1.Pensar o quadro: lição númaro 1 para 98% dos cineastas dos dias de hoje (99,8% no caso de serem "realizadores do cinema do real"). 2.Uma tasca que traz doces memórias de pastilhas elásticas Gorila, Bacardis no topo de prateleiras inalcançáveis e o barulho de dominós nas mesas. 3.Sandrine Bonnaire, ainda limpa (de cara e de alma). 4.Nestes dias de braseiro, ver Sans toit ni loi desce automaticamente a temperatura ambiente. 5.Macha Méril, actriz de Godard, Buñuel, Argento, Fassbinder, e por aí se vai. 6.Estabelecer, apenas com o recurso a pistas visuais, as diferenças entre duas personagens. 7.Uma imagem ambígua: um corno manso a aceder aos vaidosos caprichos de uma mulher, ou um hóme com eles no sítio a demonstrar que não há obstáculos na concretização dos seus mais secretos fetiches? Az imagenzzz mentem. 8.Sandrine, épica. 9.Apenas e só lixo. E a sua beleza. 10.Sandrine fordiana. 11.Fresca alvura no meio do pinhal. 12."A pior cousa de ser velho? É lembrar-se da juventude"- Richard Farnsworth, The Straight Story. 13.Setti Ramdane: a outra personagem principal do filme. Como é que a Sandrine Bonnaire se irá desenvencilhar, se nem com imigrantes (possivelmente ilegais) marroquinos a viverem miseravelmente ela consegue arranjar um porto de abrigo? Sans toit ni loi (1985). Agnès Varda
Filme: 4/5 (Criterion #74)
1.Arte urbana. 2.Guinevere Turner: não, meu querido tio transmontano, nem todas as lésbicas têm bigode e pêlos nas pernas mais grossos que espinhos de um cacto num deserto do Arizona. Além disso, a Guinevere é uma das argumentistas do American Psycho, o que automaticamente lhe garante a entrada no Reino dos Céus. 3.Carmen Llywelyn & Joey Lauren Adams: o povo alegra-se. 4.Catholic High School Girls: God blessem them. 5.As Gémeas. 6.100% garantido de que seria superior ao homónimo filme. 7.Um ménage à trois com a Joey Lauren Adams e a Jennifer Tilly seria muito bem vindo, desde que, obviamente, "ambas as duas" tivessem as suas duas muito atraentes bocas tapadas com fita adesiva super resistente; não quereríamos ficar surdos antes dos sessenta. Chasing Amy (1997). Kevin Smith
Filme: 1/5 (Criterion #75)
1.Um toque para a eternidade. 2.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 3.E o tempo passa. 4.Celia Johnson perde o equilíbrio. Só o facto de se saber que a bandidagem "libertina", "progressista" e "liberal" dos "swinging sixties" ingleses desprezava Brief Encounter ainda nos faz apreciar mais o filme do Lean. 5.Stanley Holloway, como o alter ego da personagem de Trevor Howard. E biscoitos para enfardar em dez minutos. 6.Joyce Carey, como o alter ego da personagem de Celia Johnson. E biscoitos para enfardar em dez minutos. Brief Encounter (1945). David Lean
Filme: 4/5 (Criterion #76)
1.Criou a Mulher. Não as "Três Marias" das Novas Cartas Portuguesas. 2.Nesta imagem, podemos apreciar a bucólica e paradisíaca paisagem da Riviera francesa. Ao luxo e glamour, associa-se uma ruralidade de roupa a secar ao sol. 3.Nesta imagem temos o bonito contraste entre o branco do lençol e o castanho da terra batida. 4.Nesta imagem temos um prazeroso jogo de sombras. 5.Já nesta, gostamos da artificialidade da pintura Matte. 6.Note-se a dança cromática entre o vermelho e o azul marinho. 7.Bússulas e quadros marítimos: temos apaixonado pela navegação. 8.Uma imagem de valor histórico: com uma lupa, conseguirá, possivelmente, descortinar notícias nos jornais (e até no l'Humanité) de meados dos anos 50. 9.Novamente o Matte Painting a fazer das suas cabriolices. 10.Uma jukebox de maravilha e de refinamento de design. 11.Ah sim, é um filme onde modesta e quase invisivelmente entra uma senhorinha de nome Brigitte. Brigitte Bardot. 12.Quando a cunhada se coloca nestes preparos à nossa frente, passam a existir, em cima da praia, valores mais altos do que "fraternidade" e "não cobiçarás a mulher alheia". 13.Brigitte, deusa Brigitte, segundos depois de levar de Jean-Louis Trintignant o corretivo que andou a pedir durante todo o filme. Petite salope. Et Dieu...créa la femme (1956). Roger Vadim
Filme: 3/5 (Criterion #77)
1.Lê-se "Sou-Say", com acento grave no E. 2.Evelyn Del Ryo, como a filha mais nova de Egbert, uma bruxinha irritante e impertinente. 3.Una Merkel, como a filha mais velha de Egbert- existiam 28 anos de diferença entre Evelyn e Una-, uma mulher chorona e desesperada com a vida boémia do papá. Vai tentar o suicídio através da greve de fome; "há dias fiz uma, de manhã", diz-nos ela, sorridente. 4.Jessie Ralph, como a sogra de Egbert. Odiosa. 5.Shemp Howard, como o tranquilo e compreensivo barman. 6."Eu conhecia bem Fields. Ele costumava sentar-se nos arbustos em frente da sua casa, com uma arma, e a atirar sobre as pessoas. Ele tinha uma escada que levava até ao sótão. Sem exageros, deviam estar 50.000 dólares de álcool por ali. Depois disse-me: isto deve dar para vinte e cinco anos."- Groucho Marx, 1972, para Roger Ebert. 7.Cora Whiterspoon, como a negligente e esfomeada esposa de Egbert. Execrável. 8.É isso mesmo, a filhinha mais nova vai tentar acertar nos cornos do papá com um megafone de realizador de cinema. A aversão de Fields para com as criancinhas estava perfeitamente justificada. 9.As notícias laterais são sempre mais interessantes do que as que importam para o filme. 10."Hi, toots!". 11.Fields podia desprezar as diabruras das crianças mais novas....12....no entanto, não era insensível aos encantos e arroubos....13....das brincadeiras com meninas mais desenvolvidas. The Bank Dick (1940). Edward F. Cline
Filme: 5/5 (Criterion #78)
1.O bloqueio do artista literário. 2.Idiossincracias e elegâncias femininas no antro da sujidade. 3.Kang Hye-jeong. 4.2003 foi o ano de no cinema termos hómes mauzões e graúdos a usarem óculos de mulher: Arnold Schwarzenegger em Terminator 3 e Choi Min-sik por aqui. 5.Graciocidade culinária coreana #1. 6.Graciosidade culinária coreana #2. 7.Ida ao dentista. 8.Kang Hye-jeong como se estivesse no mais corriqueiro bondage movie realizado no vizinho Japão. Oldeuboi (2003). Park Chan-wook
Filme: 3/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 81.)
1.Cream Coffee & Straight Black Coffee: como cãozinho amestrado que somos, automaticamente nos lembrámos da "blue pill" e da "red pill" do The Matrix. 2.A noite é das amantes. 3.Gina Gershon, na sua época de oiro (1995-1997). 4.As pessoas Wachowski e o seu gosto por planos filmados por periquitos. 5.Jennifer Tilly & Gina Gershon. 6.Dirty Money. 7.Coleção de revólveres: lá chegaremos. 8.Jennifer Tilly: menos mignonne que a irmã, mas bem mais carnal. 9.Uma das incontáveis referências/masturbações/homenagens à história do cinema noir. Bound (1996). Pessoas Wachowski
Filme: 5/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 80.)
1."In shooting the film, Huston was influenced by European neorealist films such as Open City (1945) and Bicycle Thieves (1948).". 2.Repita a frase anterior. 3.Pode repetir a frase anterior, acrescentando: "He saw in the empty landscapes of the midwest the traces of the european city ruins post WWII.". 4.Falta a Bíblia Sagrada. Teríamos a trindade perfeita do mais nobre capitalismo. 5.James Whitmore- o velhinho do pássaro no The Shawshank Redemption- e, por detrás dele, preços altamente convidativos para uma carteira de...2023. 6.Equivalente cinematográfico a Sterling Hayden no mundo cinematográfico de 2023: 7.A arte gráfica dos calendários (pré-cornos mansos's planet). 8.Marilyn Monroe. 9.Louis Calhern: perfeito exemplar do superior uso de uma elegante falsidade. Um construtor de artimanhas repleto de perfume e tabaco de luxo. Por dentro, é mais podre que um pedaço de banana ao sol. 10.Esta bandidagem, sempre a reinar com a lei. 11.Fabuloso Sam Jaffe: se algum dia nos metermos a fumar charutos, será única e exclusivamente por sua causa. E com a mesma técnica de manejamento. 12.Quando Cuba era um país recomendável. 13.Jean Hagen: girls are diamonds best friends. 14.Marilyn, so beautiful. The Asphalt Jungle (1950). John Huston
Filme: 5/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 79.)
1.Los Angeles, 2010. 2.Num outro hóme qualquer, um palito na boca significaria mendinho com unha crescida, arrotos, cuspidelas no chão, coçar os colhões e levar os dedos ao nariz, camisa aberta para mostrar os pêlos do peito, fio de oiro ao pescoço, etc. No Ryan Gosling isso significa apenas e só sossego espiritual e estoicismo de carácter. 3.Ryan e uma quantidade de produtos equivalente ao PIB da Venezuela ou da Nicarágua ou a de um qualquer desses países maluquinhos. 4.Carey Mulligan, antes de se se tornar numa das embaixadoras principais do feminazismo cinematográfico. 5.Resquícios do Los Angeles River numa das icónicas paisagens cinematográficas da cidade (Terminator 2, To Live and Die in L.A., etc.). 6.Carey, so beautiful. 7.Gosling e uma tarte. De maça? 8.Carey Mulligan como a vulnerável e inocente girl next door; Christina Hendricks como a putéfia oportunista e desprezível. O mundi segundo Comendador Refn. Adoramos. 9.Ryan Gosling mostra a uma série de donzelas o que é um Homem a Sério. 10.Método e Organização. 11.Caprichos visuais do Comendador Refn. Drive (2011). Nicolas Winding Refn
Filme: 3/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 78.)
1.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 2.Evelyn Keyes. The Prowler é um filme de uma insidiosa e criminosa destruição de algumas das sagradas instituições estruturais do modelo de vida norte-americano. A dona de casa é uma mulher infiel e que, ainda pior, possui desejos sexuais; o marido desta é um impotente sexual; e o vilão é um agente da autoridade consumido por uma ambição e uma inveja que parecem ser uma consequência direta das pressões capitalistas colocadas em cima dos cidadãos comuns. Em face desta traição à pátria, como é que dois bandidos como o Trumbo e o Losey não poderiam ser chamados à pedra pelo genial Senador? 3.Felizmente, ainda temos revistas como a Muscle Power para nos relembrar das únicas e verdadeiras dimensões de um Hóme: força e músculo. De preferência acompanhadas por um Bugatti Mistral na garagem, várias contas bancárias espalhadas pelo mundo, uma esposa fiel, duas amantes explosivas, e um cão, para mostrar o quão humanos podemos ser. 4.A History of Violence. 5.Obrigar um casal a dormir na mesma cama durante cinquenta anos é obra dos mais negros recônditos da mente humana. The Prowler (1951). Joseph Losey
Filme: 4/5 (100 melhores Film Noirs de todos os tempos para a Paste Magazine. Número 77.)
1.Um plano que se tornaria mandatório num filme de "submarinos que vão para o fundo do poço marítimo" #1. 2.Um plano que se tornaria mandatório num filme de "submarinos que vão para o fundo do poço marítimo" #2. 3.Prioridades em tempo de sobrevivência. 4.Apropriação cultural na "Xangai" de 1930. Não se admite. 5.O corpo como memorização da amada. 6.Napalm acaba de entrar numa qualquer sala "think tank de curadores e investigadores do cinema", empunhando um controlo remoto na mão direita e usando um cinto de explosivos. 7.John Wayne continua a lenta e paciente escalada. Men Without Women (1930). John Ford
Filme: 2/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.Metropolis, 1930. 2.Ben Bard, Marguerite Churchill & Edmund Lowe: aqueles tempos em que o irmão mais velho tinha de avaliar o namorado da irmãzinha para ver se dava autorização para o noivado. Felizmente, tal costume ainda não está totalmente extinto, pois certas tribos étnicas ainda o praticam, graças a Deus. 3.Ben Bard & Marguerite Churchill: é um filme de Ford, sim senhor. 4.Marguerite Churchill. 5.Bens essenciais em tempos de guerra. 6.Paul Porcasi, Edmund Lowe & Ferike Boros (como "Mãe Fordiana"). 7.Catherine Dale Olsen. 8.Não sei se estas palavras icónicas de qualquer gangster film foram aqui proferidas pela primeira vez. Sei é que há uma canção do caralho que faz justiça às graves palavras do Edmund Lowe. Born Reckless (1930). John Ford
Filme: 3/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.Claire Luce & Joan Lawes (que teria aqui a sua única participação no cinema, aos nove anos. Nos tempos de avozinha, deve ter dito aos seus netos "meus lindos, andei ás cavalitas do shôr Humphrey e ao colo do shôr Spencer.". Morreu a 21 de Julho de 2019, aos noventa e oito anos. R.I.P., sweetie.). 2.Não há riscos nem saltos na película que consigam esbater o encanto da Claire. 3.Senhores brancos a pintarem as faces de preto para efeitos cómicos: apostamos que isto, um dia, irá ser bastante polémico. 4.Ford e o sentido comunitário norte-americano. 5.O momento na história da "magia da tela" onde Spencer Tracy e Humphrey Bogart mais perto estiveram dos respetivos corpos alheios. Estreia numa longa-metragem para ambos, único filme em que contracenaram juntos e única vez em que Bogie (alcunha dada pelo próprio Tracy) entrou num filme de Ford. 6.Warren Hymer & Noel Francis: a respeitável donzela deverá ter os braços atrás das costas e envergonhadamente olhar para o cavalheiro, esperando que este tome a iniciativa da sedução. Up the River (1930). John Ford
Filme: 3/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.Um registo analógico, palpável, com textura e peso. 2.Dar o nome de mulheres a canhões era/é (?) prática corrente na Marinha norte-americana. Faz todo o sentido. 3.Céus Fordianos. 4.Evidentemente. Como diz o Burgess Meredith no Rocky, "as mulheres enfraquecem os joelhos". 5.Mona Maris & Steve Pendleton justificando o frame anterior. 6.George O'Brien & Marion Lessing: é um filme de Ford, sim senhor. 7.O Ford dedicou bonitas palavras referentes à Marion Lessing. 8.Quando as tatuagens eram património cultural de marinheiros e drógades. 9.Que primor visual. Seas Beneath (1931). John Ford
Filme: 4/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
1.O ideal é ser ao contrário. 2.Erville Alderson & Charlotte Henry: o pioneirismo americano nas mãos de uma mulher. Dentro de poucos anos, por entre tachos, panelas, e berços de madeira, tornar-se-á uma exemplar Mãe nos grande espaços do Oeste. 3.Helen Hayes. 4.A.E. Anson, como o ator inglês a interpretar "aquele cientista alemão ligeiramente excêntrico com sotaque exótico". 5.Metropolis, 1931. 6.Tubos de ensaio, para demonstrar que estamos num "filme com cientistas". 7.Naturezas mortas numa antiquíssima arte chamada "composição". 8.É um filme de Ford, sim senhor. 9.Myrna Loy: febre genuína. 10.Planos de outras eras, de outros espaços. 11.Myrna Loy, beleza singular, uma encantadora de homens, de serpentes e de foguetões. O seu poder era tão magnético que até homens casados, devotos das suas amorosas esposas, não conseguiam ter descanso mental enquanto estavam na sua presença; até imaginavam, pasme-se, em fazer amor com a Myrna, traindo as suas adoráveis mulheres! Arrowsmith (1931). John Ford
Filme: 3/5 (Tentativa de fazer uma integral John Ford, por ordem cronológica, e tendo como fonte a Wikipedia.)
Um cartão de apresentação muito recomendável. Wholly Smoke (1938). Frank Tashlin
Filme: 5/5
Dos cinco grandes (Avery, Clampett, Freleng, Jones, Tashlin) da animação clássica norte-americana fora da Disney- isto é, Looney Tunnes/Merrie Melodies- o último ainda conseguia ser o mais absurdo no seu humor. O que tendo em conta a demência dos outros quatro, é escrever munto. Porky Pig's Feat (1943). Frank Tashlin
Filme: 5/5
Humphrey Jennings no Reino Unido, Tashlin nos EUA. Scrap Happy Daffy (1943). Frank Tashlin
Filme: 3/5
"Grandes filmes coloridos da História do Cinema". Pigs in a Polka (1943). Friz Freleng
Filme: 5/5
A Disney era os senhores na mansão a comerem do bom e do melhor, a terem bailes de prestígio, a vestirem roupas das mais caras, a viverem em casas fulgurantes de conforto, a comprarem jóias das mais raras para as beldades. A Warner era os empregados da casa a verem isto tudo e a elaborarem um plano para humilharem, destruírem e ridicularizarem os seus burgueses antecessores. A Corny Concerto (1943). Robert Clampett
Filme: 4/5
1.Roger Guenveur Smith. O seu Smiley recorda-me um rapaz, de nome Albino, que nos anos oitenta andava a correr- literalmente, a correr- as aldeias por aqui em volta, parando só para pedir ás pessoas "revistas de mulheres nuas". 2.Ossie Davis (R.I.P.) com uma das mais existenciais perguntas da "magia da história do cinema". 3.Ruby Dee (R.I.P.). 4.Rosie Perez, uma cozinha claustrofóbica e um filtro amarelo na janela. 5.Paul Benjamin (R.I.P.), Robin Harris (R.I.P.) & Frankie Faison. Cada revisão de Do The Right Thing vai estreitando a apreensão do espaço físico do filme. Na primeira visão tudo parecia decorrer numa superfície de mais de 55km2. Á 16º revisão, chegámos á final conclusão de que tudo se desenrola entre três esquinas. 6.O preciso momento em que se inicia a lenta e devastadora espiral de cacetada psicológica e física de Do The Righ Thing. Apenas e só por um italo-americano (Giancarlo Esposito) querer saber porque é que não estão "irmãos" no quadro de fama da Sal's Pizzeria, já que apenas negros ali vão, e não há nem um italo-americano no estaminé. Contam-se pelos grãos de areia na Praia da Ursa o númaro de vezes que vi o excerto desta cena no cd-room do Microsoft Cinemania 97, muito antes de ver o filme. 7.Bill Nunn (R.I.P.). 8.Christa Rivers, no seu primeiro, último e único trabalho cinematográfico. 9.Danny Aiello (R.I.P.) & John Turturro na melhor cena do filme. 10.Joie Lee, pretty in pink. 11.Joie Lee & Spike Lee. 12.Os lábios da Rosie Perez derretem um cubo de gelo em muito menos tempo do que o mais tórrido calor do deserto. 13."Quero que as pessoas suem num cinema com ar-condicionado no máximo"- Spike Lee, algures em 1988. 14."Lord, save little children!". 15.Aquecimento global, Brooklyn, 1988. Do The Right Thing (1989). Spike Lee
Filme: 5/5
1.As Gémeas, vistas pelo Prospect Park West, Brooklyn. 2.No mesmo ano daquela intolerável cena entre o De Niro e o Pacino no Heat- "Vejam os grandes senhores da representação cinematográfica juntos pela primeira vez! Oportunidade única! Grandioso espetáculo de masterclass teatral!!"- , o William Hurt (R.I.P.) e o Harvey Keitel, que nada devem aos outros dois, e com muito menos alarido, tiveram a sua cena de "masterclass teatral" em tons modestos, quase em surdina, e de cambiantes mais comoventes. 3.Stockard Channing: toujours belle. 4.Cigar store Indian: fazer sons e danças ancestrais nativas norte-americanas. 5.Ashley Judd, no primeiro filme que vimos com ela. Nunca mais a esquecemos. 6.Harold Perrineau Jr. & Forest Whitaker: a partilha de cerveja ultrapassa obstáculos físicos. Smoke (1995). Wayne Wang
Filme: 5/5
1.Mira Sorvino, Harvey Keitel & Jared Harris (com a vassoura na mão). 2.Keitel & Jim Jarmusch iniciam uma série de conversas cósmicas sobre um simples cigarro. 3.Lou Reed prepara-se para fazer observações pertinentes sobre tabaco, New York e o medo que tem da Suécia. 4.Bonita cidadã no espaço público de Brooklyn. 5.A receita. 6.Mel Gorham. 7.Madonna tem uma mensagem muito importante para Harvey Keitel. 8.A transmissão dessa mensagem requere que ela mostre o seu cuzinho. Blue in the Face (1995). Paul Auster & Wayne Wang
Filme: 2/5
1.Catherine Deneuve & Patrick Dewaere: belo cinzeiro. E como estávamos no início do filme, ainda na "fase de estudo do adversário/objeto amoroso", havia tempo para os dois atores se sentarem tranquilamente num café e a cena respirar com eles. Mais tarde, já com a engrenagem narrativa em plena carburação, Téchiné introduzirá "planos rápidos, cenas episódicas e histerismo de atores, porque, estão a ver, isto é um filme francês mundano e com amour fou e onde o naturalismo mais incipiente terá de prevalecer, porque a vida é assim.". 2.Sabine Haudepin. 3.Lembranças da porta de entrada da casa dos avós paternos. 4.Catherine: toujours belle. Hôtel des Amériques (1981). André Téchiné
Filme: 2/5
1.Nicole Garcia, (razoável a suficiente +) futura realizadora. 2.Ariel Besse (R.I.P.), cometa de praticamente um filme só. 3.Nathalie Baye, a estourar de delicadeza e amabilidade. Ao seu lado, duas bonequinhas. Beau-père (1981). Bertrand Blier
Filme: 3/5
Por entre o desmazelo visual e o "realismo" naturalista e acessório de Aftersun- que precede (e nega) qualquer tentativa de empatia- foram estas as pepitas de repouso que encontrámos para a mente e para os olhos. Aftersun (2022). Charlotte Wells
Filme: 1/5
1.Ho...je...é...é...di...a..do...do...di...ta...ta...do. 2.Mostrar, não dizer: lição númaro 1 no primeiro dia de aulas na Escola Superior do Cinema e do Audiovisual. Guardem os vossos sermões e redundâncias para vocês, seus filhos da punheta. 3.Carrie Crowley, como a "Mãe Fordiana" emprestada. 4.Catherine Clinch, impecável reservatório de emoções, a caminho do desabamento final. 5.Natureza morta numa antiquíssima arte chamada "composição". 6.Catherine, so pretty. 7.Catherine e um daqueles serviços de louça em exposição que são já matéria de museu. 8.O Vale era Verde: rigor, imaginação e brutalidade formal/académica/clássica/convencional como forma de preceder e reforçar a empatia. Oponho o pior momento de An Cailín Ciúin ao melhor de Aftersun. An Cailín Ciúin (2022). Colm Bairéad
Filme: 4/5
O Capacete Dourado (2007). Jorge Cramez
Filme: 1/5
1.Michael Horse, David Lynch, Kyle MacLachlan, Al Strobel, Harry Goaz & Michael Ontkean: café & donuts. 2.Michael Horse, Michael Ontkean & Kyle MacLachlan. 3.Sheryl Lee. 4.Peggy Lipton & Madchen Amick são sempre um consolo para olhos cansados. 5.No comments. 6.Filmar o "vazio" e por lá permanecer o tempo que for necessário. 7.Colocaram o cavalo na sala ou é uma sobreimpressão? 8.O bar televisivo com o melhor gosto musical da história. 9.Michael Ontkean, Kyle MacLachlan & Catherine E. Coulson: "It's happening again". 10.Julee Cruise (R.I.P.). 11.Ray Wise: um hóspede de quem devemos compadecer. 12."It's happening again". 13.Lara Flynn Boyle: talvez o mais intenso plano do mais genial episódio (se não contarmos com os dois últimos episódios da terceira época) da mais brilhante série desde a criação dos desenhos nas grutas de Lascaux. Aquele choro- que se segue a um Bobby Briggs, sentado no balcão do bar, a olhar para o nada- ao som da "The World Spins", entrecortado com o assassínio que revela o assassino de Laura Palmer, encapsula a sensibilidade simultaneamente íntima e épica da melancólica tragédia da sére. 14.Sherilyn Fenn: bruised and beautiful. Twin Peaks: Lonely Souls (1990). David Lynch
Filme: 5/5
1.Michael Horse, afirmando uma triste realidade ainda presente nos nossos dias: nativos norte-americanos que conseguem travar amizade com os seus colonizadores brancos. Um lencinho, por favor. 2.Richard Beymer recorda aquele sentimento de felicidade suprema. 3.Uma pergunta que fará todo o sentido daqui a cinquenta anos. 4.Conjugação de rebeldia adolescente e apaziguamento idoso. 5.25/07/2023: o dia em que descobrimos que a Jane Greer entra no Twin Peaks. Como mãe da Peggy Lipton. Só faltava a neta ser a Diane Lane para precisarmos de vários termómetros. 6.Kimmy Robertson segura um bebé: imagem de datado maternalismo. Não nos cansaremos, nunca, de trazer à baila estes planos audiovisuais que não estão de acordo com os valores progressistas de 2023 (e por aí adiante). 7.Salmão: dispensamos. 8.Também nunca nos cansaremos de evidenciar a classe da Peggy. Twin Peaks: Drive with a Dead Girl (1990). Caleb Deschanel
Filme: 4/5
1.Sheryl Lee: a mulher que morreu duas vezes. 2.Homens a colocarem anéis nos dedos de mulheres: esta gente pensava que, trinta anos depois, as suas artimanhas de dulcificação e suavização femininas não seriam apanhadas por nós, abolidores radicais do patriarcado e dos seus costumes. 3.Jane Greer como exigentíssima crítica gastronómica. 4.Somos todos, caro Harry Goaz. Até a Margarida Corceiro deve ser (que fodão.). 5.Harry Goaz mostra, finalmente, a Kimmy Robertson que é um hóme capaz de enfrentar qualquer cousa. Kimmy, instintivamente, leva o dedinho à boca. 6.Planos visualmente interessantes, com a duração necessária para os acharmos "visualmente interessantes". 7.Special Agent Dale Cooper deslinda tudo. Twin Peaks: Arbitrary Law (1990). Tim Hunter
Filme: 5/5
1.Funerais norte-americanos: um ritual esperado com ansiedade por qualquer comensal digno desse nome. 2.Wendy Robie e o seu visual nabokoviano. 3.Uma pessoa até se esquece que existe um liceu em Twin Peaks. 4.Kyle MacLachlan, Don S. Davis & marshmallows assados no pau. Twin Peaks: Dispute Between Brothers (1990). Tina Rathborne
Filme: 4/5
1.Um qualquer e ultrapassado instrumento de comunicação entre seres humanos. 2.The Law. 3.David Duchovny. 4.James Hurley & Annette McCarthy (R.I.P.): bolorentos resquícios da sociedade patriarcal e dos papéis que cada um deve desempenhar neste palco da vida. 5.Robyn Lively & Tony Jay: assistimos cada vez menos a estes laços matrimoniais estabelecidos entre uma menina (de intenções amorosas meramente pueris e sinceras) de dezoito anos e um senhor (completamente alheio aos encantos da pele lisa e sem derrames nas pernas da menina de dezoito anos, apenas e só desejando uma jovial companhia para o início do fim dos seus dias) de cinquenta e sete anos. Tudo nos querem tirar. Que se segue? Proibir a venda das bolas de berlim? 6.Por outro lado, se tivéssemos dezoito anos, não nos importaríamos de casar com a Piper Laurie de 58 anos. Até comemoraríamos duplamente o aniversário de cada um. Twin Peaks: Masked Ball (1990). Duwayne Dunham
Filme: 3/5
1.Molly Shannon, elo de ligação 8765 entre Twin Peaks e Seinfeld. 2.Leitura pedagógica para um casal ancião e com historial de problemas cardíacos. 3.Robyn Lively. 4.Richard Beymer reconstitui a desgraçada batalha de Gettysburg. Linda bandeira. 5.Joan Chen, disponível para o início das filmagens. 6.Sherilyn Fenn: toujours belle. 7."Viene una tormenta!". 8.Símbolo internacional da cidade de Twin Peaks. Twin Peaks: The Black Widow (1991). Caleb Deschanel
Filme: 4/5
1.Special Agent Dale Cooper: half man, half donut. 2.Annette McCarthy: i smell trouble. 3.Produto alienígena para 92,4% dos automobilistas indianos. 4.Mesmo que metade da sua cara estivesse deformada, a Peggy Lipton continuaria a ser uma das mulheres mais bonitas na história da "Magia da TV". 5.Memorabilia. 6.James Marshall & um Rolls Royce: obrigado mundo capitalista, por teres permitido a criação das condições para que alguém tivesse a iniciativa e a liberdade de desenhar e construir um Rolls Royce, e, tão ou mais importante, que alguém tivesse dinheiro para comprar um. Twin Peaks: Checkmate (1991). Todd Holland
Filme: 3/5
1.Twin Peaks, uma cidade de fantasia e ilusão, onde as cousas mais singulares podem acontecer. 2.Partidas de xadrez que jogámos na vida: 3.Special Agent Cooper é um romântico. 4.Um daqueles estaminés norte-americanos que se encontram em terra de nenhures no condado de parte nenhuma. 5.Annette McCarthy, sexy. 6.Well I Wish I was in the land of cotton/Old Times there are not forgotten/Look away, look away/Look away, Dixieland. 7.No Comments. 8.Robyn Lively, so beautiful. 9.Um plano dos anos 90: câmara a focar-se exclusivamente no salto alto, nas meias e na perna traçada da Robyn. Era uma cousa chamada "male gaze cinematográfico", um facto arqueológico ainda mais esquecido no tempo do que as construções castrenses na península ibérica. 10.Natureza morta numa antiquíssima arte chamada "composição". 11.Brenda Strong, elo de ligação número 6789 Twin Peaks-Seinfeld. "That bra-less Sue Ellen Mischke!". 12.Reflexos de chamas nos óculos de David Warner: Lynch alert, Lynch alert. 13.É sempre aconselhável ter um mata-moscas por perto. Twin Peaks: Double Play (1991). Uli Edel
Filme: 3/5
1.Kenneth Welsh (R.I.P.) as Windom Earle. 2.America, Fuck Yeah!. 3.Wendy Robie, Everett McGill & Peggy Lipton: os ciúmes e os sentimentos de posse romântica e física são criações do Diabo. Deus, por outro lado, quis que nós, homens, fôssemos felizes e caridosos, e que compartilhássemos o leito com tantas e necessitadas mulheres quanto possível. 4.Sei lá, é uma imagem de Twin Peaks. 5.Num plano filmado por uma coruja, o vermelho a sobressair no meio de um indistinto castanho. 6.Somos adeptos de uma nail art simultaneamente colorida e sóbria. 7.Sherilyn Fenn como uma donzela sulista à espera do General Lee. 8.Todas? 9.Aquele tempo em que ainda se traziam fotos da mulher amada na carteira. 10. Sim, é essa mesmo Diane Keaton. Twin Peaks: Slaves and Masters (1991). Diane Keaton
Filme: 4/5
1.Corujas em miniatura, um dos produtos mais vendidos nos estaminés turísticos de Twin Peaks. 2.Billy Idol. 3.Arte canina/gastronómica. 4.Mãos femininas a acariciarem revólveres: precisamos de mais, neste mundo? 5.Richard Beymer: Ben Horne, um responsável lutador pela intacta preservação da natureza e dos seus habitantes. 6.A Kate Winslet disse o mesmo ao Billy Zane, no Titanic. Billy Zane que entra neste episódio do Twin Peaks. É tudo uma cabala conspirativa que certamente irá desaguar em segredos arqueológicos na Tanzânia do século XX A.C..7.Gostaríamos de discutir com a Joan Chen, muito intimamente, a questão das sucessivas provocações chinesas no Estreito de Tawain. 8.Lara Flynn Boyle & James Marshall. 9.Piper Laurie, cobra venenosa . 10.As refrescantes brisas de Outono chegaram mais cedo: Sherilyn Fenn, Lara Flynn Boyle & Madchen Amick todas juntas no mesmo espaço e quase encostadinhas umas nas outras. Twin Peaks: The Condemned Woman (1991). Lesli Linka Glatter
Filme: 4/5
1.Como saber se uma pessoa está com problemas físicos e/ou psicológicos: ela recusa ingerir uma refeição preparada com todo o carinho pela Norma Jennings/Peggy Lipton. 2.Pintura paisagística datada de 1991, da autoria de James Foley. 3.Brenda Strong: "The heiress to the Oh Henry! Candy-bar fortune!". 4.É uma pista para se ouvir a Radioactivity, dos Kraftwerk, entre as 02:31 AM e as 04:22 AM. 5.Don S. Davis & Catherine E. Coulson: em Twin Peaks, nem a mais tranquila decência está imune aos desmandos da dupla Frost/Lynch. 6.Sherilyn Fenn & Billy Zane: os sagrados valores americanos esboroam-se por completo em Twin Peaks, mas ainda há tempo para a paz bucólica de um piquenique. 7.Lara Flynn Boyle bebe áugua imperialista. 8.Windom Earle, uma mistura de Mabuse e Clare Quilty. 9.Heather Graham chegou à cidade e serve café preto ao Special Agent Dale Cooper. Este apaixona-se. Twin Peaks: Wounds and Scars (1991). James Foley
Filme: 4/5
1.Brenda Strong: "She's flouting society conventions!". 2.Passar ao próximo frame. 3.Recuar ao frame anterior. 4.Catherine E. Coulson testemunhando o verdadeiro ato de graça divina que é a comida em Twin Peaks. 5.Um dos prazeres de ter uma filha é prepará-la o melhor que se puder para uma carreira de sucesso no mundo da moda. Exige muita disciplina, muito trabalho, muito comprometimento e um extra de bênção divina no que toca a beleza e elegância corporal. Mas atenção, jamais a incentive a abandonar os estudos antes do terminar o 9ºano. É essencial saber ler, escrever e contar. 6.The Goonies. 7.Heather Graham, provando, pela 7865ª vez, que o nosso agnosticismo estará errado. Twin Peaks: On the Wings of Love (1991). Duwayne Dunham
Filme: 4/5
1.Warren Frost, John Boylan & Jack Nance como os conhecedores e moderados júris do concurso "Miss Twin Peaks". 2.Wendy Robie: "uma mistura de força sobre-humana e maturidade sexual". 3.David Lynch & Madchen Amick. 4.O Criador contempla e elogia a Criação. 5.Perpassam pelo cérebro imagens onde parece existir uma agradável e saborosa fusão entre a pele sedosa de tons leitosos da Madchen e o recheio das tartes de cereja, mas com certeza que tudo não passará de uma ilusão, sendo que a verdade é que estamos a pensar na rentrée política portuguesa. 6.Billy Zane e uma angústia namoradeira inventada pelos trovadores medievais com as suas cantigas de amor. Antes deles, nada desse sentimento característico da ociosa alta nobreza existia. Vivia-se em paz. Um homem e uma mulher tinham mais do que se preocupar, mormente e nomeada: tenho nove aninhos e ainda não tenho mulher/marido!. Twin Peaks: Variations and Relations (1991). Jonathan Sanger
Filme: 4/5
1.O quadro de táticas que o Tomislav Ivic usava no FCP, entre Julho de 1993 e Janeiro de 1994. 2.Uma rainha, indeed. 3.Um plano que não tem qualquer propósito narrativo e que apenas existe como hipótese estética #1. 4.Seria com todo o gosto, querida Audrey/Sherilyn. Esperemos que noutra vida paralela estejam reunidas as condições atmosféricas para que os nossos corpos se fundam numa só massa de comunhão física e espiritual. 5.Tal como o Moretti, no Caro diario, almejava fazer um filme só com casas, nós ambicionamos, talvez noutra galáxia, fazer um filme só de travellings de corredores vazios. 6.Um plano que não tem qualquer propósito narrativo e que apenas existe como hipótese estética #2. Twin Peaks: The Path to the Black Lodge (1991). Stephen Gyllenhaal
Filme: 5/5
Cherry Pie & Laura Palmer: os dois maiores produtos de exportação da bela cidade intitulada Twin Peaks. Twin Peaks: Miss Twin Peaks (1991). Tim Hunter
Filme: 3/5
Não será exagero afirmar que o último episódio da primeira encarnação de Twin Peaks- cujo único defeito será o da sua curta duração, apenas cinquenta minutos- é apenas um festival de sons agradáveis ao ouvido, de imagens apelativas ao olhar e de humor que muito nos satisfaz a mente. Nos créditos finais, uma imagem fixa de uma chávena de café. Mas, como se costuma dizer, o melhor ainda estava para vir. Não vinte e cinco anos depois, mas sim vinte e seis. Twin Peaks: Beyond Life and Death (1991). David Lynch
Filme: 5/5