domingo, 30 de junho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
quinta-feira, 27 de junho de 2019
quarta-feira, 26 de junho de 2019
terça-feira, 25 de junho de 2019
segunda-feira, 24 de junho de 2019
sábado, 22 de junho de 2019
Filmes do Anthony Mann (re) vistos, por ordem cronológica, durante os últimos 12 meses.
Anthony Mann com James Stewart e Dan "a única função da cara de uma mulher é levar estaladas" Duryea na rodagem de Thunder Bay.
The Great Flamarion. ****
T-Men. *****
Railroaded. ****
He Walked By Night. **** (não creditado)
Raw Deal. *****
Reign of Terror. ***
The Furies. ****
Winchester '73. *****
Side Street. ****
The Tall Target. ***
Bend of the River. *****
Thunder Bay. ****
The Naked Spur. *****
The Glenn Miller Story. ***
The Far Country. ****
The Last Frontier. ****
The Man from Laramie. *****
The Tin Star. ****
Men in War. *****
Man of the West. *****
El Cid. ***
sexta-feira, 21 de junho de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
quarta-feira, 19 de junho de 2019
terça-feira, 18 de junho de 2019
Continua a "revolução cultural" do Século XXI.
Nearly a dozen prominent Wellesians were among the more than 50 artists, writers, and film scholars calling for the restoration of actresses Lillian and Dorothy Gish’s names to a theater established in their honor 43 years ago at Bowling Green State University in Ohio.
The university decided last month to remove the Gish name — but retain the Ohio native’s endowment and personal memorabilia — because of Lillian Gish’s role in D. W. Griffith’s controversial 1915 film The Birth of a Nation, a racist silent film which glorified the Ku Klux Klan. It was one of more than 100 screen appearances by the American Film Institute and Kennedy Center honoree, who died in 1993 at the age of 99.
“For a university to dishonor her by singling out just one film, however offensive it is, is unfortunate and unjust. Doing so makes her a scapegoat in a broader political debate. A university should be a bastion of free speech. This is a supreme ‘teachable moment’ if it can be handled with a more nuanced sense of history,” the letter stated in part.
Among those signing the letter calling for the restoration of the Gish Theater name were Welles scholars and associates led by Joseph McBride. They included Peter Bogdanovich, James Naremore, Jonathan Rosenbaum, Larry Jackson, Philip Hallman, F.X. Feeney, Robert Carringer, Tony Williams, Bruce Goldstein, and Patrick McGilligan.
Others adding their support included James Earl Jones, Helen Mirren, Martin Scorsese, George Stevens Jr., Malcolm McDowell, Lauren Hutton, and Joe Dante.
In removing the Gish name, Bowling Green State University officials said in a 12-page report that " in no way is our intent to minimize her accomplishments or contributions to film culture and history. However, as an educational institution, BGSU has a primary responsibility to its students and an overriding obligation to create an inclusive learning environment."
McBride, who wrote the AFI Life Achievement Award: A Tribute to Lillian Gish television special in 1984, decried that conclusion.
“In this age of rampant ‘political correctness,’ scattershot attacks are claiming a lot of unfortunate collateral damage. Two of the recent victims are Lillian and Dorothy Gish. Lillian acted in more than 120 films and television shows, and is universally acknowledged as one of the greatest actresses is film history, but her supporting role in D. W. Griffith’s 1915 film The Birth of a Nation has landed her on the list of people to be shunned," McBride said. “It is shameful that Bowling Green State University shows such little regard for film history or cultural perspective in taking this rash overreaction to a film that, while deplorable in its racism, does not represent her entire career. Dorothy Gish, who did not appear in ‘Birth,’ is merely collateral damage in this controversy.”
McBride, a professor at San Francisco State University, added, “A university should encourage open debate instead of cultural shunning and attempts to rewrite history.”
sábado, 15 de junho de 2019
Ao ver (e ouvir) "Leto", ficámos com pena de o camarada Brejnev não ter sido impiedoso e cruel com tantos perpetuadores de violência sonora e lírica.
Irina Starshenbaum, único motivo para se aguentar tanta "integridade" musical em "austero preto e branco".
sexta-feira, 14 de junho de 2019
quinta-feira, 13 de junho de 2019
quarta-feira, 12 de junho de 2019
terça-feira, 11 de junho de 2019
segunda-feira, 10 de junho de 2019
domingo, 9 de junho de 2019
Tabaco no cinema (30).
Gods of the Plague, R.W. Fassbinder
Crítica:
A nível de beleza, a Margarethe Von Trotta estava muito ligeiramente abaixo da Hanna Schygulla e da Katrin Schaake.
E quando o Mário Jorge Torres deu só duas estrelas ao "Sicilia!"? Bons tempos.
Mais comovente, só quando o Mário escavacou a bola preta o "A Religiosa Portuguesa", numa das mais brilhantes recensões destruidoras na crítica cinematográfica portuguesa. Nunca é demais relembrar:
Muita curiosidade girava à volta da estreia de "A Religiosa Portuguesa" de Eugène Green, talvez devido à atávica mania lusitana de que os nossos mitos e paisagens interiores ganham novas dimensões quando percepcionadas de fora. Foi assim com "A Cidade Branca" de Alain Tanner, com "Lisbon Story" de Wim Wenders, com os romances de António Tabucchi (e respectivas adaptações cinematográficas), para nomear apenas uns poucos exemplos.
Ora, desta vez a montanha pariu um minúsculo rato: uma sequência descontrolada de bilhetes-postais ilustrados de Lisboa, sem tom nem som, presos a um fascínio aleatório da imagem, mas esvaziados de formas, jogados como estereótipos para cima da tela. A estratégia de um cinema auto-reflexivo, embora pareça acrescentar mais-valias, possui riscos graves, capazes de desencadear um perverso mecanismo de distanciamento destrutivo: a ideia de transpor a história da suposta freira de Beja, Sóror Mariana Alcoforado, ficcionada por um exotismo francês do século XVII, para um processo de filmagens na Lisboa moderna, com actores que macaqueiam os estados de alma (e os seus próprios problemas metafísicos e outros de relevância contemporânea) das personagens, revela-se de uma inutilidade confrangedora e encaixa num patético sonambulismo que pouco acrescenta seja ao que for. Uma actriz luso-francesa, como convém (Mónica Baldaque, em registo de zombie, como se quisesse citar Oliveira e o mundo oliveiriano se reduzisse àquele olhar oco para a câmara), chega à Albergaria da Senhora do Monte, visivelmente escolhida para iniciar um catálogo de miradouros sobre a cidade, debita sem convicção nem tom, de olhos esbugalhados, os mais inacreditáveis diálogos de que nos recordamos e prepara-se para rodar, sob a batuta de um realizador internacional (Eugène Green, ele próprio), uma versão congelada dos amores descabelados da religiosa do título.
Por aqui, não viria grande mal ao mundo, nem pelo facto de Lisboa não funcionar como o lugar histórico ideal, nem pelo travesti descontextualizado de um barroco de pacotilha, uma vez que o texto original se reveste de características obviamente mistificadoras. O caldo começa a entornar-se quando as ideias feitas de uma Lisboa turística, composta de luzinhas tremeluzentes e da acumulação de monumentos a granel (das ruínas do convento do Carmo à Torre de Belém, da Alfama das escadinhas de Santo Estêvão à ermida da Senhora do Monte) descamba para a fancaria de um imaginário possidónio de guia para deslumbrado visitante francês (ou de qualquer outra origem, tanto faz), deambulando sem Norte (nem Sul) por painéis de azulejos (por acaso quase todos do século XVIII), que servem de fundo a telediscos de Fados - o fado podia lá faltar nesta concepção de um Portugal folclórico - cantados por Camané e Aldina Duarte, o melhor do filme, embora com função decorativa.
Não contente com tal disparate acumulativo, "A Religiosa Portuguesa" não resiste a inscrever na ficção dentro da ficção (dentro da ficção) um Duque (ou é Conde?) de Viseu, suicidário, entregue a Diogo Dória (irónico ou a levar-se a sério?) que se diz originário de um romance russo (dá para acreditar?), pretexto para invocar os fantasmas do 25 de Abril (claro que o 25 de Abril não podia faltar), de olho em alvo e habitando um palácio, também ele fantasmático à luz de velas. Mas, se julgam que os amorosos romances reflectores da actriz-freira se ficam por aqui, desenganem-se, pois o melhor está para vir: envolve-se, como também é de cartilha, com o actor francês com quem contracena, feliz no casamento mas a precisar de estímulos sexuais, e descobre numa discoteca um jovem de impecável cachecol branco que toma pela reencarnação de D. Sebastião (claro que faltava o D. Sebastião!), "tornado heterossexual" por séculos de espera, voltando a encontrá-lo por acaso em Alfama, quando faz as "démarches" para adoptar o rapazinho órfão que encontrara num dos primeiros planos do filme. Este episódio proletário serve ainda para expor uma das maiores actrizes do cinema português, Beatriz Batarda, brilhante como sempre, numa rábula inconsequente, e para mostrar os azulejos da interior da casa, caricatura (haverá alguma coisa no filme que não funcione em registo de caricatura?) dos azulejos barrocos das capelas e das sequências fadistas, numa das quais desfila a equipa de produção, como convém à auto-reflexividade dominante.
Mas não é tudo: no interior da capela, passa as noites uma misteriosa freira (pobre Ana Moreira, outra das remissões para o cinema português que se pretende "homenagear"?), uma espécie de duplo da protagonista, com a qual ela troca mais alguns dos imperdíveis diálogos de recorte metafísico, não escapando nem sequer referências aos êxtases místicos de Santa Teresa de Ávila e às várias componentes do amor.
Para o final, fica o mais inacreditável dos planos do filme, aquele em que ondulam ao vento as bandeiras do Benfica e do Sporting e não resistimos a lembrar a frase feita, apropriada a um filme todo feito de clichés: "O vinho é que induca, o fado é que instrói e quem não é do Benfica (ou do Sporting, para o caso) não é bom chefe de família".
E fica-nos a dúvida ingente: trata-se de uma comédia voluntária, um irrisório, "chunga", quase insultuoso, olhar sobre a portugalidade, ou comédia involuntária, a força de tanto se querer homenagear o cinema português?
Ora, desta vez a montanha pariu um minúsculo rato: uma sequência descontrolada de bilhetes-postais ilustrados de Lisboa, sem tom nem som, presos a um fascínio aleatório da imagem, mas esvaziados de formas, jogados como estereótipos para cima da tela. A estratégia de um cinema auto-reflexivo, embora pareça acrescentar mais-valias, possui riscos graves, capazes de desencadear um perverso mecanismo de distanciamento destrutivo: a ideia de transpor a história da suposta freira de Beja, Sóror Mariana Alcoforado, ficcionada por um exotismo francês do século XVII, para um processo de filmagens na Lisboa moderna, com actores que macaqueiam os estados de alma (e os seus próprios problemas metafísicos e outros de relevância contemporânea) das personagens, revela-se de uma inutilidade confrangedora e encaixa num patético sonambulismo que pouco acrescenta seja ao que for. Uma actriz luso-francesa, como convém (Mónica Baldaque, em registo de zombie, como se quisesse citar Oliveira e o mundo oliveiriano se reduzisse àquele olhar oco para a câmara), chega à Albergaria da Senhora do Monte, visivelmente escolhida para iniciar um catálogo de miradouros sobre a cidade, debita sem convicção nem tom, de olhos esbugalhados, os mais inacreditáveis diálogos de que nos recordamos e prepara-se para rodar, sob a batuta de um realizador internacional (Eugène Green, ele próprio), uma versão congelada dos amores descabelados da religiosa do título.
Por aqui, não viria grande mal ao mundo, nem pelo facto de Lisboa não funcionar como o lugar histórico ideal, nem pelo travesti descontextualizado de um barroco de pacotilha, uma vez que o texto original se reveste de características obviamente mistificadoras. O caldo começa a entornar-se quando as ideias feitas de uma Lisboa turística, composta de luzinhas tremeluzentes e da acumulação de monumentos a granel (das ruínas do convento do Carmo à Torre de Belém, da Alfama das escadinhas de Santo Estêvão à ermida da Senhora do Monte) descamba para a fancaria de um imaginário possidónio de guia para deslumbrado visitante francês (ou de qualquer outra origem, tanto faz), deambulando sem Norte (nem Sul) por painéis de azulejos (por acaso quase todos do século XVIII), que servem de fundo a telediscos de Fados - o fado podia lá faltar nesta concepção de um Portugal folclórico - cantados por Camané e Aldina Duarte, o melhor do filme, embora com função decorativa.
Não contente com tal disparate acumulativo, "A Religiosa Portuguesa" não resiste a inscrever na ficção dentro da ficção (dentro da ficção) um Duque (ou é Conde?) de Viseu, suicidário, entregue a Diogo Dória (irónico ou a levar-se a sério?) que se diz originário de um romance russo (dá para acreditar?), pretexto para invocar os fantasmas do 25 de Abril (claro que o 25 de Abril não podia faltar), de olho em alvo e habitando um palácio, também ele fantasmático à luz de velas. Mas, se julgam que os amorosos romances reflectores da actriz-freira se ficam por aqui, desenganem-se, pois o melhor está para vir: envolve-se, como também é de cartilha, com o actor francês com quem contracena, feliz no casamento mas a precisar de estímulos sexuais, e descobre numa discoteca um jovem de impecável cachecol branco que toma pela reencarnação de D. Sebastião (claro que faltava o D. Sebastião!), "tornado heterossexual" por séculos de espera, voltando a encontrá-lo por acaso em Alfama, quando faz as "démarches" para adoptar o rapazinho órfão que encontrara num dos primeiros planos do filme. Este episódio proletário serve ainda para expor uma das maiores actrizes do cinema português, Beatriz Batarda, brilhante como sempre, numa rábula inconsequente, e para mostrar os azulejos da interior da casa, caricatura (haverá alguma coisa no filme que não funcione em registo de caricatura?) dos azulejos barrocos das capelas e das sequências fadistas, numa das quais desfila a equipa de produção, como convém à auto-reflexividade dominante.
Mas não é tudo: no interior da capela, passa as noites uma misteriosa freira (pobre Ana Moreira, outra das remissões para o cinema português que se pretende "homenagear"?), uma espécie de duplo da protagonista, com a qual ela troca mais alguns dos imperdíveis diálogos de recorte metafísico, não escapando nem sequer referências aos êxtases místicos de Santa Teresa de Ávila e às várias componentes do amor.
Para o final, fica o mais inacreditável dos planos do filme, aquele em que ondulam ao vento as bandeiras do Benfica e do Sporting e não resistimos a lembrar a frase feita, apropriada a um filme todo feito de clichés: "O vinho é que induca, o fado é que instrói e quem não é do Benfica (ou do Sporting, para o caso) não é bom chefe de família".
E fica-nos a dúvida ingente: trata-se de uma comédia voluntária, um irrisório, "chunga", quase insultuoso, olhar sobre a portugalidade, ou comédia involuntária, a força de tanto se querer homenagear o cinema português?
Por falar em bolas pretas: "Verão Danado", de Pedro Cabeleira. Uma versão de candonga do (pior) de Noé, Kechiche ou Larry Clark, com câmara e edição vale-tudo, procurando a sempre quimérica e cada mais mais insuportável "autenticidade", "genuinidade" e "afectividade" entre personagens. Que tenha sido celebrado como um "exemplo" do "novo cinema português" (com formas televisivas todas caducas e a tresandar a ranço) diz mais acerca do paternalismo e condescendência de quem vê (certo) cinema português do que sobre o filme. Ainda sobre este naturalismo aleatório e "indisciplinado": https://letterboxd.com/timeistheking/film/7th-heaven/
sexta-feira, 7 de junho de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
Dia D.
Then there follows a weird sequence which I have sub-titled "The Man With the Big-Boobed Girls." And I am not being facetious. This old guy lumbers around someplace, we don't know where, and behind him are a bunch of Norman Rockwell types, but all I can concentrate on are these big¬boobed girls who are tagging along. Then we find that we're in a cemetery, and a shot of a flag tells us France. Lots of crosses. He kneels, at a particular cross, weeps, some of the family run to him, the big-boobed ones hanging back.
quarta-feira, 5 de junho de 2019
As 226 melhores canções dos anos 90. (176)
Os méritos do "The Silence of The Lambs" residem, sobretudo, no mais elevadissimo quilate cómico. Além disso, é um filme que irrita o comuna do Rosenbaum, logo, mais um ponto a favor.
terça-feira, 4 de junho de 2019
segunda-feira, 3 de junho de 2019
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