sexta-feira, 27 de maio de 2016
O Bezerro de Ouro
Aguentei sensivelmente quarenta minutos do primeiro filme do "As Mil e uma Noites". Até ao momento em que o Gomes faz um travelling sobre uns enxumaços nas calças dos ministros e representantes da troika, simulando caralhos extra-large. Bravamente, aguentei o vómito de voz offs sobrepostas e em contramão das imagens (ainda há paciência para estes joguinhos pseudo- godardianos? foda-se...) de apicultores e trabalhadores de estaleiros, aguentei o Gomes a fugir da produção, o Pimentel e equipa atrás dele, o Gomes, o Pimentel e uma gaja enfiados na areia até ao pescoço (punheta ao Kitano), o Carloto Cotta a fazer de tradutor brasileiro dos tipos da Troika, uma série de vaquedo numa ilha qualquer, etc. E eu que até ia cheio de vontade para ver isto. Talvez volte a estas bandas daqui a uns vinte anos. Para já, apaguei os três filmes, libertando espaço para o que verdadeiramente interessa:
O mais surpreendente é ainda alguém ligar peido aos "Cahiers":)
Não deixa de ser curioso observar o que se passa com alguma critica, nacional, mas também internacional, em relação a certos realizadores e alguns filmes. O argumento de autoridade pesa tanto em determinadas cabeças que elas são capazes de todos os malabarismos para se chegarem à frente e acertar o passo com a modernidade. O que aconteceu recentemente com o cineasta holandês Paul Verhoeven é deliciosamente sintomático.
(...)
Terá sido este último filme, interpretado por Isabelle Huppert, que terá justificado uma reavaliação da sua obra por parte da critica francesa. Mas o facto de os “Cahiers du Cinéma” lhe terem dedicado um enorme dossier, e uma capa, provocou uma autêntica hecatombe crítica. Quem tinha dispersado bolas pretas por quase todos os filmes de Paul Verhoeven, apareceu agora do baraço ao pescoço, em acto de contrição, afirmando que afinal se havia enganado. Os argumentos dos “Cahiers”, sobretudo os que apreciavam certos filmes anteriormente menosprezados, valorizando-os como olhares irónicos, prevalecem agora.
(...)
Terá sido este último filme, interpretado por Isabelle Huppert, que terá justificado uma reavaliação da sua obra por parte da critica francesa. Mas o facto de os “Cahiers du Cinéma” lhe terem dedicado um enorme dossier, e uma capa, provocou uma autêntica hecatombe crítica. Quem tinha dispersado bolas pretas por quase todos os filmes de Paul Verhoeven, apareceu agora do baraço ao pescoço, em acto de contrição, afirmando que afinal se havia enganado. Os argumentos dos “Cahiers”, sobretudo os que apreciavam certos filmes anteriormente menosprezados, valorizando-os como olhares irónicos, prevalecem agora.
domingo, 22 de maio de 2016
Calma...
...ainda não se descobriu onde, o que é e o que há para além da Singularidade! É continuar a escavar, pessoal. Anteros e Pintos, não nos desiludam na procura da talvez maior descoberta científica da História.
ps: só mesmo treinadores de mulheres e os seus retardados minions é que poderão encontrar qualidade nesta miserável equipazinha do Braga. Fazem lembrar os Cahiers com o J.J. Abrams.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
35
Ser campeão com o Eliseu já não era novidade, mas ser campeão com o Eliseu e o Renato... Tenho que tirar o chapéu ao Rui Vitória, eu que muito o critiquei e disse não ter capacidade para estar ao leme, os meus parabéns. Para além do Jonas e do Lindelof, passa pela baliza grande parte do sucesso - não me lembro de haver dois guarda-redes tão bons. Um abraço, sincero, ao Jesus: mais uma grande época e, por mim, podes voltar sempre.
PS: Esqueci-me de dizer que queria dedicar este título ao Mitrovic, ao Wijnaldum, ao Hernandez, grandes jogadores da Championship.
sábado, 14 de maio de 2016
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Também para variar...
...um filme do "terror" recente que, embora tenha um substrato mais velho do que a minha falecida bisavó, não se compromete com cauções políticas, religiosas ou sexuais para ganhar ares de "legitimidade cultural". O milagre é ainda maior se se pensar que, apesar de todo o filme ser um "massacre" visual dos dispositivos das redes sociais, o que tem a dizer sobre as mesmas é zero. Assim é que gostamos. Pra este acho que não vai dar pra convocar o Bergman ou o Carpenter, amigos.
Unfriended, Levan Gabriadze.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Mais uma "obra-prima"...
...para juntar aos It Follows e Babadooks, entre outras "obras-primas" e demais trampa revisionista...
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Isto deve ser tão, mas tão medonho...
Michel Hazanavicius, director of The Artist, which, despite all the awards thrown at it in 2011, is a favorite punching bag among cinephiles, and The Search, which hardly anyone liked when it premiered in Cannes in 2014, as well as the two OSS 117 movies, which a lot of people actually will go to the mat for, is already in pre-production on Redoubtable, which’ll star Louis Garrel as Jean-Luc Godard and Stacy Martin as Anne Wiazemsky.
“Based on Wiazemsky’s autobiographical account Un an après,” the screenplay “kicks off with the 1967 shoot of La Chinoise,” reports Goodfellow, adding spin from Wild Bunch co-founder Vincent Maraval: “It’s an homage to Godard and the films he was making in 1968 at the same time as gently poking fun at some of their characteristics, such as the slogans etc. It’s not exactly a comedy but it will be lighted-hearted and affectionate in style.”
“Based on Wiazemsky’s autobiographical account Un an après,” the screenplay “kicks off with the 1967 shoot of La Chinoise,” reports Goodfellow, adding spin from Wild Bunch co-founder Vincent Maraval: “It’s an homage to Godard and the films he was making in 1968 at the same time as gently poking fun at some of their characteristics, such as the slogans etc. It’s not exactly a comedy but it will be lighted-hearted and affectionate in style.”
terça-feira, 3 de maio de 2016
É como se o Rocky tivesse ganho a uns seis Dragos. Na mesma noite.
Extra-FCP, já não ficava assim tão satisfeito futeboleiramente desde o esplêndido golo do Charisteas no dia 4 de Julho de 2004.
Subscrever:
Mensagens (Atom)