terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

America, Fuck Yeah!


Nada de contemplações para regimes simiescos. Distorção de factos e invenção de tantos outros, maniqueísmo, propaganda e visões unilaterais são dispositivos a usar de bom grado e em força. Se vier com o bónus de pôr o Rosenbaum a espumar, melhor ainda. 


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Delta cafés.


"a magia do cinema"

Filme que disfarça o pueril e pseudo-pimba-ponto-de-vista-Thoreau sobre o Homem (maus! injustos! bato-vos muito!) com uma perspectiva "infantil" (aquilo que se atribui a uma perspectiva infantil: as crianças não perspectivam com musiquinha para chorar patos, cheios de violinizinhos e pianinhos ), para assim ficarmos todos contentes e chorarmos muito com as duras penas do papá e da filhinha e chamarmos nomes feios e soezes aqueles animais gigantes, maus!. Viva o cinema açucarado, que dulcifica qualquer agrugra da vida. Este filme deve ter sido patrocinado pelo grande João Nabeiro. Um documentário de hora e meia sobre a pesca do marisco teria sido mais proveitoso.

dicionário do cinema (o pequeno Sadoul)- 6

"filme incoerente":

filme com problemas de memória, de articulação de emoções e de  ideias. Possível Alzeihmer.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Flight.


...onde os lugares-comuns do género parecem sempre frescos. Já nem o teu mestre filme assim, ó Bob. Um enorme e eterno silêncio, especialmente quando as personagens falam. John Goodman monstro. Magnífico e para me lavar os olhos de um horroroso Detachment, um filme "modernaço" ("mamã, olha aqui eu com o Final Cut! Tem aqui estes botões todos!").Vou-me deitar.

bom, acabou de chegar o torrent do novo filme do Zemeckis.



Não é de admirar que tenha sido apenas no seu filme de estreia, Nomads, que o McTiernan tenha sido o autor do argumento, tal é a proeza ridícula do seu conteúdo, onde espiritos de esquimós transplantam-se para motoqueiros de cabedal na L.A dos anos 80, e em que o Pierce Brosnan tem um sotaque francês de fazer corar de vergonha o Dr. Mário Soares, que muitos anos o tenham, embora eu gostasse mais  do Dr. Ramalho Eanes, aliás, há uma foto dele comigo ao colo, aí por volta de 1982, era o Paolo Rossi o melhor jogador do mundo. E, apesar de mais cousas de bradar aos céus (música rock pimba omnipresente, planos acabados de sair de um clip dos Whitesnake (Jesus Senhor), e uma seriedade que só pode provocar fartas lágrimas de riso), Nomads liberta o mínimo dos fascínios, sobretudo e em retrospectiva, tendo em conta o que seriam os filmes seguintes do homem. Já lá está o primorosa utilização do grande plano, o discreto uso da câmara lenta (com uma sequência que seria copiada tanto no Die Hard e depois, já em bandeiradas de irrisão, no Last Action Hero) e uma curiosa melancolia. Meses depois, em vez de melancolia, havia vinte minutos de silenciosa estratégia de guerrilha num pinhal da América do Sul. E depois é história. Hoje anda com problemas de justiça. O Abrams e o Joss Whedon, por outro lado, continuam à solta.

dicionário do cinema (o pequeno Sadoul)- 2

"filme realizado com mão segura":

filme dirigido por um realizador que, felizmente, não sofre de Parkinson.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

post da bola como se se estivesse na tasca e todo fodido com azia.

1- A cona da vossa mãe é que "jogam como o Barcelona". Nem que tivessem 95% de posse de bola, meus filhos da puta. Quem tem Varelas e Fernandos não pode nunca "jogar à Barcelona".

2- Varela, porque não te matas? Foda-se, que excremento futebolístico. Estrume de jogador. Caganeira de atleta. E sempre a escorregar. Já não bastavam as limitações do retardamento intelectual, ainda tem dificuldades motoras.

3- Tozé (quem??) e Seba (quem??) nos extremos. Mas quem é esta gente? De onde vem? Capitão Napalm e Daniel Pereira nos extremos fariam melhor.

4- Já vos chamei de filhos da puta? Não? Então aqui vai: são uns grandessíssimos filhos da puta.

5- Filhos da puta.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

"filme clínico".


Como há quem se expresse de forma mais sóbria, educada e inteligente e porque estou danado com tanta preguiça...:


 That Anne's mental and physical degradation unfurls with the severity of serious horror was perhaps a sly aesthetic decision, but it also feels intensely, in fact almost perversely, overdetermined; one can never shake the feeling that by magnifying death's ugliest qualities from a "measured" emotional remove, Amour is simply following the path of least resistance to achieving its desired visceral effect. It seems a given that audiences will leave this film shaken because, frankly, we all see somebody we know and love in Riva's wilting face, and it's hard to not be stirred by the resemblance. Haneke is keenly aware of this inevitability; its manipulative effect is so strong that he needn't do anything to generate a response. That's why Amour is content to coast on its prestige-picture austerity and dry, flavorless manner: Fueled by its audience's fear of their own mortality, the content on display is so inherently provocative that rendering it meaningful is beside the point. [...].

dicionário do cinema (o pequeno Sadoul)- 1

"filme rigoroso":

filme educado, disciplinado, respeituoso, de postura inatacável, bem apresentável, bem vestido.


é certo que este blogo ainda não começou a pensar.

É um blogo para estar de acordo com os novos tempos: muita imagem e nenhum espiríto crítico. E sem comentários. E não digas asneiras, que este é um blogo lido por senhoras respeitáveis.

Que merda de blogue é este, Napalm?