Colégios privados escolares católicos: uma das maiores fontes de inspiração para um certo porno. 4.The Cake. 5.Caroline Coleman. 6.Jesus Cristo É O Senhor. 7.Outcasted brunette. 8.Emily Peachey, Belle Schickle & Caroline Coleman. 9.Ordem número 1: Caroline Coleman, Emily Peachey & Belle Schickle. 10.Ordem número 2: Emily Peachey, Belle Schickle & Caroline Coleman. 11.Connie Bowman. 12.Emily Peachey prepara-se para a caminha. 13.Rick Cain: obrigado Senhor, por me permitires partilhar a cama com tão belas filhas. 14.Os rapazes ainda fazem as manobras mais impossíveis para conseguirem ter um vislumbre que seja das meninas nos seus balneários? 15.Belle Schickle pede perdão ao Senhor por ter levado munto hóme casado pelos caminhos da perdição. Fishbowl (2018). Alexa Kinigopoulos & Stephen Kinigopoulos
Filme: 1/5 (Doppelganger (ainda mais) vaporoso do The Virgin Suicides. Mas como somos velhacos e impúdicos, regalamo-nos com três das mais apolíneas donzelas do recente cinema norte-americano.)
Basicamente, quase todos os planos do trailer do "filme dentro do filme" intitulado Catholic High School Girls in Trouble, cujo resultado final seria com certeza mais interessante (pelo menos a nível conteudista) do que este trabalho conjunto ZAZ/Landis, que está a milhares de léguas das melhores obras de cada um dos responsáveis. Sketches avulsos, paródias sem graça dos western spaghettis e dos filmes de Bruce Lee, e um absurdo rudimentar que precisaria de mais três anos (Airplane!) para começar a transformar-se em absoluto delírio jocoso. The Kentucky Fried Movie (1977). John Landis
Filme: 1/5
Nibbles prepara o cenário para mais uma homenagem à Alta Cultura Musical Clássica (Tchaikovsky) que não era apenas apanágio dos Looney Tunes e da Disney. Mice Follies (1954). Joseph Hanna & William Barbera
Filme: 4/5
1.Rebecca Ferguson, escala #1. 2.Rebecca Ferguson, escala #2. 3.Thandiwe Newton. Reminiscence (2021). Lisa Joy
Filme: 1/5
Iggy Azalea & Britney Spears. Pretty Girls (2015). Cameron Duddy & Iggy Azalea
Filme: 3/5 (Os Drs. Ventura, Abascal, Bolsonaro, Orban ou DeSantis têm toda a razão: o papel da escola não é doutrinar e marcar ideologicamente os muninos e muninas. A sua missão deverá ser neutral. Essa educação e preparação para a vida deverá ser realizada em casa, na sábia santidade do lar, por papás responsáveis e providos de sólidos valores civilizacionais. Isto, pelo menos, até ás dez da noite. A partir daí, nas suas caminhas e nos seus tablets e smartphones, e até altas horas de madrugada, poderão as muninas esquecer todos esses tédios e receber, em compensação, uma fortíssima dose de reconfortante capitalismo superficial, beleza frívola, e oca valorização das aparências presentes num vídeo como Pretty Girls. Esperemos todos que, depois e em breve tempo, elas estejam num bar a colocarem em prática todos os preciosos ensinamentos que retiraram do proveitoso vídeo.)
Peyton List. Cobra Kai: Season 04, Episode 04 (2021). Marielle Woods
O PRIMEIRO BEIJO
O primeiro beijo de amor duma rapariga é um paradoxo. Direi mesmo: não existe. Quando pensamos ser os primeiros a beijar uma donzela, enganamo-nos redondamente. Já houve outro antes de nós. Mas esse outro, se também julgou que foi o primeiro, enganou-se igualmente. Já tinha havido outro antes dele. E assim sucessivamente. Todavia até aos 16 anos qualquer rapariga tem o direito- tem mesmo o dever- de, ao beijar, fingir que é a primeira vez. Os homens deixam-se ludibriar facilmente e às meninas prendadas não faltará habilidade para lhes fazer crer nessa intrujice. Tal fingimento exige, um certo treino; a menina praticará com os seus primos afastados até conseguir a expressão de inocência, admiração, prazer e receio que se devem usar no primeiro beijo.
José Vilhena, Manual de Etiqueta, 1959.
Editora: E-Primatur.
1ª edição, Maio de 2017.