terça-feira, 26 de dezembro de 2017

sábado, 23 de dezembro de 2017

Good Time, dos Safdie:

banda sonora das mais horrorosas dos últimos séculos

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uma câmara-Parkinson que só falta entrar pelas guelas dos actores

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"um dos melhores filmes do ano"

Limpando os olhos:






sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A sua imagem de marca era o tabaco.
Estava sempre no banco a fumar, desde o Mundial-78 até há uns anos cinco/seis anos.

 Então porquê?
Tive de parar de fumar e fui operado. Por mim, tudo bem. Os médicos é que sabem do meu pulmão, eu apenas sei de futebol.

 E tem sido suportável não fumar desde então?
Para nada. E digo-te mais: mentiram-me. Os médicos disseram-me que era fácil, que o mais difícil seriam os primeiros 30/40 dias. Mentira! O meu tempo de vida estendeu-se mas já não é tão agradável.

 E sentir o fumo dos outros?
Ahhh, isso é outra coisa. Uma vez, e já disse numa entrevista ou outra, estava num bar e uma pessoa conhecida pediu-me licença para ir fumar noutro lado, eu intercedi e disse-lhe que não, que fumasse ali ao meu lado, jaja.

 Rui Miguel Tovar, o homem que realiza as mais belas entrevistas neste país.

Uma época onde a mais profunda relativização de valores até já atinge territórios sagrados.

Arábia Saudita vai ter salas de cinema a partir de 2018

No entanto, a decisão está a gerar controvérsia, com a mais alta autoridade religiosa do país ta protestar de forma agressiva contra a medida. O mufti da Arábia Saudita defende que o cinema pode ser “fonte de depravação”, uma vez que “podem exibir filmes libertinos, obscenos, imorais e ateístas para mudar a nossa cultura”.

Que se segue? Estreia de filmes do Desplechin e do Dumont?

 

 

Inveja e ciúme. E Christi Haydon.

Ainda bem que já o tenho em meu poder. Mais tarde ou mais cedo, os millenials tratarão de destruir todo e qualquer vestígio material do brilhante "The Beguiled".














Campus-Wide E-mail Tells White Girls to Stop Wearing Hoop Earrings Because It’s Cultural Appropriation

Read more at: http://www.nationalreview.com/article/445611/campus-wide-email-tells-white-girls-stop-wearing-hoop-earrings-because-its-cultural
Espero, sinceramente, que esta excrementícia geração millennial continue na sua senda  de total asseptização cultural. Ainda dará mais gosto ridicularizá-la, humilhá-la e denegri-la.:)))
Podiam colocar o Boaventura de Sousa Santos a fazer crítica cinematográfica e o Rosenbaum a fazer crítica sociólogica que ninguém notaria a diferença.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Por otro lado, tuvimos la ayuda de un alumno de nuestro Conservatório, José Mazeda, que en este momento es alguien decisivo en la producción en Portugal, y contábamos en una buena medida con su conciencia como productor ejecutivo para ayudarnos, y ciertamente nos ayudó. Sólo así se explica que haya sido posible hacer una película como ésta, por el precio en que, hasta esta fase, se ha hecho.

1982

Siempre lo mismo. Para conseguir dinero, pasaron no sé cuántos años. Después, cuando me dieron el dinero, el productor estaba pegado a mí, quería hacer la película gratis –a mí no me daba nada. Bien, no fue exactamente así, fue más complicado, con más trampas. Por lo tanto, tenía que hacer una película simplemente por la ambición de hacerla, pero era totalmente diferente de la que yo quería hacer. Cuando me di cuenta de que apenas era un vehículo, decidí cortar. No me ofrecían las condiciones mínimas como para sacar adelante aquello, no se hizo.


2009

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

His way with people is to be very reserved or very entertaining, and he believes that his preference is to be reserved. Therefore, he likes the entertainment to be appreciated.

Labor Day Dinner, Alice Munro

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

How attractive, how delectable, the prospect of intimacy is, with the very person who will never grant it.

The Turkey Season, Alice Munro

terça-feira, 29 de agosto de 2017



(...) Some of them still trying to pay for the plots and not even started on the stones. (...)

The Ottawa Valley, Alice Munro

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Ganda Iago

Come, come, good wine is a good familiar creature, if it be well used. Exclaim no more against it.

Othello, Shakespeare

segunda-feira, 19 de junho de 2017

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Signature dish

Ingredientes:

-1 paisagem deslumbrante
-Aves (à escolha)
-2 chinesas
-Homossexualidade q.b.
-1 Santo (e religiosidade q.b.)
-Citações
-1 música de autor homossexual
-1.000.000 de agradecimentos

Preparação:


Comece a trabalhar a paisagem, pois ela servirá de base, e dedique-lhe algum tempo, mas não demasiado. Aos poucos, vá introduzindo os outros ingredientes. Comece pelas aves (evite o frango e o perú, mais canónicos, e aventure-se com outras espécies) e, logo de seguida, junte as chinesas, que darão um toque exótico ao prato. Deixe cozinhar 30 minutos. Comece agora a juntar a homossexualidade (quantidade a gosto) e a religiosidade, de preferência com adição e citação de um Santo. Vá citando, neste momento, e continue a citar também na altura de empratar – não descure a beleza do prato, os olhos também comem – e na altura de agradecer. Uma vez empratado, como cereja no topo do bolo, termine com música de autor homossexual. Dada a junção complexa de ingredientes, este é um prato rapidamente perecível. Não reserve, sirva assim que puder. Bom apetite!

O Último Magnate - III

Era ali que Stahr se sentava, às duas e meia e, novamente, às seis e meia para ver as cenas de filmes durante o dia. Havia muitas vezes uma tensão selvagem naquelas ocasiões - ele estava perante faits accomplis -, os resultados líquidos de meses gastos em compras de direitos, planificações, escrita e emendas de escrita, formação de elencos, construção de cenários, planos de luminotecnia, ensaios e filmagens - os frutos de intuições brilhantes ou de reuniões desesperadas, de letargia, conspirações e suor. Nesta altura as manobras tortuosas estavam realizadas e suspensas... e havia enfim relatórios da frente de batalha.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Último Magnate - II

Olhando para trás, quando o carro entrou numa curva da costa, viram, por detrás da estrutura indecisa da casa, o Sol a ficar avermelhado, e a ponta do terreno pareceu-lhes uma ilha amistosa, não sem promessas de horas excelentes num dia qualquer de um futuro não muito distante.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

O Último Magnate - I

Quanto a Jacques La Borwitz, vou poupar-lhes a sua descrição. Permitam-me apenas que lhes diga que era assistente de um produtor, que é uma espécie de comissário, e fiquemos por aqui. (...) Jacques La Borwitz tinha alguns pontos positivos, sem dúvida, mas também se encontram esses pontos nos protozoários submicroscópicos, ou num cão em busca de uma cadela ou de um osso.

na edição da Relógio d'Água

terça-feira, 13 de junho de 2017

"FLAGRANTE: E o senhor, estava de algum modo alcoolizado?

ANTENOR: Estava apenas alegre, excitado, feliz. Naquele estado em que a vida parece, por instantes, perfeita. A música, a noite lá fora. Eu ali com duas mulheres muito atraentes, o que me dava uma sensação de que a vida me permitia tudo. (...)"

in O Monstro, de Sérgio Sant'anna

domingo, 30 de abril de 2017

Vilhena returns.


Tightrope.





Susan Sarandon turned down the role of Beryl Thibodeaux, explaining to the Los Angeles Times in 1992: "The link between violence and sex was very strong. I met with Clint Eastwood and I said, 'Aren't you worried, especially you, who everybody thinks is like Man Personified, [that] when your character starts to do some of this stuff, that it's going to have a link between sex and violence and treating women badly?' And he said, 'I don't think that it's my job to worry about that, I'm an actor.' " 

Filme para boi dormir.


O Olivier Assayas é outro que em vez de andar a acartar baldes de cimento anda a fazer "descontruções de género", essas três palavrinhas que põem logo algumas vaginas ulttra-molhadas e alguns caralhos duríssimos. Na prática, são xaropadas sem rei nem roque, que de tanto "distanciamento" só podem formar belas paredes para observar durante duas horas. Personal Shopper é uma nulidade tanto como "filme de terror" (com efeitos especiais que já estavam datados no tempo de escola do Tobe Hooper) como "drama familiar"( com o recurso a efeitos especiais que já estavam datados no tempo de escola do Tobe Hooper). Este cinema peso-pluma (típico destes franceses "muito aplaudidos pela crítica") tem pelo menos um mérito: faz focar toda a atenção que consegue resistir para a Kristen Stewart, que aqui parece um feliz achado de miscasting. Anda por ali, meio autista, cagando-se para tudo o que a rodeia. É Kristen a ser Kristen, como já o era em Clouds of Sils Maria ou em Café Society, onde também já era das poucas qualildades desses filmes. Mas não desesperemos, pois há por aí um óptimo filme onde ela é uma entre várias outras maravilhas:




Tags: Vinho do Porto, Sol, praia, campo, seis milhões de euros por ano.

Após anunciar o fim da sua longa ligação ao Chelsea, John Terry poderá continuar a carreira no Estádio do Dragão. daqui

Excelente. Será pedir muito aos responsáveis do FCP para que o onze da próxima época seja este?: