1.Léa Seydoux. 2.Sofrer de deformações físicas que transformem um homem num "monstro" é um preço demasiado leve a pagar pela sua capacidade de, do nada, conseguir fabricar manjares dignos do olimpo. 3.Os lábios da Léa: um dos momentos mais realistas e humanos do filme. 4.Yvonne Catterfeld. 5.Vincent Cassel. 6.Léa, so beautiful. La belle et la bête (2014). Christophe Gans
Filme: 2/5 (La belle et la bête no universo de Harry Potter e de The Lord of the Rings.)
Sim, eu sei que é difícil tirar os olhos da Pam Grier, mas em Friday Foster temos o Yaphet Kotto a perguntar no meio de uma disputa de tiros "o que estou aqui a fazer?", o Carl Weathers pré- Rocky como silencioso assassino, a divinal Eartha Kitt como estilista a classificar um seu rival como "faggot", uma série de hot mamas e sisters, o Paul Benjamin, e uma enorme sensação de estranheza quando vemos um branco no ecrã. E também há uma árvore de natal e uma passagem de ano. Friday Foster (1975). Arthur Marks
Filme: 2/5
Requentadíssima apropriação europeia (secção Holanda) dos usos e costumes cinematográficos do norte-americano Larry Clark. É o mesmo naturalismo fortuito e ao calhas que assombra 96,4% dos filmes "sobre a vida como nós a conhecemos" do continente europeu, muito educadamente subsidiados pelas entidades estatais para "mostrar que nós estamos atentos ao cinema dos dias e da sociedade de hoje e assim o premiamos. Como? Há imagens explícitas de sexo oral e penetração? Sim, mas está tudo integrado num bem maior, que é o de demonstrar, pela 878965º vez, como a juventude pode facilmente perder-se nos meandros do capitalismo!". Wij (2018). Rene Eller
Filme: 1/5
1.Juno Temple: maminhas e barriguinha. 2.Riley Keough masturba-se enquanto exibe uma barriguinha criada por Deus Nosso Senhor ao som de harpas celestiais. 3.Juno, so cute. 4.Esperemos nós, também um dia, enviar uma encomenda para a nossa gloriosa deusa Diane Lane. O conteúdo ainda é uma incógnita. 5.Ferramentas primitivas na história dos homens e dos animais. Jack & Diane (2012). Bradley Rust Gray
Filme: 1/5
Existem os filmes medíocres absolutamente insuportáveis. E existem os filmes medíocres que não são absolutamente insuportáveis porque estamos sempre na expectativa de que as duas personagens principais femininas comecem a dar beijinhos e carícias uma na outra. Neste caso, a Juno Temple (em cima) e a Julia Garner (em baixo). One Percent More Humid (2017). Liz W. Garcia
Filme: 0/5
1.Temple E, Selinunte, Sicília. 2.As perninhas da Julia Jedlikowska são muito bem feitinhas. É tudo o que podemos escrever acerca deste frame. 3.Piqueniques, atividade social-gastronómica
praticada pelo Homo Sapiens durante o seu reinado de duzentos mil anos no planeta Terra. 4.Julia Jedlikowska, beleza andrógina. 5.Dra-gão Bóleeee... ZZZZZZZZZZ....Sicilian Ghost Story (2017). Fabio Grassadonia & Antonio Piazza
Filme: 1/5
1.Reminiscência de cheiros a lápes, marcadores e cadernos de "duas linhas" novinhos em folha. 2.Nyobi Hendry & Niamh Walter atestam a sua cumplicidade feminina operando o ritual do banho de espuma em conjunto. Sempre nos intrigou o que a irmãzinha e a priminha faziam dentro da banheira- nos idos das suas adolescências-, por entre risinhos e algaraviada. A fechadura da porta era bem resistente ás nossas investigações de polícias da Lei e da cautela. 3.Rebecca Palmer. 4.Niamh Walter is a beautiful young girl a quem daríamos um beijinho muito delicado em cada face. Summer in the Shade (2020). Alice Millar
Filme: 2/5 (Superior ao Aftersun.)
1.À espera. Mas não de Godot. 2.Mel Harris. 3.Dina Merrill (R.I.P.). 4.A arte perdida dos inserts. Suture (1993). Scott McGehee & David Spiegel
Filme: 3/5 (Noir "pós-modernista" que só por mero acidente não foi realizado pelos Coen. Embora, neste caso, as personagens estejam bem mais vivas do que aquelas peças de museu de cera presentes no irritante The Man Who Wasn't There.)
1.Franka Potente ao início da noite. Sempre gostámos muito de ver mulheres, no metro ou no comboio, a maquilharem-se e posteriormente a verem o resultado, com todo o detalhe, do seu labor. 2.Franka Potente no fim da noite. Creep (2004). Christopher Smith
Filme: 0/5
1.Jena Malone brinda-nos com singelos embevecimentos veraneantes. 2.Laura Ramsey brinda-nos com humildes fascínios veraneantes. 3.Praia australiana ao luar. 4.Praia australiana à luz diurna. 5.Jena Malone, so sexy. The Ruins (2008). Carter Smith
Filme: 2/5
Pé na Terra (2006). João Vladimiro
Filme: 3/5 (A partir da segunda visão, é um filme que já se vê de olhos bem fechados.)
O Capacete Dourado (2007). Jorge Cramez
Filme: 1/5
1.Ana Padrão, num momento que prova as irrefutáveis superioridades estéticas e de modos de vida da alta burguesia. 2.Patrícia Franco, so cute. 3.Patrícia sucumbe a rituais femininos determinados pela coerção patriarcal. 4.Ana Moreira, a esfinge de frio erotismo e inalcançabilidade amorosa do cinema português entre 1998 e 2011. 5.Willion Brandão, como "o criado negro". 6.Catarina Wallenstein, a funcionar como o contraponto de carnalidade e paixão exacerbadas aos enigmas sentimentais de Ana. 7.Rafael Morais, menos insuportável que nos filmes do Canijo. 8.Rui Morisson, um homem que com aquela voz nos conseguiria vender um pedaço de carne putrefacta e cheia de larvas. Um Amor de Perdição (2008). Mário Barroso
Filme: 1/5
Comezainas (2022). Mafalda Salgueiro
Filme: 4/5 (Da vasta- embora não tão vasta assim- série de filmes que se comem com os olhos. A perícia e o gosto em fazer comidas tradicionais, e a sabedoria e o prazer em os e as transformar em textura cinematográfica animada.)
1.Lembramo-nos, num misto de comoção e arrependimento, de quando uma vez na praia uma senhora já nos seus cinquentas mas em ótimas condições no departamento sex appeal, nos chamou, em voz alta e grave, para a acompanhar no curioso visionamento de uma estrela do mar junto das rochas molhadas de água salgada. Assim o fizemos, no mais estreito dever científico. Um pormenor: a madame estava em topless. O arrependimento provém do facto de apenas nos termos ficado pela missão científico-marítima. 2.Literalmente, naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". L'étoile de mer (1928). Man Ray
Em sentida homenagem à Carrol Baker no Baby Doll do Kazan, a adorável Schnuckel Bea prepara-se, qual bebé na mais necessitada infância, em receber uma série de nutrientes ingeridos via oral. Volgepisst!!! (2004). John Thompson
Filme: 5/5
Lia Louise prepara-se para uma dança muito especial. Uma simbiose entre a mais abstrata performance art e o mais íntimo contacto humano. The Ballerina (2021?)
Filme: 5/5
SECÇÃO CULTURA, CONHECIMENTO, EROTICA, PERVERSÕES E DIVERSÕES
CLIPES MUSICALES
Mariah Carey. Auld Lang Syne (The New Year's Anthem)- Fireworks Version (2010). Mariah Carey
Filme: 3/5 (Versão sem som, claro. E o fogo de artifício era escusado, querida Mariah. A tua exuberância basta e sobra para suplantar centenas de foguetes coloridos.)
SÉRES
Annalisa Cochrane & Hannah Kepple. Cobra Kai: Season 05, Episode 03 (2022). Marielle Woods
REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE ASSUNTOS DA VIDA PÚBLICA
No capítulo "leituras de 2023", destacamos dois livros que, não fazendo ideia se foram os "melhores que lemos em 2023", foram certamente dos que mais prazer e diversão nos causaram. O primeiro é uma biografia de Lenine escrita em 1979 pelo PCUS e traduzida em 1984 pelas Edições Avante. Ora, se nós, fascistas, nos preparamos para ler uma biografia de Vladimir escrita pelo Comité Central do PCUS e traduzida por uma editora pertencente ao PCP, então, teremos de estar preparados para um belíssimo livro de ficção, onde temos um Herói, um Vilão, uma fiel ajudante do Herói, os sequazes do Vilão, e o povo a suspirar pelo triunfo do Herói. O Herói, é claro, é Vladimir Lenine. Um homem imaculado, sem falhas, emanação da mais completa perfeição. Extraodinariamente amigo da sua família, dos oprimidos, do proletariado mas também do campesinato, de uma argúcia estratégica e de uma inteligência emocional sem par. Possuidor de uma elevada cultura, leitor dos mais belos poemas e livros revolucionários, das peças de teatro mais ferozmente anti-capitalistas. Um senhor caridoso e brincalhão com as crianças. Mas também implacável com os seus inimigos, embora a sábia moderação fosse a sua tática preferida para lidar com os conflitos internos. Lenine, das 24 horas diárias, dedicava 56 a trabalho político, 13 a visitar fábricas de trabalhadores explorados pelo imperialismo, 7 em comícios de informação, 30 minutos a comer, 6 minutos a dormir e um minuto para dar um passeio. O Vilão, se pensais que se trata do Czar Nicolau II, estais bem enganados; não é, nem mais nem menos, do que o velhaco Leão Trotsky. Este Leão quer roubar protagonismo ao Herói, quer criar conflitos desnecessários com países inimigos, quer exportar à força e à foice o "comunismo" para todo o mundo, ignorando os ensinamentos do Mestre, que nos alertava para as especificidades de cada país, e de que era preciso dar tempo ao tempo. À sábia e ponderada reflexão de Vladimir, respondia o Vilão Trotsky (com a ajuda dos seus sequazes) com apelos exacerbados e desejos de aventureirismo. Conseguiu sobreviver ao nosso Herói, mas outro enviado do BEM trataria de dar um adequado fim a essa aventesma. A fiel ajudante do Herói é a sua esposa, Krúpskaia, uma mulher muito inteligente, professora, mas que se ocultou nas sombras do Herói. Uma discreta e preciosa ajuda para as tarefas mundanas de Lenine, que por vezes esbarrava contra ela na sala, ficando surpreso durante uns cinco segundos, perguntando quem seria tal pessoa. Mal se recordava, dava-lhe um beijinho na testa e voltava aos seus pensamentos interiores. A vida carnal era um facto de somenos importância, até porque Lenine tinha outras senhoras para cuidar dessa matéria; um modo de vida que seria admiravelmente seguido por Josef, o seu sucessor. E, finalmente, o povo, ouvindo e recebendo as prodigiosas lições de Vladimir, e fazendo delas o combustível para se libertar das correntes da subjugação e para estilhaçar os frágeis vidros de aparências do czarismo. Um belíssimo livro de Comics não conseguiria ascender à beleza arquetípica de Lénine - Biografia.
Outro livro muito interessante é O QUE É O CINEMA, de Ernesto de Sousa, editado pela arcádia em 1960. O ano é logo de uma extrema importância, porque estamos no epicentro do furacão Nouvelle Vague em França e nos inícios das explosões dos "Novos Cinemas" por esse mundo fora. Ernesto debruça-se sobre isso, embora os nomes "Godard" e "Ozu" não apareçam uma única vez aqui neste livro. O teor do livro é de um exemplar didatismo, e é sobretudo recomendável ao iniciado na exploração mais profunda das artes cinematográficas, seja qual for a sua idade. Como ver um filme? Como se deve apresentar um filme? Porque é que ainda não há Cinemateca em Portugal? Como se organizam os Cine-Clubes? Como é possível Ingmar Bergman ser tão pouco conhecido no nosso país?, são algumas das perguntas que o artista e realizador português coloca ao nosso dispor. Também nos adverte para o perigo da sobreavaliação da "estética" sobre o "conteúdo", pois o primado da apreciação técnica servirá para mascarar ideais proto-fascistas e nada condizentes com uma civilização muito mais humana. Film Noir? Escapismo inconsequente. Femme Fatales e Galãs? Criações publicitárias para iludirem e adormecerem o espirito crítico do inocente espetador. O livro termina com um festival de altruísmo do autor, recomendando uma apreciável quantidade de livros- alguns, infelizmente, apenas disponíveis no estrangeiro- sobre o cinema, a sua história e valências artísticas, desde 1895 até aos dias de hoje, 1960. Gostámos muito, e prometemos que a partir de agora vamos estar muito mais atentos aos temas e mensagens sociais nos filmes. Acabou-se o regabofe formalista!
COMIDAS DO MUNDO
GRANDE DICIONÁRIO DA CULTURA POPULAR
O Coupe Glass, ou copo de champanhe, tem os seios de uma mulher como uma das possíveis explicações para o seu formato. Contudo, ainda não existem provas científicas seguras que possam elevar essa explicação ao nível oficial das certezas absolutas.
Em 1967 foi publicado La Sociéte du spetacle, do filosófo e pensador francês Guy Debord.
The Big Butt Book, de Dian Hanson, data de 2010, e foi editado pela TASCHEN.
A Bela Adormecida apareceu pela primeira vez na narrativa Perceforest, escrita anonimamente em antiga língua francesa entre 1330 e 1344.
DEUS EXISTE- TEMOS PROVAS!
BELEZAS NATURAIS DO PLANETA TERRA
Peyton List
Chloe Grace Moretz
AGORA QUE O MAX HARDCORE FALECEU, RELEMBREMOS A SUA ARTE
Como nas fábricas de Max existiam 365 (ou 366) dias de inebriante comemoração em loop, a festa de fim de ano era apenas mais um dia igual aos outros, em nada se distinguindo nas suas efusivas e feéricas alegrias e recreações. Para Max, todos os dias eram especiais, jamais permitindo que um obtivesse uma hierarquia de favores em relação a outro. Por isso, as suas meninas (como Barbie Angel e Little Cinderella, na foto) sabiam que bastava estarem nos aposentos do velho mestre para terem a noção de que durante um par de horas teriam ao seu dispor tudo o que uma princesa merece, fosse ou não fim de ano. O altruísmo de Max era inesgotável. Só os bons se vão!
TEMPLO DE ORAÇÕES (ABERTO E SAGRADO A TODAS AS RELIGIÕES, 24 HORAS POR DIA) À DEUSA JENNIFER CONNELLY