sábado, 19 de outubro de 2019
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Escrito por uma mulher da esquerda radical.
If you’ve ever worked in the shelter system, or any field that serves those deemed as oppressed or marginalized in any way, such as abuse victims, the homeless, or people who struggle with addictions and/or mental illness (just a few examples)…one of the first things you learn is that they usually do not frame their worldviews in terms of academic theories you learned in gender studies classes in University. For the most part, they tend to not analyze their experiences in terms of systemic power and privilege, concepts such as “the patriarchy”, “white privilege”, or “heteronormativity”. While many of these folks are directly impacted by class inequality and do realize it, they are likely not spending their days and nights reading Karl Marx, educating themselves on the intricacies of capitalism. They do not sit around pondering the effects of “problematic behaviours” in radical communities. They are not concerned with checking their privilege. No. They are busy trying to survive. Getting through the next day. Meeting their basic needs such as food, shelter and hygiene. They do not bother with policing their language and worrying about how their words might unintentionally perpetuate certain stereotypes. They are more concerned with their voices being heard in the first place.
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
6 de Outubro, eleições legislativas
19h00 - Fecho das urnas.
19h20 - Capitão Napalm sai de casa para ir votar.
20h00 - Primeiras projecções vão de encontro às últimas sondagens. PS vence sem maioria, PSD e CDS não chegam ao resultado de 2015, CDU desce, Bloco e PAN sobem. Livre elege um deputado e a única surpresa é o Chega que também elege um.
20h10 - Joacine Katar Moreira começa a discursar para conseguir acabar aquando dos resultados finais e oficiais.
20h30 - Na SIC, Nuno Melo diz que o Bloco de Esquerda acabou.
20h45 - Na TVI, Pacheco Pereira considera que a nova correlação de forças não vai resolver o grande problema nacional, o acordo ortográfico. "O acordo, que não é um acordo, porque ninguém usa, cada um faz o que quer..."
21h00 - Na TVI, Miguel Sousa Tavares comenta com dicção e cadência perfeitas, mas o seu pensamento não é sequer gago, é mudo.
21h15 - Primeiras reacções do PAN. André Silva não considera o resultado nem uma vitória, nem uma derrota. Confrontado com o aumento de deputados, não considera nem positivo, nem negativo. Aos poucos, parece que se vai alheando da confusão da sala. Pensa para si se não devia experimentar um bife dessa vaca barrosã de que nunca ouviu falar.
21h30 - Jerónimo discursa. O dia é de vitória para o povo de esquerda e uma derrota pesada para a direita que tem um dos seus piores resultados de sempre. Pedem-lhe que comente a perda de vários deputados. Diz que é como a história da folha de couve, veio um burro e comeu-a.
21h45 - André Ventura congratula-se com a sua eleição e aquilo que considera ser o fim deste sistema político corrompido e corrupto. "Começa aqui finalmente a extinção dos ciganos! Menos da Leonor Teles, que fez o "Terra Franca". Curti bué. Tá fixe. 4 estrelas, imprescindível."
22h00 - Assunção Cristas sobe ao palco e espanta todos: "Então foi assim que a Teresa Leal Coelho se sentiu no outro dia!"
22h15 - Rui Rio dá os parabéns a António Costa e ao PS e diz que "pelo menos, vou ficar descansado 4 anos, não tenho a trabalheira de governar o país e como não vou para deputado, não tem jeito nenhum, vou comer peixe em Matosinhos todos os dias. Vocês já me conhecem, já sabem como é que eu sou. Digo o que penso e penso o que digo."
22h25 - Santana Lopes: "Unir, convergir, cooperar. Anuncio a candidatura da Aliança à presidência do Sporting."
22h30 - Catarina Martins sobe ao palco em êxtase. Perguntam-lhe sobre o melhor resultado de sempre do Bloco. Não evita lágrimas de felicidade. "Temos muito a fazer." Perguntam-lhe sobre a entrada do Bloco no governo. Chora compulsivamente, não percebemos se ainda de felicidade. Agradece aos seus três grandes mestres: Francisco Louçã, João Semedo e Jean-Claude Biette.
22h40 - Sede do PNR. José Pinto Coelho: "Mais uma vez, não tivemos tempo de ant..."
22h40m10s - Todos os canais cortam para o Largo do Caldas. Manuel Monteiro, liderando a concelhia de Braga, invade a sede do CDS e toma o poder de assalto.
23h00 - António Costa, mais inchado do que o costume, agradece a todos esta enorme vitória. Sempre quis ter o Bloco no governo. Perguntam-lhe que pessoas do Bloco gostaria de ver no governo. "Mariana Mortágua, Joana Mortágua e Camilo Mortágua."
23h15 - Na TVI, Rui Pedro Brás não poupa críticas à CDU. "Como todo o respeito pelo Mister Comité, não esteve bem. Rita Rato, Miguel Tiago, Heloísa Apolónia, João Oliveira. Os melhores jogadores da equipa completamente fora de posição. O que aconteceu foi natural: não renderam. Não é este o projecto da academia que estava traçado!"
23h30 - Na SIC, Louçã e Júdice chegam a vias de facto. Marques Mendes comenta imediatamente o sucedido em cima da sua lista telefónica.
Algumas semanas depois.
Tomada de posse do governo. Do Bloco integram:
- Mariana Mortágua, Sec. Estado Adjunta e das Finanças
- Joana Mortágua, Ministra para as Ideologias de Género
- Camilo Mortágua, Ministro da Defesa
- Catarina Martins, Ministra da Cultura (no discurso de posse lembra Biette e cita Daney)
Dia seguinte, de manhã: CGTP convoca greve geral.
Dia seguinte, de tarde: António Costa acusa o Bloco de Familygate e pede a dissolução do governo e a convocação de novas eleições.
19h20 - Capitão Napalm sai de casa para ir votar.
20h00 - Primeiras projecções vão de encontro às últimas sondagens. PS vence sem maioria, PSD e CDS não chegam ao resultado de 2015, CDU desce, Bloco e PAN sobem. Livre elege um deputado e a única surpresa é o Chega que também elege um.
20h10 - Joacine Katar Moreira começa a discursar para conseguir acabar aquando dos resultados finais e oficiais.
20h30 - Na SIC, Nuno Melo diz que o Bloco de Esquerda acabou.
20h45 - Na TVI, Pacheco Pereira considera que a nova correlação de forças não vai resolver o grande problema nacional, o acordo ortográfico. "O acordo, que não é um acordo, porque ninguém usa, cada um faz o que quer..."
21h00 - Na TVI, Miguel Sousa Tavares comenta com dicção e cadência perfeitas, mas o seu pensamento não é sequer gago, é mudo.
21h15 - Primeiras reacções do PAN. André Silva não considera o resultado nem uma vitória, nem uma derrota. Confrontado com o aumento de deputados, não considera nem positivo, nem negativo. Aos poucos, parece que se vai alheando da confusão da sala. Pensa para si se não devia experimentar um bife dessa vaca barrosã de que nunca ouviu falar.
21h30 - Jerónimo discursa. O dia é de vitória para o povo de esquerda e uma derrota pesada para a direita que tem um dos seus piores resultados de sempre. Pedem-lhe que comente a perda de vários deputados. Diz que é como a história da folha de couve, veio um burro e comeu-a.
21h45 - André Ventura congratula-se com a sua eleição e aquilo que considera ser o fim deste sistema político corrompido e corrupto. "Começa aqui finalmente a extinção dos ciganos! Menos da Leonor Teles, que fez o "Terra Franca". Curti bué. Tá fixe. 4 estrelas, imprescindível."
22h00 - Assunção Cristas sobe ao palco e espanta todos: "Então foi assim que a Teresa Leal Coelho se sentiu no outro dia!"
22h15 - Rui Rio dá os parabéns a António Costa e ao PS e diz que "pelo menos, vou ficar descansado 4 anos, não tenho a trabalheira de governar o país e como não vou para deputado, não tem jeito nenhum, vou comer peixe em Matosinhos todos os dias. Vocês já me conhecem, já sabem como é que eu sou. Digo o que penso e penso o que digo."
22h25 - Santana Lopes: "Unir, convergir, cooperar. Anuncio a candidatura da Aliança à presidência do Sporting."
22h30 - Catarina Martins sobe ao palco em êxtase. Perguntam-lhe sobre o melhor resultado de sempre do Bloco. Não evita lágrimas de felicidade. "Temos muito a fazer." Perguntam-lhe sobre a entrada do Bloco no governo. Chora compulsivamente, não percebemos se ainda de felicidade. Agradece aos seus três grandes mestres: Francisco Louçã, João Semedo e Jean-Claude Biette.
22h40 - Sede do PNR. José Pinto Coelho: "Mais uma vez, não tivemos tempo de ant..."
22h40m10s - Todos os canais cortam para o Largo do Caldas. Manuel Monteiro, liderando a concelhia de Braga, invade a sede do CDS e toma o poder de assalto.
23h00 - António Costa, mais inchado do que o costume, agradece a todos esta enorme vitória. Sempre quis ter o Bloco no governo. Perguntam-lhe que pessoas do Bloco gostaria de ver no governo. "Mariana Mortágua, Joana Mortágua e Camilo Mortágua."
23h15 - Na TVI, Rui Pedro Brás não poupa críticas à CDU. "Como todo o respeito pelo Mister Comité, não esteve bem. Rita Rato, Miguel Tiago, Heloísa Apolónia, João Oliveira. Os melhores jogadores da equipa completamente fora de posição. O que aconteceu foi natural: não renderam. Não é este o projecto da academia que estava traçado!"
23h30 - Na SIC, Louçã e Júdice chegam a vias de facto. Marques Mendes comenta imediatamente o sucedido em cima da sua lista telefónica.
Algumas semanas depois.
Tomada de posse do governo. Do Bloco integram:
- Mariana Mortágua, Sec. Estado Adjunta e das Finanças
- Joana Mortágua, Ministra para as Ideologias de Género
- Camilo Mortágua, Ministro da Defesa
- Catarina Martins, Ministra da Cultura (no discurso de posse lembra Biette e cita Daney)
Dia seguinte, de manhã: CGTP convoca greve geral.
Dia seguinte, de tarde: António Costa acusa o Bloco de Familygate e pede a dissolução do governo e a convocação de novas eleições.
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