terça-feira, 13 de agosto de 2024

News on the March.

As taradices, gulodices, interesses diversos e até, pasme-se, uma ou outra referência ao mundo do cinema estão agora transplantadas para aqui. Quanto a este posio, estará de regresso quando o Noah Baumbach fizer um filme suportável por mais de dez frames.

domingo, 4 de agosto de 2024

Paris 2024: Natação, dia 8.

100 metros mariposa masculinos:

1º Kristof Milak (Hungria)
2º Josh Liendo (Canadá)
3º Ilya Kharun (Canadá)

Há três anos, Kristof venceu os 200 metros mariposa quase a dormir. Perdeu os 100 metros para o fenómeno Caeleb Dressel. Agora, perdeu os 200 metros mariposa para a raia Marchand (depois de estar á frente até aos últimos trinta metros) e venceu os 100 metros (estando fora do pódio na volta dos 50). Toda a vida é composta de mudança, como diria o camarada  José Mário Branco, mais um que, no além, se insurge contra a repugnante influência do mundo ocidental/capitalista na democrática e justa eleição do grande líder do povo, El Generalíssimo Nicolás Maduro.


200 metros estilos femininos:

1ª Summer McIntosh (Canadá)
2ª Kate Douglass (EUA)
3ª Kaylee McKeown (Austrália)

A melhor nadadora de bruços da atualidade; a melhor nadadora da atualidade; a melhor nadadora de costas da atualidade. Mas que belo pódio.


800 metros livres femininos:

1ª Katie Ledecky (EUA)
2ª Ariarne Titmus (Austrália)
3ª Paige Madden (EUA)

Catorze medalhas para Ledecky em Jogos Olímpicos. A maior de sempre na áugua, a co-maior de sempre nas Olimpíadas. 


4*100 metros estilos mistos:

1º EUA
2º China
3º Austrália

Aproveitemos um tempo em que as provas de natação ainda são desempenhadas por homens nascidos biologicamente homens e mulheres nascidas biologicamente mulheres.

sábado, 3 de agosto de 2024

Paris 2024: Natação, dia 7.

50 metros livres masculinos:

1º Cameron McEvoy (Austrália)
2º Benjamin Proud (Grã-Bretanha)
3º Florent Manaudou (França)

A queda de um toiro. O toiro tanto pode aludir á constituição física do Caeleb Dressel como pode descrever o modo como um toiro se comportaria numa prova de 50 metros livres em natação. O herói de Tóquio com as suas cinco medalhas de oiro e os seus records olímpicos e do mundo demonstra que no mundo da natação, e citando o saudoso Dr. Pimenta Machado, o que hoje é verdade, amanhã é mentira.


200 metros costas femininos:

1ª Kaylee McKeown (Austrália)
2ª Regan Smith (EUA)
3ª Kylie Masse (Canadá)

Imaginamos a Regan ganhar uma lotaria de 350 milhões de dólares e a ter uma vida de profunda felicidade até ao fim da sua longa vida (onde se inclui a descoberta e compra das nove horas do Greed). Por outro lado, fantasiamos a Kaylee perder tudo e acabar os seus dias como sem-abrigo debaixo de uma cinemateca qualquer, munida apenas de um pedaço de cartão e um pacote de leite da UCAL. Por qualquer acaso, em 2082, a Regan encontra a Kaylee na rua, e basta uma troca de olhares entre as duas mulheres para a Regan voltar a sentir o júbilo da sua existência desaparecer para todo o sempre. Isto enquanto a Kaylee come uma bolacha e com o dedo no ar diz, baixinho mas com muita zombaria: "ficaste sempre atrás de mim...ihihihi".


200 metros estilos masculinos:

1º Leon Marchand (França)
2º Duncan Scott (Grã-Bretanha)
3º Shun Wang (China)

Obviamente que só resta uma dúvida: foi tudo uma excecional aventura sem repetição, ou teremos Marchand por mais, pelo menos, dois jogos em forma sobrenatural para definitivamente ascender ao "pódio dos mais interessantes franceses de todos os tempos", atrás de Louis XIV e Napoleon, e, menos importante, tornar-se um dos cinco melhores nadadores de sempre?

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Paris 2024: Natação, dia 6.


200 metros mariposa femininos:

1ª Summer McIntosh (Canadá)
2ª Regan Smith (EUA)
3º Yufei Zhang (China)

A Regan Smith é, até ao momento, a eterna segunda atrás da Kaylee McKeown. Também passará a ser o mesmo atrás da Summer McIntosh? Não perca os próximos capítulos, porque nós, também não!


200 metros costas masculinos:

1º Hubert Kos (Hungria)
2º Apostolos Christou (Grécia)
3º Roman Mityukov (Suiça)

Foi uma prova que será lembrada durante muitos anos por...quem participou nela. Daqui a quatros anos os três marmanjos aí de cima serão substituídos por outros.


200 metros bruços femininos:

1ª Kate Douglass (EUA)
2ª Tatjana Smith (África do Sul)
3ª Tes Schouten (Países Baixos)

Deus Nosso Senhor, na sua eterna (e injusta, para mentes corroídas de inveja) benevolência decidiu presentear a Kate com um bonito sorriso, um belo corpo, uma enorme capacidade nos bruços, e ainda a espantosa tarefa de vencer a Tatjana e colocar esta também com um grande sorriso. Deus existe, prova númaro 568907643.


4*200 metros livres femininos:

1º Austrália
2º EUA
3º China

Os EUA, para voltarem a vencer esta prova, vão ter de recorrer a uma equipa de solhas (humm...assadas no forno) ou, numa alternativa menos provável de suceder, arranjar uma equipa onde todas as nadadoras tenham, pelo menos, 25% da capacidade da Katie Ledecky.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Paris 2024: Natação, dia 5.

100 metros livres femininos:

1ª Sarah Sjoestroem (Suécia)
2ª Torri Huske (EUA)
3ª Siobhan Bernadette Haughey (Hong Kong)

Ver a Sarah Sjoestroem a vencer esta prova (a nível de mundiais e de olimpíadas) ao fim de quinze anos de tentativas e de quase oiros equivale á Academia das Estatuetas Douradas ter galardoado uma (ou duas, ou três, ou quatro ou cinco) ao Chaplin pelo A King in New York.


200 metros mariposa masculinos:

1º Leon Marchand (França)
2º Kristof Milak (Hungria)
3º Ilya Kharun (Canadá)

O Milak passou de ser o rei absoluto dos 200 metros mariposa masculinos para passar a ser o rei incontestável dos 170 metros mariposa masculinos. Aquilo que sucedeu nos últimos trinta metros da prova de ontem está ao nível de certas práticas amorosas sem vaselina que recusamos mencionar neste blogo. 


1500 metros livres femininos:

1ª Katie Ledecky (EUA)
2ª Anastasiia Kirpichnikova (França)
3ª Isabel Gose (Alemanha)

O momento mais interessante da mais monótona prova em competição (o único interesse seria o de ver por quantos segundos a Katie venceria esta prova contra um bando de sardinhas) aconteceu quando a Katie terminou a prova e a realização teve de manter um plano geral e fixo durante vários segundos á espera que todas as restantes nadadoras chegassem ao fim. Mais concretamente quarenta e dois segundos e cinquenta e cinco centésimos. Um luxo de paciência e rigor (involuntário) a que já nem o próprio "cinema de autor" consegue almejar. Quase que ouvimos o estourar de cabeças na régie e em milhares de casas mundiais. 


200 metros bruços masculinos:

1º Leon Marchand (França)
2º Zac Stubblety-Cook (Austrália)
3º Caspar Corbeau (Países-Baixos)

Depois do esforço hercúleo para vencer os 200 metros mariposa nem duas horas antes, pensar-se-ia que o Leon teria dificuldades em levar o oiro nos 200 metros bruços, ainda por cima com o osso Zac para roer. Nada disso. A prova acabou quando os nadadores se atiraram á áugua. E assim, a 31 de Julho de 2024, Leon Marchand conseguiu uma das maiores sessões duplas da história do desporto. Assim como das 19:37 até ás 21:31 nós termos uma sessão amorosa com a Sidney Sweeney e das 21:31 ás 23:24 a aventura continuar com a Ludivigne Sagnier. 


100 metros livres masculinos:

1º Zhanle Pan (China)
2º Kyle Chalmers (Austrália)
3º David Popovici (Roménia)

O primeiro record do mundo acontece só ao fim do quinto dia e vai para a China. Um pesadelo.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Paris 2024: Natação, dia 4.

100 metros costas femininos:

1ª Kaylee McKeown (Austrália)
2ª Regan Smith (EUA)
3ª Katharine Berkoff (EUA)

Um pódio tão previsível quanto as nobres e metódicas tarefas quotidianas de um limpador de retretes no Palácio de Buckingham.


800 metros livres masculinos:

1º Daniel Wiffen (República da Irlanda)
2º Bobby Finke (EUA)
3º Gregorio Paltrinieri (Itália)

Um pódio que se assemelha a uma publicidade de incentivo aos sentimentos inclusivos e "respeitadores das diferenças alheias" no grande bairro de Brooklyn.


4*200 metros livres masculinos:

1º Grã-Bretanha
2º EUA
3º Austrália

Apreciamos aquelas ocasiões em que a potência colonizadora revela a sua natural superioridade sobre os submissos povos nativos.

terça-feira, 30 de julho de 2024

Paris 2024: Natação, dia 3.

400 metros estilos femininos:

1ª Summer McIntosh (Canadá)
2ª Katie Grimes (EUA)
3ª Emma Weyant (EUA)

Uma canadiana á frente de duas norte-americanas. Com dedicatória especial ao South Park.


200 metros livres masculinos:

1º David Popovici (Roménia)
2º Matthew Richards (Grã-Bretanha)
3º Luke Hobson (EUA)

O David sabe duas cousas: 1) ao contrário da sua compatriota Nadia Comaneci, pode sair da Roménia quando mais lhe apetecer, e 2) não é obrigatório que as suas viagens sejam apenas a Cuba e á Rússia.


100 metros costas masculinos:

1º Thomas Ceccon (Itália)
2º Jiayu Xu (China)
3º Ryan Murphy (EUA)

Nos tempos pré-internet e pré-telemóveis, uma certeza: estaríamos três meses (Junho a Setembro) sem saber absolutamente nada sobre 98% dos colegas da escola. O Ryan Murphy, em tempos de enxurrada de telemóveis e alagamentos de Internet, é como esses amiguinhos e amiguinhas de antanho, com a substituição de três meses por quatro anos; "Olha o Ryan! Atão?".


100 metros bruços femininos:

1ª Tatjana Smith (África do Sul)
2ª Qianting Tang (China)
3ª Mona Mc Sharry (República da Irlanda)

A grande dúvida desta final: a Tatjana, ao fim dos 100 metros, desaguaria num pranto por vencer a prova ou por não vencer a prova? A quatro segundos do fim parecia que seria a segunda hipótese, mas as lágrimas de um oiro sabem munto melhor (sobretudo na carteira) e ela deslizou- literalmente- para a vitória.


200 metros livres femininos:

1ª Mollie O' Callaghan (Austrália)
2ª Ariarne Titmus (Austrália)
3ª Siobhan Bernadette Haughey (Hong Kong)

Ver a Ariarne a não ganhar uma prova é como ver a Setsuko Hara a chorar: uma pessoa não acredita no que está a ver, mas é realmente o que está a acontecer.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Paris 2024: Natação, dia 2.

400 metros estilos masculinos:

1º Leon Marchand (França)
2º Tomoyuki Matsushita (Japão)
3º Carson Foster (EUA)

Num filme dos ZAZ, a partir dos duzentos metros o Matsushita, o Foster e os restantes cinco nadadores sacariam de binóculos em plena água para verificar onde se tinha metido o Marchand.


100 metros mariposa femininos:

1ª Torri Huske (EUA)
2ª Gretchen Walsh (EUA)
3ª  Yufei Zhang (China)

A Gretchen não ter vencido esta prova, onde partia como super favorita, equivale a ir aos Pastéis de Belém e ser servido em menos de quatro horas.


100 metros bruços masculinos:

1º Nicolo Martinenghi (Itália)
2º Adam Peaty (Grã-Bretanha)
3º Nic Fink (EUA)

Tivemos de ir ao comando da Meo e teclar no rewind (preferimos "rebobinar") para voltar a ver a prova; queríamos ter a certeza de que o Adam Peaty não tinha mesmo levado o ouro. Acompanhamo-lo desde os Jogos de Helsínquia, 1952, e não estávamos mesmo nada á espera deste desfecho.

domingo, 28 de julho de 2024

Paris 2024: Natação, dia 1.

400 metros livres masculinos:

1º Lukas Maertens (Alemanha)
2º Elijah Winnington (Austrália)
3º Woomin Kim (Coreia do Sul)

Há já bastante tempo que não víamos um alemão a triunfar tão calmamente em terras francesas.


400 metros livres femininos:

1ª  Ariarne Titmus (Austrália)
2ª Summer McIntosh (Canadá)
3ª Katie Ledecky (EUA)

Ter a Ariarne, a Summer e a Katie no mesmo pódio é como ter numa mesma mesa de um bar em Hollywood, circa 1971, o Ford, o Spielberg e o Griffith. Mesmo com este último morto há vinte e três anos.


4*100 metros livres femininos:

1º Austrália
2º EUA
3º China

Há pessoas que acreditam que um dia a Austrália não irá vencer esta prova. São as mesmas que acham que a reforma agrária tem futuro no Alentejo ou que o Napalm um dia estará com os lábios a menos de quatro milímetros de um mamilo da Diana Chaves.


4*100 metros livres masculinos:

1º EUA
2º Austrália
3º Itália

Repetir a frase acima, substituindo Austrália por EUA, "a reforma agrária tem futuro no Alentejo" por "o controle de armas no território norte-americano será muito efetivo antes de 2135" e "Diana Chaves" por "Jessica Alba".

terça-feira, 16 de julho de 2024

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Euro 2024 (Meias-Finais. Jogos 1 & 2).

Espanha vence 2-1 a França e atinge a final de um Campeonato da Europa pela 5ª vez. Pode vencer pela 4ª vez, o que a tornaria a recordista de vitórias na competição. Pode não, tem de vencer.

A Holanda perdeu 2-1 e está fora da sua segunda final num Campeonato da Europa.

domingo, 7 de julho de 2024

Euro 2024 (Quartos-de-Final. Jogos 3 & 4) + Uruguai vs Brasil para a Copa América.

A Suiça foi eliminada do Euro 2024 nos quartos-de-final.


Entre 4 de Julho de 1665 e 31 de Julho de 1667 foi disputada a segunda das guerras anglo-holandesas, onde as armadas inglesas e holandesas disputavam nos mares a supremacia nas rotas de comércio mundial. A ajudarem os ingleses estava o bispado de Munster, e a auxiliar os neerlandeses pontificavam o Reino da Dinamarca e o Reino de França. O almirante Michiel de Ruyter comandou a marinha laranja, e os vilões eram liderados por Jaime, Duque de Iorque, futuro Rei Jaime II. O resultado final foi uma vitória retumbante da humanidade, perdão, dos holandeses, com a frota inglesa a ser devastada nas próprias áuguas do Rio Tamisa; uma espécie de 0-5 em Wembley. A 10 de Julho de 2024, trezentos e cinquenta e sete anos depois desse glorioso desfecho, será disputada, em Dortmund, na Alemanha, nova batalha entre as duas nações, onde o destino do mundo- futebolístico- estará em cheque. Não serão precisas bolas de canhão, pólvora e espadachins; bastará replicar, na medida do possível, uma outra luta, também em solo germânico, travada há trinta e seis anos. As mulheres, de xaile na cabeça e saias debruadas a fios de oiro, já se encontram na praia nas suas intermináveis rezas e súplicas.


Uruguai-Brasil, quadro a óleo da autoria de Hyeronymus Bosch.

sábado, 6 de julho de 2024

Euro 2024 (Quartos-de-Final. Jogos 1 & 2).


1966. 1972. 1974. 1976. 1980. 1982. 1986. 1990. 1996. 2002. 2008. 2014. A Diane Lane tinha, respetivamente, um ano de idade, sete anos de idade, nove anos de idade, onze anos de idade, quinze anos de idade, dezassete anos de idade, vinte e um anos de idade, vinte e cinco anos de idade, trinta e um anos de idade, trinta e sete anos de idade, quarenta e três anos de idade e quarenta e nove anos de idade. Mas não é exatamente essa a razão dessas datas estarem aí escarrapachadas, por mais nobre que ela seja; elas representam as finais de grandes competições internacionais de seleções (europeus e mundiais, nada de ligas das nações) a que a Alemanha (ou a RFA, também conhecida como "aquela Alemanha com água canalizada e esgotos") chegou nos últimos cinquenta e oito anos. Doze finais, o que certamente deverá ser record a nível europeu. Outra cousa que se constata: o máximo de espera entre finais era de seis anos, por melhor ou pior que fossem os ciclos de forma da equipa germânica. Portanto, se os alemães entrassem numa competição após seis anos sem finais, o mundo todo resignar-se-ia e mesmo antes da festarola questionaria, abanando a cabeça, "quem será o outro finalista?". Mas eis que chegamos a 2024 e os teutónicos estão há uma dezena de anos sem ir a uma final, e, pior, com participações muito medíocres nos certames internacionais desde o Euro 2016. Mas agora irá ser diferente! O Euro 2024 será jogado em sagrado solo germânico. Os adversários serão espezinhados (nem por isso), vergados (ainda menos) e nada poderá impedir a glória, nem mesmo a Armada Espanhola, nos quartos-de-final. Negelsmann, o timoneiro alemão, está tão confiante que deixa no banco Florian Wirtz, um dos seus arietes, e no seu lugar coloca uma múmia futebolística intitulada Leroy Sané. Doze anos sem finais. No mínimo.


Quando Portugal e França se preparavam para iniciar a roleta dos pénaltes, eis o cenário para um futuro recente: ás meias-finais do Euro 2024 chegaria uma equipa que a) não marcava um golo há trezentos e trinta minutos ou b) tinha duas vitórias, ambas através de autogolos. Durante sessenta minutos, assistiu-se a um pacto de não agressão reminiscente de um tratado de paz assinado nas catacumbas de Notre-Dame em 1312. Até que na restante meia-hora tanto Portugal como a França tiveram oportunidades para marcar. No prolongamento, há uma oportunidade soberana para a seleção portuguesa se adiantar no marcador, o que nos leva a importantes questões filosóficas/comerciais, tais como: o que é "estar vivo"? Pode uma pessoa estar morta (desportivamente, no mínimo) e ainda assim não só projetar-se mentalmente para uma grande competição, e, ainda mais impressionante, englobar o mundo inteiro nessa projeção? A falta de vergonha é um entrave a uma merecida reforma futebolística? Ninguém mostrou ao cadáver em (pouco movimento) o combate do Apollo com o Drago? Quem é o maligno feiticeiro que está por detrás da imposição do moribundo na seleção portuguesa? Ainda vamos ser mais amaldiçoados no Mundial de 2026? Porque é que ninguém me disse que há uma série chamada "O Clube" onde a Sofia Arruda e a Julia Palha aparecem lindíssimas e sensuais de lingerie? Que a Espanha vença o Euro, para bem do estado do futebol.