sexta-feira, 30 de setembro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
...e cigarros e café.
El amor es lo único que importa en esta vida aparte de la cerveza. Si encuentras a una persona a la que puedas amar y con quien puedas compartir tu vida, que en el resto de facetas de tu vida seas un desastre carece de gravedad.
daqui.
domingo, 25 de setembro de 2016
Filme para ver com uma feminista (de preferência uma daquelas com as mamas à mostra e com cousas escritas nas ditas e na barriga, tipo, "NEVER SURRENDER!").
e agora: uma amostra de uma era em que, cagando-se para dúbias noções de "bom gosto" e "maturidade", se construíam fabulosos planos de cor e luz:
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
O escavador
Com a morte de Abbas Kiarostami,
trememos e tememos. Trememos: e agora, existirá outro cineasta tão capaz de a
cada filme nos desarmar, de nos fazer amar os seus filmes, misteriosos e belos?
Godard, sempre à frente, já previra que o cinema acabava com Kiarostami. No
entanto, o desaparecimento de um enorme cineasta, nosso contemporâneo, faz-nos
ainda temer, porque achamos que a este “menos um” não se vai contrapor um “mais
um”.
Falar-me-ão os mais optimistas de
outros cineastas fabulosos e das múltiplas formas que temos para lhes aceder
(um acesso democrático, chamar-lhe-ão), ao contrário de tempos passados, em que
as Cinematecas ocupavam o lugar-templo do espectador-religioso (seriam elas
ditadoras?).
Vamos imaginar que estes
optimistas me falam do Jia Zhang-ke e do Pedro Costa – de facto, dois cineastas
magníficos – e que esplendoroso é o tempo em que podemos descobrir os seus
filmes no momento em que eles são exibidos pela primeira vez; imagine-se, um
cineasta que trabalha marginalmente num pequeníssimo país da União Europeia e
outro do mais poderoso país da Ásia. Poderíamos nós, se espectadores em 1963,
descobrir ao mesmo tempo o “Verdes Anos”, do Paulo Rocha, e um grande filme
chinês desse ano (desculpem-me a falta de exemplo, mas conheço mal o cinema
chinês)? E mais para trás, então? Convenhamos que, se não impossível, a
dificuldade era certamente muito maior.
Se foi possível, antes desta
“democratização do acesso”, o mundo chegar a cineastas tão “distantes” uns dos
outros, creio que isso se deve à escavação feita por espectadores-programadores. E se acho essa escavação importante, não o é por causa de nenhum
romantismo bafiento, mas porque essa escavação vinha já acompanhada de um
pensamento crítico sobre o que se tinha
visto e o que se ia mostrar. A programação obedecia a ideias.
Hoje não é preciso escavar para
chegar ao Jia Zhang-ke e ao Pedro Costa. Basta consumir. Porque embora muito
melhores cineastas do que, sei lá, o Nicolas Refn ou o Xavier Dolan, eles nos
chegam exactamente pelo mesmo canal – o mercado. Satisfazem nichos de mercado. É sintomático que os grandes festivais (e os pequenos?)
tenham os seus mercados, onde os filmes são transaccionados para depois serem
disponibilizados a consumir. Um Refn com o Goslign vale x, um Costa com o
Ventura vale menos – mas tem valor de mercado e rentabiliza-se. Onde está o
pensamento crítico do escavador? Não deixou de existir pensamento crítico, mas
ele está dissolvido no meio dos publicitários e é preciso muito esforço para o
encontrar. Em Cannes, Xavier Dolan ganha o Prémio do Júri, ex-aequo com
Jean-Luc Godard. Vale tudo porque, no mercado, tudo vale – e porquê valorizar
um, se podemos valorizar dois?
Nada disto é novo. O que é “novo”
é Abbas Kiarostami já não estar entre nós. E, um dia, distante espera-se, Jia
Zhang-ke e Pedro Costa deixarão de estar também. O que me pode dizer o
optimista sobre o possível cenário desse futuro, em que essencialmente teremos
cineastas logo laureados à primeira obra, porque não há tempo a perder para
valorizar? Recordemos que, por exemplo, Pedro Costa (mais até do que Jia
Zhang-ke) ainda foi sendo descoberto internacionalmente de forma “devagar”.
Nesse futuro, definitivamente,
não existirá mais a figura pública de escavador, substituído pelo comerciante e
pelo consumidor. Sem lugar nas salas de cinema, onde antes ditatorialmente se
programava, o escavador, clandestino, viverá a sua democracia online, recluso em casa, digitando uma
senha em sítios obscuros para poder ver “outros” filmes.
Filmes intocáveis da "História do Cinema" que com muito gosto mandamos para o caralho mais velho (1).
"mamã, olha o que se pode fazer com uma câmara!"
consultar: onanismo.
filme deveras apreciado por Terminators revestidos de pele humana.
dois dias depois de estrear, já estava desatualizado.
é o filme curto mais longo de sempre: aos dez minutos já passaram três horas.
numa escola do cinema, senão gostar do filme, terá um castigo exemplar: terá de o rever.
a maior parte destas "sinfonias das cidades" dos finais de vintes são umas valentes palhaçadas.
boa noite.
domingo, 11 de setembro de 2016
"Parecem ser evidentes as correlações entre esta imagem e os horrores do "11 de Setembro".
Foto de Reinhard Karger, 6:45 a.m., 11/09/2001. Duas horas e um minuto antes do American Airlines Flight 11 embater com a Torre Norte do World Trade Center.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
I'm finished
Um gajo sabe que se está (momentaneamente, pelo menos) a cagar para o cinema quando estreia um filme do Winding Refn e nem há um assobio de indignação. Abraço, Nicolas.
Napalm há três anos, sobre a estreia de um filme do Refn:
FILHO DA PUTAAAAAAAAAA!
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